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As musicas do semestre parte iii

As musicas do semestre parte iii Uptown Funk Mark Ronson feat Bruno Mars Como o nome mesmo sugere, se trata de uma canção pop influenciada pelo R&B e pelo funk. Lembra de verdade os melhores momentos de Michael Jackson, talvez pelo fato de ter Bruno Mars nos vocais... É uma canção dançante e totalmente alegre, e fez merecidamente um sucesso em vários países estando no topo das paradas em vários deles. Há presença de backing vocals de voz graves e sintetizadores, como convém a um produtor e DJ, e parece ter sido feita na mesma esteira da Get Lucky, o grande hit de 2013 dos Daft Punk, até mesmo no fato de o interprete ser um afro americano como era o Pharrell Williams. A grande verdade é que lembra as canções da era disco, que esteve tão em voga na novela Boogie Oogie. Há referências culturais, como a bela atriz Michele Pfeiffer e a Saint Laurent, a chique grife. Assim como Get Lucky, tem um refrão grudento, em que Mars implora as garotas que dêem aleluia. E convida a todos para curtir um sábado á noite. Se trata de uma música revival dos deliciosos anos 70. O charme dessa canção são os sintetizadores, os backing vocals, e os arranjos ao melhor estilo funk anos 70. Foi lançada em novembro de 2014, mas por que não incluí-la nessa lista, né? Dead Inside, Muse A Muse está de volta com um álbum mais rock, mas sem deixar de lado os sintetizadores. Essa canção abre o álbum, e relata a luta de um eu lírico para se manter em sintonia com a pessoa amada, que já não quer mais fazer parte de seu mundo de estranhezas. Se trata de uma canção com batidas rápidas, e boa exploração dos baixos, e uma letra que poderia muito bem emoldurar uma obra literária pós apocalíptica, como a saga Divergente. Dead Inside significa a pessoa que está morto por dentro, de tanto tentar se enquadrar em um mundo de que não consegue por obra nenhuma fazer parte. As batidas rápidas na verdade estão contando as tristezas dessa pessoa, que sonha que a pessoa amada esteja livre suficiente para conseguir tocar o céu. Apesar de todo aparato e todo o futurismo presentes na letra, se trata apenas de uma canção de amor. Soledad, Don Omar O cantor de Reggeaton portoriquenho está de volta com um album muito interessante, que tem todo o poder de disputar uma vaguinha no Grammy Latino. Essa canção se trata de uma moca que por ter sido traída, conforme a letra da canção, resolveu criar uma cerca em torno de seu coração para assim evitar decepções futuras. Ela foi traída e por isso, resolve não confiar em mais ninguém para evitar sofrimentos futuros. Soledad em espanhol quer dizer solidão. Significa que é uma pessoa que se cansou de chorar e sentenciou-se a solidão eterna. Mas existem mulheres latinas com esse nome. Entendam como quiserem o que Don Omar tentou divulgar em sua canção esperta de uma mulher que não é mais capaz de amar. Tudo nas batidas do sintetizadores do ritmo tipicamente porto riquenho. Perdido em tus ojos , Don Omar Feat Natti Natasha Mais uma de amor, e traz a luxuosa participação de Natti Natasha , que é uma cantora nascida em 1986 na Republica Dominicana, e cantora de reggeaton e latin pop, que tem um álbum na bagagem, chamado All About Me. É uma canção que trata da magia do amor desde o dia em que eles se conheceram, e segundo o próprio autor fala, são os olhos da amada que o aprisionam. É uma canção de batidas rápidas , com muito sintetizadores_ como a maioria das canções de reggeaton, em que o eu lírico se diz perdido em seus olhos, e que não consegue se controlar. É uma canção de fácil apreço, e de perfil muito radiofônico, da qual é difícil não se gostar. Don Omar vem forte com esse quarto álbum, disposto a abocanhar algum premio Grammy. E tem potencial para tanto, concordam?

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