Granola e Gramofones

O Indie Brasileiro parte I               Oie, meus lindos. Hoje eu vou tecer mais uma digressão sobre nossos artistas independentes. Eles são um verdadeiro arraso! Cada um com um estilo peculiar, mas todos com uma coisa em comum: sem vínculo com as grandes gravadoras e que tentam gerenciar por si sós de suas carreiras fonográficas... Independência na veia!!!                 Da Bahia, vem o Vivendo do Ócio, intitulação baseada nas “ tardes preguiçosas de som ”. Composta pelos integrantes Jaja Cardoso, e sua trupe Luca Bori, Davide Bori e Dieguito Reis, eles estão estabelecidos desde 2006 e tocam um indie inspirado no britpop de bandas aclamadas como a inglesa Arctic Monkeys e a sueca The Hives. Têm como principal trabalho O Pensamento é um Imã, de 2012, amplamente aclamado pela mídia por trazer ao sotero um som garageiro, que lembra em muito Strokes. E os próprios integrantes citam como uma de suas maiores influências a por aqui quase desconhecida banda de indie rock inglesa Ma

O Deus da Guitarra Indie Dia 20/07, me desloco para o Sesc Pompeia para ir apreciar mais um evento indie/alternativo: Lee Ranaldo, um dos guita hero do extinto ( snif, que pena) Sonic Youth, ativo de 1981 a 2011, o  qual eu já escrevi artigos atrás sobre os eventos tristes de 2011. O que eu vi vai continuar me impressionando por anos a fio, isso eu posso garantir. O cara brinca com a guitarra . É impressionante a identificação dele com o seu instrumento. É noise rock na veia. Não é à toa que o Sonic foi a banda que mais inspirou os indies contemporâneos_ eles e os Velvet. Lee Ranaldo vive um caso de amor com a guitarra. Ela é a sua esposa ( kkk, clichê!). Realmente  é compreensível que hajam tantas bandas influenciadas por eles_ vide Pavement, Nirvana, Japandroids, El Otro Yo e Yuck, uma das minhas bandas indies contemporâneas preferidas. Thunston Moore e Lee eram uns dos corações do alternativo, juntamente com Lou Reed e John Cale. E agora pude comprovar isso na prática! Quant

O Indie e seus Opostos Oie, galera! Hoje eu vou falar sobre três bandas que são indie, porem completamente opostas. Sim, por que Indie é um hiperônimo que pode englobar varias vertentes, pelo menos no rock tem sido assim desde que eu comecei a me aventurar a conhecer o estilo musical a fundo. Tenho ouvido três bandas indie recentes que englobam a sabedoria popular de que indie pode ser muito eclético! O Panic! at the Disco, por exemplo, é um indie já conhecido como pop, ou emo, como vocês preferirem. A banda, formada em 2004 em Nevada, nos EUA, é composta pelos músicos Brendon Urie, Spencer Smith na atualidade, mas já passaram por sua formação também Brent Wilson, Ryan Ross, John Walker e Ian Crawford. É conhecida pelo seus aspectos teatrais nas apresentações. Tem três álbuns lançados até o momento _A Fewer You cant Sweat Out, Pretty. Odd, e Vices & Virtues. Eles adotam um estilo conhecido como pop barroco, oriundo da surf music dos nos 1960, vide  The Beach Boys, The Beatles

Uma nova rainha do Soul?                 Eu, curiosa como só, estava fuçando a internet, lendo sobre o futuro terceiro álbum de Adele, quando me deparei com um novo nome do neo-soul. Seu nome? Selah Sue. A cantora belga, de 24 anos, foi considerada pela Rolling   Stone em 2012 como a   revelação da musica do ano. Não é para menos. A artista revela ter   muita personalidade em seu álbum de estreia, autointitulado.                 Ela tem um timbre de voz análogo as nossas já conhecidas estrelas do neo_soul, Amy e Adele. Mas as comparações param por aí. Sim, as músicas dela até têm um tom confessional_ como por exemplo, This World, Please ( com o feature do conhecido rapper norte americano Cee Lo Green), na ótima Raggamuffim_ sua faixa mais conhecida, e em Crazy Vibes.   Como não poderia deixar de ser. Afinal, nos últimos tempos, as cantoras de coração dilacerado têm feito muito sucesso, vide os exemplos de Norah Jones ( Come away with me) e Amy Winehouse (Back to Black) e a próp