Ano: 2019
Selo: Atlantic, Crush
Gênero: pop, synthpop
Boas: Take on Me, Paranoid
Nossa Avaliação: Mista
A banda norte americana comandada por Rivers Cuomo está fertilíssima nesse ano de 2019, chega com o Teal Album, um álbum de covers, e também com o Black Album, um álbum de originais, produzido pelo baterista Patrick Wilson e contando com o guitarrista Brian Butler
Basicamente as canções têm os mesmos arranjos de sempre da Weezer, rock alternativo e pop, mas o diferencial dessa vez é que eles chegam interpretando grandes hinos dos anos 60, 80 e 90 com propriedade e competência na instrumentação, mas na zoeira na interpretação das canções, a começar pela capa, imitando atores do filme Miami Vice no figurino. A canção Africa chega abrindo o álbum, e percebe-se Cuomo se esforçando para dar uma roupagem diferente a esse verdadeiro hino dos 80 famoso na voz de Toto mas a grande verdade é que nada é acrescentado ao que a gente já conhece dessa canção. Logo vem o maior hino do tears for fears, o synthpop do hit sweet dreams (are made of this) do duo Eurythmics, e sim os arranjos originais das canções foram seguidos a risca, sem tirar e nem por.
Pode ser que os mais afoitos digam que eles não foram criativos ao colocar as musicas como eram na época do lançamento, mas não, isso só é visto como algo positivo, pois se sabem afinar suas guitarras ás notas originais, sinal de que fizeram sim o melhor álbum de covers dos últimos tempos, bem diferente de Ryan Adams que quis dar uma roupagem diferente ao 1989 da diva Taylor e rodou com a competência nisso.
Por que estão presentes todos os sintetizadores de Take on me e Sweet Dreams, o que mostra a competência deles como músicos. E a voz de Rivers está cada vez mais límpida e incrível e se casa muito bem com as notas originais das canções altos hits dos 80s. Happy together também chega com uma roupagem alternativa quase igual á época de seu lançamento, em que era uma baladinha dos 60.
Paranoid o clássico do Black Sabbath é de longe a canção mais bem trabalhada do álbum_ até os baixos da canção original aparecem nessa versão cover. A canção é interpretada pelo guitarrista Brian Butler, e é pop interpretando um clássico do hard rock.
Há um apanhado de praticamente todos os estilos no álbum: balada dos 60 (Turtles, Happy Together, hip hop dos 90 (No scrubs TLC bem pop essa) as já citadas oitentistas, hard rock (Black Sabbath, Paranoid e até soul music, com a manjadíssima de videokês Stand By Me de Bem E King, e uma vacilante versão do clássico de Billy Jean, do Michael Jackson.
Parece um álbum feito para a Weezer se divertir, não mais... Preguiçoso mesmo. Mas a voz de Cuomo, linda como sempre vale a pena.
Selo: Atlantic, Crush
Gênero: pop, synthpop
Boas: Take on Me, Paranoid
Nossa Avaliação: Mista
A banda norte americana comandada por Rivers Cuomo está fertilíssima nesse ano de 2019, chega com o Teal Album, um álbum de covers, e também com o Black Album, um álbum de originais, produzido pelo baterista Patrick Wilson e contando com o guitarrista Brian Butler
Basicamente as canções têm os mesmos arranjos de sempre da Weezer, rock alternativo e pop, mas o diferencial dessa vez é que eles chegam interpretando grandes hinos dos anos 60, 80 e 90 com propriedade e competência na instrumentação, mas na zoeira na interpretação das canções, a começar pela capa, imitando atores do filme Miami Vice no figurino. A canção Africa chega abrindo o álbum, e percebe-se Cuomo se esforçando para dar uma roupagem diferente a esse verdadeiro hino dos 80 famoso na voz de Toto mas a grande verdade é que nada é acrescentado ao que a gente já conhece dessa canção. Logo vem o maior hino do tears for fears, o synthpop do hit sweet dreams (are made of this) do duo Eurythmics, e sim os arranjos originais das canções foram seguidos a risca, sem tirar e nem por.
Pode ser que os mais afoitos digam que eles não foram criativos ao colocar as musicas como eram na época do lançamento, mas não, isso só é visto como algo positivo, pois se sabem afinar suas guitarras ás notas originais, sinal de que fizeram sim o melhor álbum de covers dos últimos tempos, bem diferente de Ryan Adams que quis dar uma roupagem diferente ao 1989 da diva Taylor e rodou com a competência nisso.
Por que estão presentes todos os sintetizadores de Take on me e Sweet Dreams, o que mostra a competência deles como músicos. E a voz de Rivers está cada vez mais límpida e incrível e se casa muito bem com as notas originais das canções altos hits dos 80s. Happy together também chega com uma roupagem alternativa quase igual á época de seu lançamento, em que era uma baladinha dos 60.
Paranoid o clássico do Black Sabbath é de longe a canção mais bem trabalhada do álbum_ até os baixos da canção original aparecem nessa versão cover. A canção é interpretada pelo guitarrista Brian Butler, e é pop interpretando um clássico do hard rock.
Há um apanhado de praticamente todos os estilos no álbum: balada dos 60 (Turtles, Happy Together, hip hop dos 90 (No scrubs TLC bem pop essa) as já citadas oitentistas, hard rock (Black Sabbath, Paranoid e até soul music, com a manjadíssima de videokês Stand By Me de Bem E King, e uma vacilante versão do clássico de Billy Jean, do Michael Jackson.
Parece um álbum feito para a Weezer se divertir, não mais... Preguiçoso mesmo. Mas a voz de Cuomo, linda como sempre vale a pena.
Comentários
Postar um comentário