Granola e Gramofones

Chris Squire, co fundador da banda Yes, deixará um abismo no rock progressivo Ontem a imprensa noticiou o passamento do baixista da banda de rock progressivo britânica Yes, que serviu de inspiração para uma grande geração de baixistas em todo o mundo. Ele faleceu aos 67 anos, e tocava na banda desde a sua fundação, que se deu no ano de 1968. Sua morte se deu em decorrência a uma longa batalha travada contra a leucemia. O Yes foi uma das bandas difusoras do chamado rock progressivo, juntamente com o Pink Floyd e o Genesis. Era composta por Squire, Jon Anderson, nos vocais, Tony Kaye (teclados) Peter Banks (guitarra) e Bill Bruford na bateria. Teve bastante mudanças desde o surgimento, mas continua firme e forte e gozando de grande prestigio. Squire também foi membro das bandas Gun e The Syn, esta ultima uma banda de rock psicodélico que andou gravando alguns compactos com a Deram Records. Com o fim dessas bandas ele passa um ano se dedicando a se aperfeiçoar no baixo, instrumento

As musicas do semestre parte iii Uptown Funk Mark Ronson feat Bruno Mars Como o nome mesmo sugere, se trata de uma canção pop influenciada pelo R&B e pelo funk. Lembra de verdade os melhores momentos de Michael Jackson, talvez pelo fato de ter Bruno Mars nos vocais... É uma canção dançante e totalmente alegre, e fez merecidamente um sucesso em vários países estando no topo das paradas em vários deles. Há presença de backing vocals de voz graves e sintetizadores, como convém a um produtor e DJ, e parece ter sido feita na mesma esteira da Get Lucky, o grande hit de 2013 dos Daft Punk, até mesmo no fato de o interprete ser um afro americano como era o Pharrell Williams. A grande verdade é que lembra as canções da era disco, que esteve tão em voga na novela Boogie Oogie. Há referências culturais, como a bela atriz Michele Pfeiffer e a Saint Laurent, a chique grife. Assim como Get Lucky, tem um refrão grudento, em que Mars implora as garotas que dêem aleluia. E convida a todos

Sugar Mama te leva ao Led Zeppelin de 1968 O Led Zeppelin divulgou essa semana uma esperta musica chamada Sugar Mama, que não foi lançada anteriormente e eles gravaram em 1968. A canção é mais da fase blues deles, e é muito ancorada no refrão, mas tem acordes muitíssimos interessantes e me pareceu bem comercial e radiofônica. Aliais, como tudo que eles produziram no inicio da carreira. Nesse ano de 2015, que eles estão preparando uma versão deluxe, com lançamentos antes nunca vindos a luz como por exemplo a versão do quadragésimo aniversario do disco duplo Phisical Graffiti, lançado em fevereiro, e os seus álbuns derradeiros, como Presence, In the Through the out door e Coda foram remesterizados pelo guitarrista Jimmy Page, essa musica será lançada como um single em 31 de Julho de 2015, mas já caiu na rede, e na imprensa especializada em musica, como a conceituada revista britânica NME. Ao que tudo indica, ela foi gravada durante o ano de 1968, quando a banda andava as voltas com a

Stay in my Corner, conheça o projeto paralelo de Dan Auerbach A voz do Black Keys ainda está colhendo os louros do seu álbum de 2014, chamado Turn Blue, em que ele e o baterista Patrick Carney inseriram uma temática mais depressiva e psicodélica em seu som antes alegre e mais bluseiro. O álbum foi até indicado ao Grammy de 2014 na categoria álbum de rock, perdendo para o multiplatinado Morning Phase, e foi aclamado pela critica especializada ao longo do ano. Alem disso participou de projetos paralelos como o de Dr John e a indie pop Lana Del Rey, em que Auerbach foi produtor do álbum da vintage, o ótimo Ultraviolence. Mas ele não para quieto. Ele tem além de todos esses projetos um projeto paralelo chamado The Arc, em que ele é o vocalista, juntamente com os amigos Leon Michels, Homer Steinweiss, Nick Movshon Richard Swift e Kenny Vaughan. A canção é inspirada na recente luta entre os pugilistas Floyd Mayweather e Manny Pacquiao, tem pouco mais de três minutos e será lançada em

As músicas top do primeiro semestre de 2015 Frevo por acaso nr 2 Cicero, álbum A Praia Cicero Rosa Lins vem forte nesse segundo álbum, que vem a aprofundar a tese feita no seu primeiro álbum. E a canção que abre o álbum é uma mistura de MPB com pop rock, passando pelo regional. A canção tem acordes simples, mas se trata de uma canção que se tornará inesquecível. Com uma letra esperta e que diz muito em poucas palavras. Ela começa suave, e depois com batidas psicodélicas, suave para ouvir durante a estadia em um domingo de praia á tarde. Seu trecho mais forte é quando ele diz “ velhas roupas e ressentimentos na rotina dos sonhos pequenos.” “ Vou sem culpa pela via Dutra” funciona como um refrão que diz que ele não está se importando com as dificuldades ao redor. É sem duvida uma canção bem trabalhada e disfarçada de simplicidade. Físico, Tulipa Ruiz, álbum Dancê Pop rock com pitadas de eletrônico. E a voz inebriante e rasgante de Tulipa Ruiz dá toda a tônica da canção. Que fala

Fernando Brant deixará um abismo na musica brasileira Ontem foi noticiado o passamento de Fernando Brant, vítima de complicações decorrentes de um transplante de fígado. Brant vai deixar para todo o sempre o seu nome estampado na historia da música brasileira pelo motivo de ter sido um dos fundadores da agremiação musical no início dos anos 70 chamada Clube da Esquina, da qual fizeram parte também Milton Nascimento, Lô Borges, Wagner Tiso, Marcio Borges, Toninho Horta e Paulo Braga, Nivaldo Ornelas e de forma mais indireta Beto Guedes e Flavio Venturini. O Clube da Esquina é tido por unanimidade por alguns críticos musicais como uma das maiores manifestações musicais que houve em nosso país, acompanhada de perto somente pelo tropicalismo e pela bossa nova. Eles foram responsáveis pela criação do aclamado álbum Clube da Esquina, que gerou hinos como por exemplo Clube da Esquina nr 2. O album é um dos poucos brasileiros a se firmar na lista dos 1001 discos para se ouvir antes de m

As canções do primeiro semestre de 2015 parte ii Palomas Blancas, Natalia Lafoucarde Natalia Lafoucarde é um dos maiores nomes do pop em língua espanhola dessa nova geração, lista em que podem ser citadas sem medo Carla Morrison, Julieta Venegas entre outras. Ela fez um álbum colaborativo em 2012, que arrebatou o álbum alternativo do Grammy Latino de 2013, chamado Mujer Divina, em que ela fez parceria com artistas de muitos estilos diversos, como os brasileiros Gilberto Gil, Rodrigo Amarante, o mexicano Meme e o norte americano Devendra Banhart, por exemplo. Mas dessa vez, ela volta, quase três anos depois, com um álbum autoral muito interessante, chamado Hasta La Raiz, como o próprio nome sugere, centrado em suas raízes. O álbum fala também sobre desentendimentos amorosos, mas a grande vedete do disco, é com certeza Palomas Blancas. É uma canção sobre nostalgia e saudade da terra natal. Em que Natalia pede a pessoa amada metaforizada como as pombas brancas que não se vá, e a cançã

As músicas do primeiro semestre de 2015 parte i A que no me dejas _ Alejandro Sanz O álbum Sirope é muito meloso, como tudo na obra de Sanz, mas tem realmente muita chance de figurar entre os álbuns latinos de 2015 no Grammy Latino, cuja data de anúncio de seus indicados ocorrerá em setembro. A que no me dejas parece a primeira vista mais uma canção de amor desse artista espanhol que ao longo dos anos tem ocupado seu lugar de apreço no coração de muitos latinos, em sua maioria mulheres, é verdade, mas também de brasileiras! O que é um grande feito, pois brasileiro ignora as manifestações musicais em espanhol. Mas ela é uma canção de muita qualidade sonora, e Sanz toca com o útero, como diria Fausto Silva. Ele conta em sua canção que o tempo muda as pessoas. Afinal de contas éramos uns ontem, e amanhã seremos outros. Ele suplica para que a pessoa amada não o deixe para trás, e luta com unhas e dentes para que ele não seja sugado pelo esquecimento como sempre ocorre na rotina dos re

Nate Ruess mais introspectivo em musica da sua carreira solo Nate Ruess tem pouco tempo que anunciou o fim de sua banda fun. Que acabou cedo demais depois de dois álbuns, um deles muito agraciado pelo Grammy 2013, que foi vencido pelo Babel dos ex-folk atuais cópias do Coldplay Mumford & Sons. Mas ele está agindo em solo, tem muitíssimo talento, uma voz linda, e tem feito até coisas muito atraentes, como a canção que Granola analisou no ano passado. Mas agora, conforme foi noticiado no site de música Vagalume, Nate está de volta à baila na divulgação de sua nova canção, chamada What this World is Coming to, em que ele conta com a luxuosa presença de Beck, autor de um dos álbuns mais aclamados de 2014, que levou nota 10 das resenha de Granola (feito ainda não alcançado por nenhum outro artista desde o nascimento de Granola) e ganhou o álbum do ano do Grammy de 2014. A canção é bem diferente do que Nate fazia no fun. , que ficaram conhecidos como uma versão bem juvenil do Queen,

Tom Petty resgata música de 1994 do album Wildflowers Tom Petty colheu ótimos frutos no Grammy de 2014, e também durante o ano, pois seu álbum chamado Hipnotic Eye, pela primeira vez na carreira fonográfica do cantor, alcançou o topo da parada de sucessos norte americana e consequentemente o álbum acabou sendo indicado a álbum de rock, perdendo para o álbum nota dez ( a única vez desde que Granola nasceu que eu fiz isso) de Beck, Morning Phase. Mas Tom Petty parece não sossegar. Prestes a lançar a coletânea Wild Flowers: All tge Rest, ele, que pretende trazer a luz canções ainda não inclusas no álbum antigo de 21 anos atrás, apresentou ao mundo fonográfico na semana passada a bela Somewhere Under the Heaven, que foi feita durante o ano de 1994, que não entrou no álbum Wildflowers. A informação é do Stereogum, e a Rolling Stone Brasileira também dá destaque a essa noticia. Co escrita com o guitarrista dos Heatrbreakers, Mike Campbell, Tom Petty escreve sobre uma garota norte ameri

Phenomenal, a nova musica de Eminen para trilha sonora do filme Southpaw Como todas as musicas desse gênio do hip hop_ um dos melhores de sua geração, diga-se de passagem_ tem uma temát

The New Pornographers faz uma interessante viagem aos anos 80 em sua nova canção O grupo pop vindo do Canadá TNP estão de música nova! E dessa vez, eles resolveram fazer uma viagem aos anos 80 em sua nova canção, que se chama Champions of Red Wine, a ser parte integrante de seu mais novo álbum denominado Brill Bruisers. A canção lembra em muito a época New Wave cena que foi liderada pelo Blondie, banda que tinha a gostosa Debbie Harry no comando, mas que não se pode deixar de lado outras manifestações musicais como os ingleses do Pretenders ou ainda os B52S. Aliais, percebe-se ao ouvir os primeiros acordes da canção uma forte influencia dessa época de ouro do rock, o new Wave, que foi disseminado por outras bandas como Talking Heads ou Television. Mas a canção que se ouve tem mesmo resquícios da época mais romântica dos Pretenders, e ainda guarda uma pequena semelhança com os momentos mais românticos dos B52. Pode ser que essa musica até encontre algum tipo de exposição nas rádios,

Sterling Fox faz interessante cover de Ghost Town, do ex-integrante do American Idol Adam Lambert A música de Adam Lambert, chamada Ghost Town, ganhou uma cover do cantor e compositor Sterling Fox. Adam Lambert, que trabalha em seu terceiro álbum The Original High, teve também outras duas colaborações de Fox. O clipe que embala a canção mostra Sterling Fox tocando guitarra e cantando a canção de forma pungente. Fox vem se tornando mais conhecido graças as parcerias poderosas que ele tem feito com artistas do porte de Madonna, Lana del Rey e Charli XCX. Enquanto Lambert tecia o seu single, que deve de dar nome ao seu album vindouro, que foi concebido junto a Fox, enquanto esse era um aluno do American Idol, Sterling fazia parceria com os artistas de renome citados acima. O vídeo mostra Fox interpretando a canção do ex-integrante do American Idol completamente a vontade, e em um estilo folk. Outras canções a fazerem parte do trabalho do cantor e compositor, alem da parceria com