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Mostrando postagens de 2016

Músicas do segundo semestre de 2016 parte 3

Músicas do segundo semestre de 2016 parte 3 Drone Bomb Me, álbum Hopelessness, Anhoni Antony Hegarty vem com um album solo que se tem algumas falhas, beira a perfeição. Nessa canção, ela relata o caso de uma garota afegã que viu a família inteira morrer por causa de um drone. Traz sintetizadores combinando com batidas eletrônicas em um frenético desabafo das desilusões dessa menina. Blow me from the side of the mountain Blow my head off Explode my crystal guts Lay my purple on the grass I have a glint in my eye I think I want to die I want to die I want to be the apple of your eye So drone bomb me (Drone bomb me) Ela desabafa-se sobre o fato que o drone veio e destruiu as suas espectativas e os seus sonhos de cristal. Blow my head off Explode my crystal guts My blood, my blood (Choose me) My blood (Choose me) Choose me tonight Choose me Let me be the one The one that you choose tonight Choose me Tonight Tonight Em outra parte, a garota relata que precisa de amor. E sangra pelo so

As musicas do segundo semestre de 2016 parte 2

As musicas do segundo semestre de 2016 parte 2 Todo no es casualidad, India Martinez, álbum Te cuento um secreto A cantora da Andalucía retorna com um álbum em que ela se desnuda, e um dos maiores destaques é essa canção, que teve duas versões, mas a que me interessou foi a versão radio. A canção é sobre alguém que acorda sozinha após ter tido uma noite de amor, e que suplica para que a pessoa amada volte, mas sem se mostrar assim tão frágil, como fica claro no seguinte trecho: “No soy tan perfecta como tu esperabas/ pero esta vez prefiero equivocarme sola.” Mas ao mesmo tempo ela se mostra mais afável e fragil como s epode ver no trecho a seguir: “és que no soy de piedra/ soy um huracan de pasion/ no soy uns estatua/ em uma urna de cristal” A canção tem sintetizadores e batidas eletrônicas em sua versão radio. Nota: 85 A-Yo Lady Gaga álbum Joanne Esse é o trabalho mais introspectivo da esfuziante cantora pop. Ao contrario de Taylor Swift, que saiu do seu “discreto” country e se

As musicas do segundo semestre de 2016 parte 1

Varanda Suspensa, Céu, álbum Tropix Canção recheada de leves batidas de sintetizadores, a cantora fala de uma paisagem tropical com carinho e tesão, mais precisamente o litoral norte de São Paulo, onde se tem a visão de ilha bela (grafada assim mesmo, saindo da Ilhabela para uma ilha que é bela), a canção se compõe de uma ode ao carpe diem, um convite para que aproveitemos o dia de hoje, relaxemos e esqueçamos os problemas do dia a dia, nessa paisagem única e magnífica. Foi o primeiro single desse belo álbum aclamadíssimo pela crítica especializada. Nota: 80 Carmesí, Vicente Garcia, álbum A La Mar Canção tropical do cantor portoriquenho, em ritmo de bolero, em que ele relata um encontro com a amada em um local paradisíaco e tropical. A canção tem instrumentos como viola, bateria, atabaques e uma letra que nos transporta a um local bem tropical e bem diferente da realidade cinzenta que muitos de nos temos vivido. Trata-se de uma canção que nos teletransporta a uma ilha parada no azul

Bon Iver, 22 a Million

Bon Iver, 22 a Million Justin Vermont está de volta com esse maravilhoso em que ele disse que estaria abandonando o mundo da musica de maneira quase que definitiva. Felizmente isso não ocorreu e ele saiu um pouco do folk, mas ao contrario dos Mumford e Sons, pode aproveitar melhor o fato de entrar de cabeça na musica eletrônica. Esse álbum é estranhamente experimental. Tratam-se de canções que lutam entre si e depois seguem cada uma o seu caminho, dando ao álbum uma direção absolutamente incrível.E está bem distante de For Emma Forever Ago. Que era escandalosamente folk. E mostra que Vernon perdeu o interesse em coisas já estabelecidas e quer mergulhar no desconhecido. E as canções tem essa características etéreas, que fazem Vernont o artista vivo preferido de Kanye West.715 - CRΣΣKS tem um Jam a capela, e o restante do álbum mostra em que fontes Vermont foi beber: Neil Young e Dylan. 33 GOD é sem duvida a melhor canção do álbum. E Vermont prefere não usar refrões em suas cançõe

Hopelessness, Anhoni

Hopelessness, Anhoni Esse álbum traz eletropop, synthpop e experimental em seu corpo, e trata de um trabalho solo de Anhoni, antes conhecida como Antony Hergarty, vocalista da banda Antony and the Jonhsons. Ela é uma cantora britânica compõe, e reside nos EUA desde a adolescência. Ela é transgenero e se tornou a primeira pessoa dessa qualidade a ser indicada ao Oscar. Seu primeiro trabalho é marcadamente político, auto-reflexivo, irônico e pessimista. Bem ela escancarada. Ela se mostra raivosa nas letras, e enfrenta as questões sociais de frente e de peito aberto. Apesar de eletrônico, ele ainda parece com o que ela fazia na banda.Mesma melancolia, mesmos arranjos de corda, sendo belo e assustador. Drone Bomb Me decreta o tom para o resto do álbum. Trata da perspectiva de uma jovem afegã cuja família foi morta em sua aldeia. E tem um refrão fortemente apoiado nos sintetizadores, o que traz a sua dramaticidade. 4 degrees fala sobre o aquecimento global que assola a todos. O drama ger

Ilevitable, iLe

Ilevitable, iLe Ileana Cabra era do Calle 13, o maior grupo de reggeaton da modernidade, vencedores de mais de dez estatuetas do Grammy Latino. Ela fez por uns três álbuns os backing vocals, conhecida como PG-13, mas como toda artista talentosa, resolve seguir carreira solo com esse álbum que mistura bolero com alternativo, e com a pungencia de letras de desabafo que contou até com feature do famoso e saudoso cantor de bolero Cheo Feliciano. Nesse álbum estão unidos boleros e mid times, e isso a transformou em uma bela interprete da old school. Ela começou com o Calle 13 aos 16, o que leva a significar que ela já tenha uma boa bagagem artística. E ela escrevia também algumas daquelas canções performadas pelo Calle 13. Mas saiu da sombra de Rene Perez e de Eduardo Cabra e decidiu lançar uma dúzia de canções escritas por ela, mas o álbum é familiar, tendo participação do pai de iLe, do irmão Eduardo, um puta produtor, e de Rene. E leva influencias de Porto Rico para o mundo. Aos 27

Here, Alicia Keys

Here, Alicia Keys Alicia já fez misérias em seu album de estreia, de 2001, mas esse ano ela resolve se livrar dos padrões de beleza impostos pela sociedade, prova disso é a foto que ilustra a capa do trabalho, em que ela aparece com um lindo cabelo afro esvoçante. Esse álbum vem a substituir Girl on Fire, que foi um de seus álbuns mais comerciais lançados. Ela dá adeus ao mainstream e foca em algo que vem dando bem certo, o conceitual. Tem uma pegada mais urbana e totalmente apegado ao R&B, e traz um time de colaboradores: Pharrell Williams, Emeli Sendé, Mark Baston, para o seu desenvolvimento. Se ambienta em NY, e traz a criminalidade, a violência em todas as suas formas o feminismo e a religião. Após o interlúdio, há o começo com a incrível The Gospel, que tem uma letra poderosa e uma melodia das maravilhosas, com piano, vocais poderosos, e um coral que a acompanha. Kill your mama: letra que exalta a ambição e o poder, e tem simplicidade, mas mostra a que veio. Girl

A seat at the Table, Solange

A seat at the Table, Solange Enquanto Beyoncé embarcou em um caminho sem volta para o pop, sua irmã caçula, Solange prefere se aventurar em um soul e r&b mais próximo da realidade da musica negra norte americana. Ela chega com esse álbum, A seat at the Table, que mostra o seu amadurecimento como artista desde a concepção do EP bem mais pop que esse novo trabalho. Trata-se de um trabalho que amalga funk, r&b, soul e neo soul. Coisa que Lauryn Hill já fez antes e ela, a Knowles se aproxima muuuuito. É o seu primeiro álbum em oito anos, que mostra a que veio. Trata-se de um trabalho fortemente inspirado em pessoas do naipe de Prince e de Erikah Badu. A capa até sugere um repertório mais obscuro, mas as canções são solares, como a ótima Losing You. E Solange apela para o soul psicodélico em seu novo trabalho de estúdio. E traz também os pais, Mathew Knowles e Tina Lawson, nessa luta contra a discrimonação racial norte americana. O álbum tem 21 faixas, e reflete as avent

Blues and Lonesome, The Rolling Stones

Blues and Lonesome, The Rolling Stones Trata-se do primeiro trabalho da grande banda britânica só de covers e que eles retornam fortemente às origens. E é um registro do quanto eles ainda tocam bem o blues. Esse álbum vem após dez anos de falta de trabalhos inéditos. E coroa os RS como uma banda gigantesca. E o álbum foi gravado em apenas três dias. A voz de Mick Jagger está em sua melhor forma, assim como a forma como ele toca sua gaita.E as musicas tem a personalidade dos RS, não são meras covers. Nem álbum de tributo: é um álbum dos Rolling Stones. Just your fool, a faixa de abertura, de Buddy Johnson em que Jagger se joga no escuro como gaitista, ata sua ponta á faixa derradeira I Can’t quit you Baby, de William Dixon, em que outro bluseiro de plantão participa, Eric Clapton, e a escolha centra-se em perolas de Chicago dos anos 40 e 50, como por exemplo Hollin Wolf, Buddy Guy e etc. Essa viagem no tempo fez muito bem aos Stones, sem duvida

Human Ceremony, Sunflower Beans

Pra ser bem sincero, eles não estão fazendo nada de novo. Mas mesmo assim, pode se dizer que a banda surgida no inicio dessa década no Brooklin, NY, tem a possibilidade de deixar a sua marca na musica pop atual. Segundo resenha do Pitchork, esse álbum seria em sua integralidade testar nossas diferentes personalidades para finalmente chegar á conclusão de quem somos de verdade. Peraí, isso quem faz são os adolescentes. Esse álbum seria então a perfeita tradução do ser um adolescente. Essa banda é composta pela baixista e vocalista Julia Cumming, o guitarrista e cantor Nick Kivlen e o baterista Jacob Faber, todos adolescentes no processo de gravação das 11 faixas. Há momentos de rock psicodélico, metal, e uma plêiade de sons de guitarras passando por The Cure, Sonic Youth e Lush. E ainda segundo a banda, Smashing Pumpkins. Creation Myth traz para o ouvinte Black Sabbath. Ainda há muito o que trabalhar nessa sonoridade, eles definirem para qual direção querem seguir, entre tantas i

Stranger to Stranger, Paul Simon

Stranger to Stranger, Paul Simon Um dos maiores nomes do folk está de volta com um trabalho interessante e apreciável. Fez dupla com Art Garfunkel o passado e álbuns memoráveis. E agora volta à baila com um trabalho de rara beleza e muita qualidade. Trata-se de um álbum caótico. Porque usa imagens de lugares assim, como insônia, hospitais, o paraíso e a vida aos a morte. Amor, lobo, Deus. Seria um álbum que trabalha com figuras que remetem ao mítico. Na boa Cool Papa Bell, resenhada pela Rolling Stone como uma das canções de 2016, ele usa a palavra Mothefucker com muita destreza. Ah nesse álbum, é claro, o suave folk da época de sua parceria com Garfunkel. Como não seria possível fugir desse passado glorioso. There Goes Rhymin’ Simon traz em seu bojo o gospel, afropop de Graceland, o samba em Rhytmin of the Saints... The werewolf nos narra a historia de um cara cuja mulher o matou com um talher que se usa para comer sushi... Wristband traz referencias a um período bélico, Insonia

Skeleton Tree, Nick Cave and the Bad Seeds

Skeleton Tree, Nick Cave and the Bad Seeds Perder um filho não é fácil. Segundo um escritor famoso, trata-se de uma dor inonimada. Mas Nick Cave soube transformar essa dor em art rock. E das mais apreciáveis. Com pitada de musica eletrônica e de sonoridade alternativa, o álbum é muito soturno e se trata de um atestado de luto de rara beleza. Trata-se de um trabalho sobre dor, arrependimento e fé, mas emoldurada pela perda do filho, um dos gêmeos de Cave que caiu de um penhasco no interior da Inglaterra no ano passado. Jesus Alone é a canção que mais traduz esse atual momento de Nick, com os versos: “você caiu do céu, estatelou-se contra um campo, perto do rio Adur.” Mais evidente que isso não há. Como ele declara em um documentário chamado One More Time with Feeling: “o show deve de continuar.” Ele deve de se reerguer. Não pode se entregar. Trata-se de um trabalho em que o espelho da dor deve de ser reconfortante, e essa experiência deve de ser vivida (e compartilhada) com os ouvin

My Woman, Angel Olsen

My Woman, Angel Olsen Cantora de 29 anos do Missouri, surgiu em 2014 com o aclamado álbum Burn Your Fire for no Witness, que foi bem agraciado com criticas positivas. E agora retorna á baila com My Woman, que se trata de um trabalho onde o dream pop que lembra cantoras como Likki Li e Lana del Rey, pois traz uma sonoridade alternativa e uma voz etérea. “Eu vou me apaixonar por você um dia desses/ Eu vou me apaixonar e fugir.” Emoldurada por sintetizadores e ambientações eletrônicas e ao mesmo tempo etéreas. Intern se trata de um belo distanciamento das canções de seus álbuns anteriores. Lembrando que esse é o seu terceiro trabalho no estúdio. A presença de temas eletrônicos e guitarras afiadas a traz como protagonista de uma tentativa de se destacar em um outro mundo que habitava em seus trabalhos anteriores, isso evidenciado em canções como Intern e Shut Up Kiss me, essa ultima mais pop e radiofônica . Essa cantora também bebeu na fonte de cantoras como PJ Harvey e Fiona Apple, i

Te cuento un secreto, Índia Martinez

Lançado em 21 de outubro, a cantora espanhola India Martinez volta com um trabalho instigante e que traz em seu corpo canções bem interessantes, que traz por exemplo a canção Gris, que conta com a participação do cantor Prince Royce nos vocais. Traz a produção de David Santisteban e Ricky Rivera. E segundo a cantora, ela queria cantar sobre coisas que emocionassem, e participou dos arranjos, das letras e das melodias, para defender as musicas como nunca. O álbum traz como destaque Todo no es Casualidad, que traz uma versão bem pop de uma canção introspectiva e de sentimentos. Trata-se de seu sétimo trabalho de estúdio. O álbum abre com a canção La Ultima Vez, que traz em seus arranjos um que de musica eletrônica. Angel tem melodia introduzida por piano e chama a atenção pela pungência da canção. Aguasanta tem uma melodia mais alegre e que bota a gente para dançar. A faixa seguinte, te cuento um secreto, a voz dela se torna mais aspirada “regala um silencio para dos/pero regal

Day Breaks, Norah Jones

Day Breaks, Norah Jones Ela resolve retornar ás suas raízes jazz que a catapultaram para o sucesso com o lindo e introspectivo Come away with me. E esse Day Breaks traz uma característica bem interessante: é o primeiro álbum produzido exclusivamente por Jones. Burn abre o álbum e mostra o caminho adotado por Norah nessa nova empreitada: ela escolheu uma vertente mais refinada, e traz pouca letra e maior uso de instrumentos; Tragedy é mais pop mas o jazz ainda está presente. Flipside divaga sobre a liberdade de um sentimento, com um certo ar gospel. It’s wonderful time for love parece anos 1950, e tem covers também, Don’t be Denied, gravada por Neil Young para o album Times Fades Away, com um forte tom pessoal de Norah. Peace do pianista Horace Silver, criador do hard bop, é mais tributo. Carry On é um single com personalidade e Fleurette Afriaine encerra o álbum em grande estilo, canção do grande Duke Elligton. O álbum tem canções e arranjos muito pessoais e bonito, e mostra um

Blonde, Frank Ocean

Blonde, Frank Ocean Frank Ocean volta nesse 2016 com um trabalho solo de encher os olhos longos quatro anos anos após Channel Orange, que consta na versão atualizada dos 1001 discos para se ouvir antes de morrer, Blonde, um álbum cheio de nuances eletrônicas ( teve a participação do Jonny Greenwood, um certo Radiohead) e com letras de cunho introspectivo. O álbum tem elementos do R&B e do hip-hop, e foi lançado pelo selo independente do cantor, junto com o álbum visual Endless, (coletânia de sobras, versões e faixas produzidas pó outros artistas) e não foi indicado ao Grammy apesar do lançamento em 20 de agosto (portanto, antes da data de corte do premio musical) por própria escolha do artista que coniventemente com a sua gravadora, não inscreveu o trabalho para apreciação da Academia. Seus colaboradores: gente do naipe de Jamie XX, Rostam Batmangjli na produção da ótima e delicada Ivy ( escolhida pela Rolling Stone uma das musicas que traduziram 2016) Kendrick Lamar de for

George Michael, ícone do pop se vai no dia de Natal

George Michael, ícone do pop se vai no dia de Natal Seu passamento ainda não teve as causas esclarecidas. O cantor e compositor nos deixa aos 53 anos com uma carreira profícua e muito bem sucedida, com mais de 100 milhões de copias vendidas entre sua empreitada com a banda Wham, junto a Andrew Ridgley e seus trabalhos solos. Segundo a imprensa, sua morte se deu tranquilamente entre os festejos natalinos. Mas é certo que vinha tendo problemas de saúde há bastante tempo, tendo inclusive padecido com uma pneumonia que segundo o próprio quase lhe tirou a vida. Ele se chamava Geogios Kyriacos Panayiotou e tinha origem grega, seus parentes vindos de Chipre, mas nascera no norte de Londres. Em seu tempo na Wham lançou os sucessos Wake me Before you go go, I’m your man, e Freedom, e Careless Whisper, lançada em 1984, foi considerada um dos maiores hits do pop na época. Sua carreira solo desponta em 1987, ano de lançamento de Faith. Vendidas mais de 25 milhões de copias, ganha o álbum do ano

Morre Rick Parfitt,guitarrista da banda Status Quo

Morre Rick Parfitt, da banda Status Quo Ele faleceu aos 68 anos no sábado, 24 de dezembro, vítima de uma infeccção. A banda é conhecida pela música In the army now. Segundo consta, ele foi hospitalizado em um hospital de Marbella, na Espanha, na quinta feira, após complicações decorrentes de uma lesão no ombro, mas também teve vários problemas de saúde no passado, e pensava em lançar uma carreira solo, com álbum a ser lançado em agosto de 2017. O grupo teve como sucessos Rockin all over the world, Caroline, e a própria In the Army now , e conseguiu vender mais de 100 milhões de discos. Seu nome inicial era Spectres mais logo transmudou para Status quo. Parkiff nasceu em Surrey em 12 de outubro de 1948, e seu pai era um vendedor de seguros, que tinha problemas com o álcool, e sua mãe era quituteira. Começou a tocar guitarra aos 11 anos. Começa a cantar com o The Feathers em pubs em Londres. Após isso, se junta a Jean e Gloria Harrison, como um ato duplo The Harrison Twins, e após T

A La Mar, Vicente Garcia

A La Mar Vicente Garcia Vicente Garcia é quase desconhecido aqui no Brasil. Com aquele seu aspecto físico de cantor de reggae, na verdade ele mexe com muitos ritmos caribenhos, entre eles a bachata. Ele fez uma participação no premiado álbum da banda colombiana de pop Monsieur Periné, com a canção Nuestra Cancion, e está as voltas com a divulgação do seu álbum autoral, que gerou singles como Te Soné. Tratam-se de canções emolduradas pelos ritmos caribenhos que trazem em seu corpo letras reflexivas de um poeta que se desabafa diante das dificuldades de sua vida, e sua arte traz uma pintura do artista dominicano Nadal Walcott, nascido na republica dominicana pertencente a Cocolos, que por sua vez descendem de escravos africanos das ilhas caribenhas. Se trata de um álbum que retrata a cultura folclórica afro das Antilhas. Traz em seu corpo a interessante canção Carmesí, que retrata a convivência de casal, e traz arranjos de bachata. O álbum traz também a produção de Eduardo Cabra, o

Princesa, Carne Doce

Princesa Carne Doce A banda de Goiás volta com um trabalho encantador que mostra-se com músicas mais confessionais e com um trabalho vocal de sua cantora mais preciosamente trabalhado. As letras aqui se tornaram mais reflexivas e dizem algo a mais sobre o universo interno do eu lírico. Aqui, pode-se dizer que todo sentimento é muito mais bem trabalhado na lírica da banda, mais profundamente que o début. A possibilidade do empoderamento feminino é trabalhado aqui de uma forma mais intensa. O álbum foi concebido em terras paulistanas, e o caos dessa cidade insere-se muito na lírica e na sonoridade de Princesa. Pode-se também perceber claramente um maior dialogo entre os integrantes da banda nesse novo trabalho. Um maior entrelaçamento de ideias. Salma Jô parece também bem mais a vontade para destilar a sua lírica sobre aquelas letras que trazem em seu corpo uma maior urgência. E ele goza de uma maior autonomia ao seu antecessor, isso está claramente visível. Na faixa hom

Tropix, Céu

Tropix, Céu A cantora paulistana voltou com um álbum de estúdio levemente eletrônico, e pendendo para o alternativo em todos os seus termos. Com clássicos como Varanda suspensa, e Perfume do Invisivel_ que foi trilha de personagens icônicos como os de Dira Paes e do iniciante mas já veterano no palco Lee Taylor, o álbum laureou todas as classificações possíveis, inclusive a de álbum de pop brasileiro no Grammy Latino, estando também em lista dos melhores dos anos de revistas internacionais também. Com a sua voz maviosa, Céu disse nesse trabalho a que veio, inclusive em canções em inglês como a ótima Chico Buarque song, que tem os traços presentes em musicas desse grande compositor, como boa letra e ritmo suave e rítmico. Céu sempre foi reconhecida como uma grande cantora, mas nesse álbum se pode dizer que ela saiu de sua zona de conforto e ousou mais ao aderir aos suaves sintetizadores. E tudo isso moldado a muita nostalgia e vontade de desabafo em suas letras. Houve verdadeirament

Greg Lake se vai aos 69 anos

Mais um ícone do rock clássico, mais especificamente do rock progressivo se foi nessa quarta feira, 07 de dezembro. Depois de Keith Emerson, agora foi a vez do cantor e também baixista das bandas de rock progressivo das bandas Emerson Lake e Palmer e King Crimsom ir embora desse plano material. E segundo o agente do musico, Lake se vai após perder uma batalha contra o câncer. Há menos de um ano Granola noticiava o suicídio de Keith Emerson, que foi encontrado morto em sua residência em Los Angeles. Após anos de luta contra a depressão. De todos o único encarnado é Carl Palmer, que aliais rendeu homenagem ao grande baixista de sua “voz elevada e a habilidade desse como músico” isso ao compor sucessos como por exemplo I Believe in Father Christmas. E ainda em sua conta no Facebook comentou que “tinha boas lembranças daqueles anos 70 e de muito shows memoráveis que fizemos juntos.” Nascido em Bournemouth, no Sul da Inglaterra, forma com seu colega de estudos Robert Fripp o King C

Ryan Adams sai do alternativo e mergulha de cabeça no hair metal em sua nova Do you still love me?

Depois de reproduzir com maestria uma das maiores sensações pop do verão passado, o 1989 da ex –country e futura rapper ( já sabem que ela tem ensaiado uma parceria com o canadense Drake, que disseram ser até um affair) Taylor Swift, Ryan Adams resolveu volta em grande estilo para o que ele de melhor sabe, que é o rock alternativo. O rock, porque na realidade Do you still love me se trata mais de uma balada hair metal. Os bons anos 80 estão de volta. A canção se trata de uma balada, de guitarras agudas e ótimo solo de guitarra, que é no que Ryan tem se destacado mais ao longo de sua carreira. Ao que tudo indica, deve de estar chegando mais para frente um novo trabalho de Adams para o ano que vem. Que vem a tentar substituir o estrondoso sucesso autointitulado, que angariou até indicação ao Grammy de 2014. Ele se chamará Prisoner que tem a difícil missão de conquistar os fãs que receberam com nariz torcido a cover pop do 1989 que logicamente não agradou a todos os fãs colecionados

The Jesus and Mary Chain de volta às raizes na razoável Amputation

Depois de 19 anos ( em 1998 saiu o ultimo álbum de inéditas do TJMC, chamado Munki) a banda escocesa está as voltas com a divulgação de seu novo trabalho de estúdio, a ser lançado em 2017, que se chamará Damage and Joy e o mesmo já tem um single, a musica Amputation, que veio a publico durante lançamento na BBC em 08 de dezembro. Esse álbum será o primeiro em dez anos, desde que os irmãos William e Jim Reid anunciaram a reunião, em 2007. O álbum teve produção do musico Martin Glover, que é mais conhecido como Youth, que pertence a banda The Killing Joke como baterista. Ao que tudo indica o álbum será editado em março de 2017. A contar pelo single, eles não irão fugir de suas raízes, tida como uma mescla de shoegaze e alternativo. Nota do single: 75

Nick Cave preza pelo soturno em seu clipe para Magneto

Nick Cave, para quem não sabe, sempre joga a emoção em cima de suas canções. Prova disso é o seu álbum The Boatman’s Calls, de 1997, em que fica evidente a sua tristeza com o término do namoro com P J Harvey, e que é o seu álbum mais famoso. Ano passado, houve uma tragédia pessoal que se abateu sobre ele, que foi a perda de um de seus filhos gêmeos, que caiu de um penhasco e teve morte instantânea aos 15 anos. E essa dor ele transformou no maravilhoso (e bem criticado) álbum chamado Skeleton Tree, que levou média de 95 no agregador de resenhas Metacritic. Nessas oito canções que compõem a sua obra prima ( é como se os Bad Seed não existissem nas canções, pois o luto de Cave toma todo o espaço possível do álbum) a dor e a morte perpassam deixando um ato de tristeza e de desabafo, o que torna as canções tão liricamente fortes e pessoais. E o clipe não poderia ser diferente, não é mesmo? Magneto, escolhida para ser o single de divulgação do álbum( que em nossa opinião, disputa com Bl

Leonard Cohen se vai

O cantor folk canadense teve seu passamento noticiado no dia de ontem, de causa não revelada, dando interrupção a um legado que vem desde os anos 50, em que produziu canções emblemáticas, e que segundo a crítica, merecia muito mais que o ícone folk norte americano Bob Dylan a menção honrosa “Nobel de Literatura”. Ele foi cantor, compositor e escritor, e teve em seu cancioneiro sucessos como Halleluja, famosa na voz de outros interpretes, que esteve em evidência recentemente na minissérie Justiça da TV Globo. E a sua carreira fonográfica começou apenas aos 30 anos de idade, quando ele já era autor conceituado de romances e de poemas. Nasceu em Quebec, oriundo de uma família judia polaca. Teve uma depressão que o acompanhou por toda a sua vida, pois perde o pai aos nove anos de idade. Integrou na Universidade de McGill um trio de musica country e paralelamente a esse projeto musical escrevia poemas inspirados no latino Garcia Lorca. Em 2011 ganhou o prêmio Príncipe de Asturias pel

Cafe Tacvba exalta a beleza latina em seu novo clipe para Un Par de Lugares

Os Café Tacvba são realmente artistas sensacionais. Depois de mais de quatro anos sem produzir nada de novo, eles apareceram no final do mês passado com uma novidade chamada Un Par de Lugares, uma música que retorna a época de Sino, seu grande sucesso que concorreu ao Album do Ano no Grammy Latino de 2008. No encantador clipe, que começa com o surgimento de uma exuberante floresta tropical em que uma jovem de típica beleza latina aparece percorrendo todo o perímetro da paisagem, até sair em uma praia selvagem e pegar umas ondas com a sua prancha de surf. Apos isso ela encontra uma menina com a qual se abraça calorosamente, e apos isso aparece um jovem, também com típicos traços latinos e eles se beijam apaixonadamente ao som dos acordes da belíssima canção. Logo ao final do clipe, a moça vai a uma típica festa na praia noturna, que dá a ideia de ser um luau, e o clipe termina em uma consagração tipica dos povos latinos, conhecidos por serem muito festeiros. Ao invés de clocar uma mod

Um par de lugares, a nova do Café Tacvba

A banda da Cidade do México, capital do México, está de volta com a divulgação de seu novo single, que dá um adianto do que será o novo álbum deles, o oitavo, a ser lançado em 2017, quando completam exatos cinco anos desde que o mais recente álbum deles, o mediano El Objecto antes Llamado Disco veio a luz. A canção lembra a fase Sino, que foi o último álbum deles (até o presente momento) a obter uma indicação ao cobiçado prêmio do Grammy Latino Album do Ano, feito que El Objecto não conseguiu nem a indicação. A canção traz uma formula pronta dos Tacvba, que é a voz nasalada de Ruben Albarrán contando alguma historia triste ou sentimental, emoldurada por guitarras afiadas, formula que pareceu ser muito produtiva nas fases Cuatro Caminos e Sino. Segundo Ruben Albarrán, a canção trata sobre “a ausência e sobre como estar nesse par de lugares que são a mente seus pensamentos e suas recordações, o coração com seus sentimentos, poderemos superar a dor que nos causa.” em entrevista

Thom Yorke e sua longa Coloured Candy

O líder da cultuada banda de rock eletrônico Radiohead, apesar de estar muito ocupado às voltas com a divulgação de seu ótimo trabalho junto à banda chamado A Moon Shaped Pool, ainda arranjou tempo para lançar uma canção chamada Coloured Candy, que tem nada menos que 10 minutos, e que foi criada para embalar a divulgação da coleção de roupas para primavera/verão em 2017 de uma conhecida marca de roupas chamada Rag & Bone, de Nova Iorque. Não sendo a primeira vez que o musico colabora com essa marca de roupas, sendo que em 2013 junto ao produtor Nigel Godrich realizou um mix especial para essa marca. E algumas das linhas dessa música foram retiradas de um jornal chamado The Universal Sigh, a quem Radiohead presenteou com a noticia do surgimento de Kings of Limbs, em 2011. A canção durante mais de dez minutos traz a mesma cara eletrônica que ele vem produzindo a exatos 16 anos, desde o advento do inesquecível Kid A, álbum que os mergulhou na musica eletrônica que conhecemos hoje

Leonard Cohen volta eletrônico em seu octagésimo segundo aniversario com a sombria You want It Darker

O cantor folk canadense está com 82 anos, e a todo vapor criativo. Ele está ás voltas com a divulgação de uma canção sombria e eletrônica, que só reforça que ele continua criativo e surpreendente como sempre. A canção tem a presença de sintetizadores. Parecem palmas para a voz inebriante dele... E a voz grave de Cohen vai trazendo a nós uma atmosfera de melancolia e de soturnidade. Em seu décimo quarto álbum de estúdio, seguinte ao Popular Problems de 2014, terá o mesmo nome dessa faixa de divulgação. E terá as seguintes canções de trabalho: 1 You want it darker, 2 On the level, 3 Leaving the table, 4 If I didn’t have your love, 5 Traveling Light, 6 It seemed the better way, 7 Steer your way, 8 String reprease/Treaty. Curiosidade: foi revelado recentemente que Cohen escreveu para Mariane Ihlen, a mulher que inspirou sua canção chamada So Long Marianne, brevemente antes da morte dela. O álbum será lançado em 21 de outubro próximo. Nota: 90

Sting homenageia seus heróis da música na ótima 50,000

O famoso cantor britânico, que no inicio dos anos 80 despontou como uma promessa rockstar na boa banda The Police, a qual emplacou hits como por exemplo Every Breath You Take, está de volta com a divulgação de seu novo álbum, a ser lançado em novembro, e que vai se chamar 57th and 9th, e segundo o cantor, ele pretende homenagear heróis da musica que nos deixaram recentemente, como por exemplo David Bowie, Lemmy, Prince. A temática da canção é sobre um rockstar envelhecido que sofre as amarguras de ter de se apresentar para uma plateia de 50 mil pessoas todas as noites, como o próprio titulo da canção sugere. E segundo o mesmo foi inspirado pelas mortes recentes desses músicos tão importantes, e segundo entrevista a revista de musica portuguesa Blitz, ele questiona na letra o fato de a imortalidade desses artistas ser questionada no momento de sua morte, pois eram como Deuses. E Sting questiona a sua própria também. A canção tem uma letra bem melancólica, mas que ao mesmo tempo po

Kim Gordon lança seu primeiro tema após saída do Sonic Youth

A cantora, que pertenceu a uma das mais importantes bandas americanas de rock alternativo dos anos 80, Sonic Youth, está voltando discretamente ao mercado fonograficamente com a ótima Murdered Out, que segundo a própria cantora, trata-se de uma canção sobre a cor preta _”a expressão máxima da purga da alma” e “também como um buraco negro, o olhar interior supremo, uma cultura colapsando sobre si mesma.” Segundo a Blitz, a publicação portuguesa especializada em música, o single foi criado em colaboração com o produtor Justin Raisen, e tem a presença do baterista Stella Mosgawa, da banda Warpaint, e segundo a vocalista servirá para comemorar os seus 35 anos de carreira. Mas para decepção dos fãs de longa data, a cantora adimitiu que pelo menos por agora, a canção não fará parte de um futuro álbum. Mas segundo Gordon, isso não a impede de mais para frente ela produzir um trabalho de estúdio mais extenso. Por que não? A canção é de muita qualidade. Nota: 85

Bon Iver dá sinais de retorno: a ótima 33 GOD

A banda de rock alternativo ( ou seria krautorock ou eletrônica? ) Bom iver está ás voltas com a divulgação de seu novo trabalho, a se chamar 22, A Million, a qual eles já divulgaram durante turnê deles em sua cidade natal, e que conterá a ótima 33 GOD, que se trata de uma canção cheia de camadas ( parecidas um pouco com o que Radiohead vem produzindo nos últimos 15 anos, e o The XX ( que estão demorando com um trabalho inédito, mas vá lá)) e eletrônica, e com uma letra maio reflexiva, se tornando assim um produto bem interessante e que vai deixar a critica de boca aberta, com toda certeza. A canção está com um vídeo inédito, que está sendo divulgado desde ontem, dia 29, e se trata de um vídeo maio psicodélico, e em cores neutras e escuras. Trata-se de uma canção de camadas e de sonoridade bem orgânica, e já é a terceira, após “22 (OVER S∞∞N)” e “10 d E A T h b R E a s T ⚄ ⚄” . Parece que vem boa coisa por ai. Provável track list: Veja capa e tracklist do novo álbum 22 (

Lhe abrem as portas” como noticia um jornal latino. Morre Juan Gabriel

A música latina está mais empobrecida desde ontem quando foi noticiado o passamento de Juan Gabriel, um dos maiores cantores da cena latina de todos os tempos. Com uma produção fonográfica que abarca vários gêneros musicais, como a bachata e a música rancheira, mas investiu também em boleros, no pop latino e fazia também baladas, ele deixará uma lacuna no cancioneiro popular e na industria fonográfica insuperável. Nascido na cidade de Parácuaro, no estado mexicano de Michoacan, começou na musica ainda na infância e faleceu no dia de ontem em Santa Monica, no estado da California. Alem de músico, era também compositor, ator e produtor discográfico. Sua alcunha era de “divo de Juarez”, cidade onde estabeleceu a sua carreira, e seu álbum Recuerdos II, lançado em 1984, com oito milhões de cópias, é um dos mais vendidos da historia do México. Alem de suas composições serem traduzidas para vários idiomas, entre eles o turco, japonês, alemão português, inglês, papiamento e grego. Vende

Metallica vem forte em seu novo single Hardwired

O Metallica vem forte na divulgação do single e lançou um novo vídeo para a inédita Hardwired, que vem com guitarras afiadas e muito heavy metal e uma letra para lá de ácida que vem de encontro com os seus fãs mais saudosos, já que o grupo não lança nada desde 2011, quando veio a publico o lançamento de Death Magnetic. Ao que tudo indica, o álbum Hardwired... to Self Destruct será duplo ou tripla (uma cacetada no bolso de quem curte os Metallica, mas vamos concordar, a banda merece) e tem data de lançamento marcado para o dia 18 de novembro. Um clipe em preto e branco que mostra o cotidiano da banda ao conceber o trabalho está em circulação e já teve mais de 70 mil visualizações, desde quarta feira, dia 18. O álbum terá a produção de Greg Fidelman, mais o guitarrista James Hetfield e o baterista Lars Ulrich, e também terá uma edição tripla, com um álbum extra contendo a faixa Lords of Summer, de 2014, durante o já duradouro jejum de inéditas, e mais a origem dos riffs de algumas d

Carne Doce apresenta o single Amiga, de Princesa, seu próximo álbum

O Carne Doce é uma banda pop que surgiu em Goiás em 2014. Depois do lançamento de seu introspectivo álbum de estreia, autointitulado, a banda aparece em 2016 às voltas com a divulgação de seu novo trabalho de estúdio, a ser intitulado Princesa, da qual já saiu além de Amiga, que é uma baladinha bem romântica e suave, a pesada Artemisia, que é sobre o aborto, e que já tem até vídeo rolando na Internet. O álbum foi gravado na Riachuelo, uma lendária estação, que agora tem o nome de Red Bull Station. O trabalho de divulgação do álbum vem desde o final de julho, com a mostra das canções já citadas anteriormente. Além da faixa Eu te Odeio, e o clipe de Artemísia que aborda a clandestinidade do aborto de forma lamentosa e reflexiva. A banda liderada pelo casal Salma Jô e Macloys Aquino vem com esse single que mostra teclados lentos e melodiosos, ainda que meio cadenciados, e dialoga com uma questão bem em voga nesses dias de hoje: o isolamento social e reflexões sobre a solidão qu

Green Day retorna com single politizado, chamado Bang Bang

A banda de neo-punk californiana está de volta com um novo trabalho de estúdio chamado Revolution Rock, a ser lançado a qualquer momento nesse segundo semestre, o qual eles já estão divulgando através da canção Bang Bang, que segundo o próprio Billy Joe Amrstrong, se trata de um protesto contra a luta entre as mídias sociais nos dias atuais. O trabalho está previsto para sair no próximo dia 07 de outubro, e chega para dar sequencia a trilogia Uno, Dos e Tré. O álbum, segundo noticiado pela Rolling Stone norte americana, é o primeiro desde Warning, de 2000 que trás o trio, que alem de Armstrong trás os componentes Mike Dirnt e Tré Cool também na função de produtores do álbum. Segundo o cantor, o single trata da cultura dos tiroteios mesclado com a mídia narcisista que se tem atualmente. E que existe uma verdadeira relação de ódio e rivalidade entre essas mídias que tanto move a nossa vida atualmente. Na sonoridade, é visto o mesmo hardcore que eles tem praticado desde sempre. Alem di

Voluma, Leon Larregui

04 de Março de 2016 Trata-se do segundo álbum solo do vocalista da banda mexicana de rock alternativo Zoé, Leon Larregui, que veio a ser lançado na segunda quinzena de marco de 2016. Mais denso e lírico que o anterior, chamado Solsitis, pois trata-se de seu amadurecimento pessoal após se tornar pai de uma garotinha. Além desse belo projeto, a ser resenhado aqui, ter-se-á a possibilidade de um álbum de inéditas com a sua banda de origem em 2017, a completar 20 anos de existência. Segundo o próprio cantor, esse álbum foi forma encontrada por ele para partilhar com seus fãs a emoção de ter um filho. Pois o álbum foi concebido durante a gravidez de sua esposa e o nascimento de sua filha. Ademais, se trata de um álbum de musica eletrônica, efeitos musicais como ruídos e guitarras distorcidas, alem de efeitos na voz de Larregui. Nada muito diferente do que ele tem feito em sua banda de origem. Que tem construído sua historia principalmente em efeitos sonoros eletrônicos mesclados a canç

J Balvin, Energia

24 de Junho de 2016 O cantor de reggeaton de Meddelin, Colombia vem á baila com um álbum alegre e de musicas não muito bem eleaboradas, mas que grudam no ouvido. Ele é o responsável pelo reggeaton, estilo que traz a tona ritmos caribenhos, hip e hop e musica eletrônica, tudo mesclado e fazendo a alegria nossa, das rádios latinas e de gente como Calle 13 ( um reggeaton mais politico) e ainda Don Omar, Daddy Yankee e Tego Calderon, que são os divulgadores desse estilo. Veneno, a primeira faixa, é mais densa e tem mais relação com o hip hop do que propriamente com o reggeaton. A próxima faixa, tem uma letra mais reflexiva que relativiza o que é ser malvado, se isso tem a ver com a pessoa ser compassivo com que o enganem. Já Bobo é como o namorado da garota de seu alvo pode ser uma pessoa que não enxerga um palmo adiante do nariz. E que a qualquer momento ele pode tomar essa garota para ele e esse bobo ficar evidente para todos como um idiota, algo que ainda estava enrustido. Há momen

Vá em Paz, Alan Vega

Está sendo noticiada desde ontem o passamento do roqueiro Alan Vega, aos 78 anos, enquanto dormia. Ele pertenceu a banda Suicide que foi uma das precursoras do punk rock. Vega foi muito influenciado por Elvis Presley em suas performances, mas era tambem instrumentista e usou em sua sonoridade tambem sintetizadores. A banda surgiu em Nova Iorque, e foi muito influente no cenario do punk rock e era um duo formado por Vega e por Martin Vega, que era o responsavel pelos Eles lancaram um EP, que foi divulgado apenas sete anos depois do surgimento deles como artistas. O estilo deles foi considerado pioneiro no pop, pois faziam apresentacoes ferozes apo vivo nos primordios de sua carreira. Vega nascido em 1938, era artista plastico antes de se tornar cantor.Eles fizeram fama junto a outros pioneiros como Ramones, Talking Heads e Patti Smith.

Los Fabulosos Cadillacs, La salvacion de Solo y Juan

27 de maio de 2016 Uma das maiores bandas de rock de argentina, os Fabulosos Cadillacs estão de volta com o seu décimo segundo álbum de estúdio, depois de 17 anos de hiato de lançamentos. Esse álbum vem a baila quando os integrantes já não são originais_há agora presença dos filhos dos integrantes originais na composição, e traz de volta um dos mais populares grupos de rock da argentina. Trata-se de uma opera rock que muito dificilmente ficara longe dos prêmios Grammy de 2016. É uma opera rock que trata da historia fictícia dos irmãos Solo e Juan Clementi, filhos de Averno Clementi, que era cuidador de um farol localizado em Acantillados de la Bestia, e a obra, criada por Vicentico e Flavio se divide em três atos, cada um com teor conceitual. A primeira faixa tem uma sonoridade mais calma, em que são reproduzidas as ondas que batem naquele farol, mas que logo se torna alternativa, e trata de uma introdução do que está por vir, abertura do farol que Averno Clementi cuidava, e te

Limonada, Kany Garcia

20 de maio de 2016 A cantora porto-riquenha, que já andou frequentando as listas de vencedores do Latin Grammy em anos anteriores, volta com um trabalho permeado pelo otimismo. Pois a limonada do titulo de seu recente trabalho de estúdio, ao contrario da diva do r&b Beyoncé não tem a conotação de ser um ato que os negros tinham para “apagar” a sua negritude_ como todos sabem, eles tomavam limonada para tentar clarear a pele_ no caso de Garcia é mais similar aquele dito popular que todos nos conhecemos muito bem, que é “se a vida te mandar um limão, faça dele uma limonada.” Ao longo do trabalho, desfilam vários estilos musicais, mais os mais evidentes é o pop, e o country, com uma pegada de rock, lembrando Mariana Vega, venezuelana que ganhou o premio de melhor artista novo no Latin Grammy de 2014. Na primeira faixa, o que percebemos é uma sonoridade de ritmos caribenhos em que a cantora afirma que apesar de todos os problemas o seu homem amado é seu, lembrando os ataques de La

Anti, Rihanna

28 de Janeiro de 2016 Rihanna entre seu último trabalho, que é o popizinho Unapologetic, que conseguiu seu lugar ao sol no Grammy e esse, que a critica especializada vem classificando como o seu trabalho mais sombrio_ talvez na esteira de Beyoncé, álbum autointitulado da mesma que colheu bons frutos em 2013_ que gerou os singles Diamonds e Stay, levou quase quatro anos. Talvez esse repouso tem feito muito bem para estrela barbadiana, que agora retorna com um trabalho mais adulto e coeso. Consideration tem batida mais seca, e um recado bem amargurado: “Deixe-me cobrir a sua merda com glitter./Posso transforma-la em ouro.” Longe do acessível que tinha em seus álbuns anteriores, como por exemplo Good girl Gone Bad, por exemplo. Ela vem agora com canções mais experimentais, que não tem a menor cara de single, mas são mais reflexivas. As duas primeiras faixas, que ainda trazem em seu corpo elementos do EDM, que ela aprendeu a trabalhar bem em seu ultimo álbum, em que tem uma canção em