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Mostrando postagens de dezembro, 2016

Músicas do segundo semestre de 2016 parte 3

Músicas do segundo semestre de 2016 parte 3 Drone Bomb Me, álbum Hopelessness, Anhoni Antony Hegarty vem com um album solo que se tem algumas falhas, beira a perfeição. Nessa canção, ela relata o caso de uma garota afegã que viu a família inteira morrer por causa de um drone. Traz sintetizadores combinando com batidas eletrônicas em um frenético desabafo das desilusões dessa menina. Blow me from the side of the mountain Blow my head off Explode my crystal guts Lay my purple on the grass I have a glint in my eye I think I want to die I want to die I want to be the apple of your eye So drone bomb me (Drone bomb me) Ela desabafa-se sobre o fato que o drone veio e destruiu as suas espectativas e os seus sonhos de cristal. Blow my head off Explode my crystal guts My blood, my blood (Choose me) My blood (Choose me) Choose me tonight Choose me Let me be the one The one that you choose tonight Choose me Tonight Tonight Em outra parte, a garota relata que precisa de amor. E sangra pelo so

As musicas do segundo semestre de 2016 parte 2

As musicas do segundo semestre de 2016 parte 2 Todo no es casualidad, India Martinez, álbum Te cuento um secreto A cantora da Andalucía retorna com um álbum em que ela se desnuda, e um dos maiores destaques é essa canção, que teve duas versões, mas a que me interessou foi a versão radio. A canção é sobre alguém que acorda sozinha após ter tido uma noite de amor, e que suplica para que a pessoa amada volte, mas sem se mostrar assim tão frágil, como fica claro no seguinte trecho: “No soy tan perfecta como tu esperabas/ pero esta vez prefiero equivocarme sola.” Mas ao mesmo tempo ela se mostra mais afável e fragil como s epode ver no trecho a seguir: “és que no soy de piedra/ soy um huracan de pasion/ no soy uns estatua/ em uma urna de cristal” A canção tem sintetizadores e batidas eletrônicas em sua versão radio. Nota: 85 A-Yo Lady Gaga álbum Joanne Esse é o trabalho mais introspectivo da esfuziante cantora pop. Ao contrario de Taylor Swift, que saiu do seu “discreto” country e se

As musicas do segundo semestre de 2016 parte 1

Varanda Suspensa, Céu, álbum Tropix Canção recheada de leves batidas de sintetizadores, a cantora fala de uma paisagem tropical com carinho e tesão, mais precisamente o litoral norte de São Paulo, onde se tem a visão de ilha bela (grafada assim mesmo, saindo da Ilhabela para uma ilha que é bela), a canção se compõe de uma ode ao carpe diem, um convite para que aproveitemos o dia de hoje, relaxemos e esqueçamos os problemas do dia a dia, nessa paisagem única e magnífica. Foi o primeiro single desse belo álbum aclamadíssimo pela crítica especializada. Nota: 80 Carmesí, Vicente Garcia, álbum A La Mar Canção tropical do cantor portoriquenho, em ritmo de bolero, em que ele relata um encontro com a amada em um local paradisíaco e tropical. A canção tem instrumentos como viola, bateria, atabaques e uma letra que nos transporta a um local bem tropical e bem diferente da realidade cinzenta que muitos de nos temos vivido. Trata-se de uma canção que nos teletransporta a uma ilha parada no azul

Bon Iver, 22 a Million

Bon Iver, 22 a Million Justin Vermont está de volta com esse maravilhoso em que ele disse que estaria abandonando o mundo da musica de maneira quase que definitiva. Felizmente isso não ocorreu e ele saiu um pouco do folk, mas ao contrario dos Mumford e Sons, pode aproveitar melhor o fato de entrar de cabeça na musica eletrônica. Esse álbum é estranhamente experimental. Tratam-se de canções que lutam entre si e depois seguem cada uma o seu caminho, dando ao álbum uma direção absolutamente incrível.E está bem distante de For Emma Forever Ago. Que era escandalosamente folk. E mostra que Vernon perdeu o interesse em coisas já estabelecidas e quer mergulhar no desconhecido. E as canções tem essa características etéreas, que fazem Vernont o artista vivo preferido de Kanye West.715 - CRΣΣKS tem um Jam a capela, e o restante do álbum mostra em que fontes Vermont foi beber: Neil Young e Dylan. 33 GOD é sem duvida a melhor canção do álbum. E Vermont prefere não usar refrões em suas cançõe

Hopelessness, Anhoni

Hopelessness, Anhoni Esse álbum traz eletropop, synthpop e experimental em seu corpo, e trata de um trabalho solo de Anhoni, antes conhecida como Antony Hergarty, vocalista da banda Antony and the Jonhsons. Ela é uma cantora britânica compõe, e reside nos EUA desde a adolescência. Ela é transgenero e se tornou a primeira pessoa dessa qualidade a ser indicada ao Oscar. Seu primeiro trabalho é marcadamente político, auto-reflexivo, irônico e pessimista. Bem ela escancarada. Ela se mostra raivosa nas letras, e enfrenta as questões sociais de frente e de peito aberto. Apesar de eletrônico, ele ainda parece com o que ela fazia na banda.Mesma melancolia, mesmos arranjos de corda, sendo belo e assustador. Drone Bomb Me decreta o tom para o resto do álbum. Trata da perspectiva de uma jovem afegã cuja família foi morta em sua aldeia. E tem um refrão fortemente apoiado nos sintetizadores, o que traz a sua dramaticidade. 4 degrees fala sobre o aquecimento global que assola a todos. O drama ger

Ilevitable, iLe

Ilevitable, iLe Ileana Cabra era do Calle 13, o maior grupo de reggeaton da modernidade, vencedores de mais de dez estatuetas do Grammy Latino. Ela fez por uns três álbuns os backing vocals, conhecida como PG-13, mas como toda artista talentosa, resolve seguir carreira solo com esse álbum que mistura bolero com alternativo, e com a pungencia de letras de desabafo que contou até com feature do famoso e saudoso cantor de bolero Cheo Feliciano. Nesse álbum estão unidos boleros e mid times, e isso a transformou em uma bela interprete da old school. Ela começou com o Calle 13 aos 16, o que leva a significar que ela já tenha uma boa bagagem artística. E ela escrevia também algumas daquelas canções performadas pelo Calle 13. Mas saiu da sombra de Rene Perez e de Eduardo Cabra e decidiu lançar uma dúzia de canções escritas por ela, mas o álbum é familiar, tendo participação do pai de iLe, do irmão Eduardo, um puta produtor, e de Rene. E leva influencias de Porto Rico para o mundo. Aos 27

Here, Alicia Keys

Here, Alicia Keys Alicia já fez misérias em seu album de estreia, de 2001, mas esse ano ela resolve se livrar dos padrões de beleza impostos pela sociedade, prova disso é a foto que ilustra a capa do trabalho, em que ela aparece com um lindo cabelo afro esvoçante. Esse álbum vem a substituir Girl on Fire, que foi um de seus álbuns mais comerciais lançados. Ela dá adeus ao mainstream e foca em algo que vem dando bem certo, o conceitual. Tem uma pegada mais urbana e totalmente apegado ao R&B, e traz um time de colaboradores: Pharrell Williams, Emeli Sendé, Mark Baston, para o seu desenvolvimento. Se ambienta em NY, e traz a criminalidade, a violência em todas as suas formas o feminismo e a religião. Após o interlúdio, há o começo com a incrível The Gospel, que tem uma letra poderosa e uma melodia das maravilhosas, com piano, vocais poderosos, e um coral que a acompanha. Kill your mama: letra que exalta a ambição e o poder, e tem simplicidade, mas mostra a que veio. Girl

A seat at the Table, Solange

A seat at the Table, Solange Enquanto Beyoncé embarcou em um caminho sem volta para o pop, sua irmã caçula, Solange prefere se aventurar em um soul e r&b mais próximo da realidade da musica negra norte americana. Ela chega com esse álbum, A seat at the Table, que mostra o seu amadurecimento como artista desde a concepção do EP bem mais pop que esse novo trabalho. Trata-se de um trabalho que amalga funk, r&b, soul e neo soul. Coisa que Lauryn Hill já fez antes e ela, a Knowles se aproxima muuuuito. É o seu primeiro álbum em oito anos, que mostra a que veio. Trata-se de um trabalho fortemente inspirado em pessoas do naipe de Prince e de Erikah Badu. A capa até sugere um repertório mais obscuro, mas as canções são solares, como a ótima Losing You. E Solange apela para o soul psicodélico em seu novo trabalho de estúdio. E traz também os pais, Mathew Knowles e Tina Lawson, nessa luta contra a discrimonação racial norte americana. O álbum tem 21 faixas, e reflete as avent

Blues and Lonesome, The Rolling Stones

Blues and Lonesome, The Rolling Stones Trata-se do primeiro trabalho da grande banda britânica só de covers e que eles retornam fortemente às origens. E é um registro do quanto eles ainda tocam bem o blues. Esse álbum vem após dez anos de falta de trabalhos inéditos. E coroa os RS como uma banda gigantesca. E o álbum foi gravado em apenas três dias. A voz de Mick Jagger está em sua melhor forma, assim como a forma como ele toca sua gaita.E as musicas tem a personalidade dos RS, não são meras covers. Nem álbum de tributo: é um álbum dos Rolling Stones. Just your fool, a faixa de abertura, de Buddy Johnson em que Jagger se joga no escuro como gaitista, ata sua ponta á faixa derradeira I Can’t quit you Baby, de William Dixon, em que outro bluseiro de plantão participa, Eric Clapton, e a escolha centra-se em perolas de Chicago dos anos 40 e 50, como por exemplo Hollin Wolf, Buddy Guy e etc. Essa viagem no tempo fez muito bem aos Stones, sem duvida

Human Ceremony, Sunflower Beans

Pra ser bem sincero, eles não estão fazendo nada de novo. Mas mesmo assim, pode se dizer que a banda surgida no inicio dessa década no Brooklin, NY, tem a possibilidade de deixar a sua marca na musica pop atual. Segundo resenha do Pitchork, esse álbum seria em sua integralidade testar nossas diferentes personalidades para finalmente chegar á conclusão de quem somos de verdade. Peraí, isso quem faz são os adolescentes. Esse álbum seria então a perfeita tradução do ser um adolescente. Essa banda é composta pela baixista e vocalista Julia Cumming, o guitarrista e cantor Nick Kivlen e o baterista Jacob Faber, todos adolescentes no processo de gravação das 11 faixas. Há momentos de rock psicodélico, metal, e uma plêiade de sons de guitarras passando por The Cure, Sonic Youth e Lush. E ainda segundo a banda, Smashing Pumpkins. Creation Myth traz para o ouvinte Black Sabbath. Ainda há muito o que trabalhar nessa sonoridade, eles definirem para qual direção querem seguir, entre tantas i

Stranger to Stranger, Paul Simon

Stranger to Stranger, Paul Simon Um dos maiores nomes do folk está de volta com um trabalho interessante e apreciável. Fez dupla com Art Garfunkel o passado e álbuns memoráveis. E agora volta à baila com um trabalho de rara beleza e muita qualidade. Trata-se de um álbum caótico. Porque usa imagens de lugares assim, como insônia, hospitais, o paraíso e a vida aos a morte. Amor, lobo, Deus. Seria um álbum que trabalha com figuras que remetem ao mítico. Na boa Cool Papa Bell, resenhada pela Rolling Stone como uma das canções de 2016, ele usa a palavra Mothefucker com muita destreza. Ah nesse álbum, é claro, o suave folk da época de sua parceria com Garfunkel. Como não seria possível fugir desse passado glorioso. There Goes Rhymin’ Simon traz em seu bojo o gospel, afropop de Graceland, o samba em Rhytmin of the Saints... The werewolf nos narra a historia de um cara cuja mulher o matou com um talher que se usa para comer sushi... Wristband traz referencias a um período bélico, Insonia

Skeleton Tree, Nick Cave and the Bad Seeds

Skeleton Tree, Nick Cave and the Bad Seeds Perder um filho não é fácil. Segundo um escritor famoso, trata-se de uma dor inonimada. Mas Nick Cave soube transformar essa dor em art rock. E das mais apreciáveis. Com pitada de musica eletrônica e de sonoridade alternativa, o álbum é muito soturno e se trata de um atestado de luto de rara beleza. Trata-se de um trabalho sobre dor, arrependimento e fé, mas emoldurada pela perda do filho, um dos gêmeos de Cave que caiu de um penhasco no interior da Inglaterra no ano passado. Jesus Alone é a canção que mais traduz esse atual momento de Nick, com os versos: “você caiu do céu, estatelou-se contra um campo, perto do rio Adur.” Mais evidente que isso não há. Como ele declara em um documentário chamado One More Time with Feeling: “o show deve de continuar.” Ele deve de se reerguer. Não pode se entregar. Trata-se de um trabalho em que o espelho da dor deve de ser reconfortante, e essa experiência deve de ser vivida (e compartilhada) com os ouvin

My Woman, Angel Olsen

My Woman, Angel Olsen Cantora de 29 anos do Missouri, surgiu em 2014 com o aclamado álbum Burn Your Fire for no Witness, que foi bem agraciado com criticas positivas. E agora retorna á baila com My Woman, que se trata de um trabalho onde o dream pop que lembra cantoras como Likki Li e Lana del Rey, pois traz uma sonoridade alternativa e uma voz etérea. “Eu vou me apaixonar por você um dia desses/ Eu vou me apaixonar e fugir.” Emoldurada por sintetizadores e ambientações eletrônicas e ao mesmo tempo etéreas. Intern se trata de um belo distanciamento das canções de seus álbuns anteriores. Lembrando que esse é o seu terceiro trabalho no estúdio. A presença de temas eletrônicos e guitarras afiadas a traz como protagonista de uma tentativa de se destacar em um outro mundo que habitava em seus trabalhos anteriores, isso evidenciado em canções como Intern e Shut Up Kiss me, essa ultima mais pop e radiofônica . Essa cantora também bebeu na fonte de cantoras como PJ Harvey e Fiona Apple, i

Te cuento un secreto, Índia Martinez

Lançado em 21 de outubro, a cantora espanhola India Martinez volta com um trabalho instigante e que traz em seu corpo canções bem interessantes, que traz por exemplo a canção Gris, que conta com a participação do cantor Prince Royce nos vocais. Traz a produção de David Santisteban e Ricky Rivera. E segundo a cantora, ela queria cantar sobre coisas que emocionassem, e participou dos arranjos, das letras e das melodias, para defender as musicas como nunca. O álbum traz como destaque Todo no es Casualidad, que traz uma versão bem pop de uma canção introspectiva e de sentimentos. Trata-se de seu sétimo trabalho de estúdio. O álbum abre com a canção La Ultima Vez, que traz em seus arranjos um que de musica eletrônica. Angel tem melodia introduzida por piano e chama a atenção pela pungência da canção. Aguasanta tem uma melodia mais alegre e que bota a gente para dançar. A faixa seguinte, te cuento um secreto, a voz dela se torna mais aspirada “regala um silencio para dos/pero regal

Day Breaks, Norah Jones

Day Breaks, Norah Jones Ela resolve retornar ás suas raízes jazz que a catapultaram para o sucesso com o lindo e introspectivo Come away with me. E esse Day Breaks traz uma característica bem interessante: é o primeiro álbum produzido exclusivamente por Jones. Burn abre o álbum e mostra o caminho adotado por Norah nessa nova empreitada: ela escolheu uma vertente mais refinada, e traz pouca letra e maior uso de instrumentos; Tragedy é mais pop mas o jazz ainda está presente. Flipside divaga sobre a liberdade de um sentimento, com um certo ar gospel. It’s wonderful time for love parece anos 1950, e tem covers também, Don’t be Denied, gravada por Neil Young para o album Times Fades Away, com um forte tom pessoal de Norah. Peace do pianista Horace Silver, criador do hard bop, é mais tributo. Carry On é um single com personalidade e Fleurette Afriaine encerra o álbum em grande estilo, canção do grande Duke Elligton. O álbum tem canções e arranjos muito pessoais e bonito, e mostra um

Blonde, Frank Ocean

Blonde, Frank Ocean Frank Ocean volta nesse 2016 com um trabalho solo de encher os olhos longos quatro anos anos após Channel Orange, que consta na versão atualizada dos 1001 discos para se ouvir antes de morrer, Blonde, um álbum cheio de nuances eletrônicas ( teve a participação do Jonny Greenwood, um certo Radiohead) e com letras de cunho introspectivo. O álbum tem elementos do R&B e do hip-hop, e foi lançado pelo selo independente do cantor, junto com o álbum visual Endless, (coletânia de sobras, versões e faixas produzidas pó outros artistas) e não foi indicado ao Grammy apesar do lançamento em 20 de agosto (portanto, antes da data de corte do premio musical) por própria escolha do artista que coniventemente com a sua gravadora, não inscreveu o trabalho para apreciação da Academia. Seus colaboradores: gente do naipe de Jamie XX, Rostam Batmangjli na produção da ótima e delicada Ivy ( escolhida pela Rolling Stone uma das musicas que traduziram 2016) Kendrick Lamar de for

George Michael, ícone do pop se vai no dia de Natal

George Michael, ícone do pop se vai no dia de Natal Seu passamento ainda não teve as causas esclarecidas. O cantor e compositor nos deixa aos 53 anos com uma carreira profícua e muito bem sucedida, com mais de 100 milhões de copias vendidas entre sua empreitada com a banda Wham, junto a Andrew Ridgley e seus trabalhos solos. Segundo a imprensa, sua morte se deu tranquilamente entre os festejos natalinos. Mas é certo que vinha tendo problemas de saúde há bastante tempo, tendo inclusive padecido com uma pneumonia que segundo o próprio quase lhe tirou a vida. Ele se chamava Geogios Kyriacos Panayiotou e tinha origem grega, seus parentes vindos de Chipre, mas nascera no norte de Londres. Em seu tempo na Wham lançou os sucessos Wake me Before you go go, I’m your man, e Freedom, e Careless Whisper, lançada em 1984, foi considerada um dos maiores hits do pop na época. Sua carreira solo desponta em 1987, ano de lançamento de Faith. Vendidas mais de 25 milhões de copias, ganha o álbum do ano

Morre Rick Parfitt,guitarrista da banda Status Quo

Morre Rick Parfitt, da banda Status Quo Ele faleceu aos 68 anos no sábado, 24 de dezembro, vítima de uma infeccção. A banda é conhecida pela música In the army now. Segundo consta, ele foi hospitalizado em um hospital de Marbella, na Espanha, na quinta feira, após complicações decorrentes de uma lesão no ombro, mas também teve vários problemas de saúde no passado, e pensava em lançar uma carreira solo, com álbum a ser lançado em agosto de 2017. O grupo teve como sucessos Rockin all over the world, Caroline, e a própria In the Army now , e conseguiu vender mais de 100 milhões de discos. Seu nome inicial era Spectres mais logo transmudou para Status quo. Parkiff nasceu em Surrey em 12 de outubro de 1948, e seu pai era um vendedor de seguros, que tinha problemas com o álcool, e sua mãe era quituteira. Começou a tocar guitarra aos 11 anos. Começa a cantar com o The Feathers em pubs em Londres. Após isso, se junta a Jean e Gloria Harrison, como um ato duplo The Harrison Twins, e após T

A La Mar, Vicente Garcia

A La Mar Vicente Garcia Vicente Garcia é quase desconhecido aqui no Brasil. Com aquele seu aspecto físico de cantor de reggae, na verdade ele mexe com muitos ritmos caribenhos, entre eles a bachata. Ele fez uma participação no premiado álbum da banda colombiana de pop Monsieur Periné, com a canção Nuestra Cancion, e está as voltas com a divulgação do seu álbum autoral, que gerou singles como Te Soné. Tratam-se de canções emolduradas pelos ritmos caribenhos que trazem em seu corpo letras reflexivas de um poeta que se desabafa diante das dificuldades de sua vida, e sua arte traz uma pintura do artista dominicano Nadal Walcott, nascido na republica dominicana pertencente a Cocolos, que por sua vez descendem de escravos africanos das ilhas caribenhas. Se trata de um álbum que retrata a cultura folclórica afro das Antilhas. Traz em seu corpo a interessante canção Carmesí, que retrata a convivência de casal, e traz arranjos de bachata. O álbum traz também a produção de Eduardo Cabra, o

Princesa, Carne Doce

Princesa Carne Doce A banda de Goiás volta com um trabalho encantador que mostra-se com músicas mais confessionais e com um trabalho vocal de sua cantora mais preciosamente trabalhado. As letras aqui se tornaram mais reflexivas e dizem algo a mais sobre o universo interno do eu lírico. Aqui, pode-se dizer que todo sentimento é muito mais bem trabalhado na lírica da banda, mais profundamente que o début. A possibilidade do empoderamento feminino é trabalhado aqui de uma forma mais intensa. O álbum foi concebido em terras paulistanas, e o caos dessa cidade insere-se muito na lírica e na sonoridade de Princesa. Pode-se também perceber claramente um maior dialogo entre os integrantes da banda nesse novo trabalho. Um maior entrelaçamento de ideias. Salma Jô parece também bem mais a vontade para destilar a sua lírica sobre aquelas letras que trazem em seu corpo uma maior urgência. E ele goza de uma maior autonomia ao seu antecessor, isso está claramente visível. Na faixa hom

Tropix, Céu

Tropix, Céu A cantora paulistana voltou com um álbum de estúdio levemente eletrônico, e pendendo para o alternativo em todos os seus termos. Com clássicos como Varanda suspensa, e Perfume do Invisivel_ que foi trilha de personagens icônicos como os de Dira Paes e do iniciante mas já veterano no palco Lee Taylor, o álbum laureou todas as classificações possíveis, inclusive a de álbum de pop brasileiro no Grammy Latino, estando também em lista dos melhores dos anos de revistas internacionais também. Com a sua voz maviosa, Céu disse nesse trabalho a que veio, inclusive em canções em inglês como a ótima Chico Buarque song, que tem os traços presentes em musicas desse grande compositor, como boa letra e ritmo suave e rítmico. Céu sempre foi reconhecida como uma grande cantora, mas nesse álbum se pode dizer que ela saiu de sua zona de conforto e ousou mais ao aderir aos suaves sintetizadores. E tudo isso moldado a muita nostalgia e vontade de desabafo em suas letras. Houve verdadeirament

Greg Lake se vai aos 69 anos

Mais um ícone do rock clássico, mais especificamente do rock progressivo se foi nessa quarta feira, 07 de dezembro. Depois de Keith Emerson, agora foi a vez do cantor e também baixista das bandas de rock progressivo das bandas Emerson Lake e Palmer e King Crimsom ir embora desse plano material. E segundo o agente do musico, Lake se vai após perder uma batalha contra o câncer. Há menos de um ano Granola noticiava o suicídio de Keith Emerson, que foi encontrado morto em sua residência em Los Angeles. Após anos de luta contra a depressão. De todos o único encarnado é Carl Palmer, que aliais rendeu homenagem ao grande baixista de sua “voz elevada e a habilidade desse como músico” isso ao compor sucessos como por exemplo I Believe in Father Christmas. E ainda em sua conta no Facebook comentou que “tinha boas lembranças daqueles anos 70 e de muito shows memoráveis que fizemos juntos.” Nascido em Bournemouth, no Sul da Inglaterra, forma com seu colega de estudos Robert Fripp o King C

Ryan Adams sai do alternativo e mergulha de cabeça no hair metal em sua nova Do you still love me?

Depois de reproduzir com maestria uma das maiores sensações pop do verão passado, o 1989 da ex –country e futura rapper ( já sabem que ela tem ensaiado uma parceria com o canadense Drake, que disseram ser até um affair) Taylor Swift, Ryan Adams resolveu volta em grande estilo para o que ele de melhor sabe, que é o rock alternativo. O rock, porque na realidade Do you still love me se trata mais de uma balada hair metal. Os bons anos 80 estão de volta. A canção se trata de uma balada, de guitarras agudas e ótimo solo de guitarra, que é no que Ryan tem se destacado mais ao longo de sua carreira. Ao que tudo indica, deve de estar chegando mais para frente um novo trabalho de Adams para o ano que vem. Que vem a tentar substituir o estrondoso sucesso autointitulado, que angariou até indicação ao Grammy de 2014. Ele se chamará Prisoner que tem a difícil missão de conquistar os fãs que receberam com nariz torcido a cover pop do 1989 que logicamente não agradou a todos os fãs colecionados

The Jesus and Mary Chain de volta às raizes na razoável Amputation

Depois de 19 anos ( em 1998 saiu o ultimo álbum de inéditas do TJMC, chamado Munki) a banda escocesa está as voltas com a divulgação de seu novo trabalho de estúdio, a ser lançado em 2017, que se chamará Damage and Joy e o mesmo já tem um single, a musica Amputation, que veio a publico durante lançamento na BBC em 08 de dezembro. Esse álbum será o primeiro em dez anos, desde que os irmãos William e Jim Reid anunciaram a reunião, em 2007. O álbum teve produção do musico Martin Glover, que é mais conhecido como Youth, que pertence a banda The Killing Joke como baterista. Ao que tudo indica o álbum será editado em março de 2017. A contar pelo single, eles não irão fugir de suas raízes, tida como uma mescla de shoegaze e alternativo. Nota do single: 75