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As musicas do segundo semestre de 2016 parte 2

As musicas do segundo semestre de 2016 parte 2 Todo no es casualidad, India Martinez, álbum Te cuento um secreto A cantora da Andalucía retorna com um álbum em que ela se desnuda, e um dos maiores destaques é essa canção, que teve duas versões, mas a que me interessou foi a versão radio. A canção é sobre alguém que acorda sozinha após ter tido uma noite de amor, e que suplica para que a pessoa amada volte, mas sem se mostrar assim tão frágil, como fica claro no seguinte trecho: “No soy tan perfecta como tu esperabas/ pero esta vez prefiero equivocarme sola.” Mas ao mesmo tempo ela se mostra mais afável e fragil como s epode ver no trecho a seguir: “és que no soy de piedra/ soy um huracan de pasion/ no soy uns estatua/ em uma urna de cristal” A canção tem sintetizadores e batidas eletrônicas em sua versão radio. Nota: 85 A-Yo Lady Gaga álbum Joanne Esse é o trabalho mais introspectivo da esfuziante cantora pop. Ao contrario de Taylor Swift, que saiu do seu “discreto” country e se jogou no pop, Lady Gaga parece ter optado por fazer o caminho inverso, entrando em um álbum mais introvertido, mas essa canção sai desse esteriótipo de comedimento. Em Joanne- homenagem a uma tia sua morta aos 19 anos de lúpus_ uma das canções que destoam é A-yo, que é country por natureza, começa com uma introdução que lembra palmas. E a letra é transgressão pura. Lady Gaga convida a todos a fumar um marlboro e soltar a fumaça na cara de quem não a respeita como pessoa. E depois sair dançando pelo salão _ ela faz questão de dizer na letra que se trata de uma festa, apenas isso. E pede para que haja a iluminação perfeita e que dancem muito, pois há um espelho no teto para todos se observarem. É uma canção que lembra por um momento a de seus álbuns anteriores. Nota 80 The Riverbank, Paul Simon, álbum Stranger to stranger Paul Simon volta com um album depois de longos anos sem graver nada, e no meio dessas canções está The Riverbank, uma canção que narra um delírio louco que ele teve, que a escola em que estuda é fechada por policiais. A canção tem guitarra elétrica, baixo, e começa com o toque de um telefone na “morte” da noite. Frightened by the tone of a phone In the dead of night Then staring into darkness And praying till the morning light Uma pessoa que começa com um pesadelo e espera ardentemente pela luz matutina. A son go to the grave Now the sorrowful parade To the riverbank. É tudo metafórico, mas pode-se dizer que a canção é feita de imagens do inconsciente que representa os maiores medos do eu-lirico. Nota: 85 Human Ceremony, Sunflower Beans álbum Human Ceremony, É uma canção que trata do fim da adolescência, e do início da vida adulta, que é justamente a fase que os integrantes da banda estavam quando escreveram as canções desse álbum, que se não tem nada de novo, tem uma sonoridade incrível. A introdução de guitarras é realmente apreciável. E a letra fala sobre as duvidas e o medo do adentrar da vida adulta _ que ocorre entre os 18 e os 21 anos_ de uma forma encantadora e apreciável, como se o corpo e a sua mente se preparasse para entrar em uma fase que dura quase 40 anos através de uma cerimônia. I want you to stay here I feel so much better on my own We can sleep forever Eyes feel so much better when they're closed Pra ver se essa transição se torna menos dolorida e mais suportável. É uma canção autobiográfica, que lembra o post punk dos The Smiths_ na sonoridade_ e que se não traz nenhuma novidade, traz uma forma nova de abordagem do deixar a adolescência. Nota 80

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