Day Breaks, Norah Jones
Ela resolve retornar ás suas raízes jazz que a catapultaram para o sucesso com o lindo e introspectivo Come away with me. E esse Day Breaks traz uma característica bem interessante: é o primeiro álbum produzido exclusivamente por Jones.
Burn abre o álbum e mostra o caminho adotado por Norah nessa nova empreitada: ela escolheu uma vertente mais refinada, e traz pouca letra e maior uso de instrumentos; Tragedy é mais pop mas o jazz ainda está presente. Flipside divaga sobre a liberdade de um sentimento, com um certo ar gospel. It’s wonderful time for love parece anos 1950, e tem covers também, Don’t be Denied, gravada por Neil Young para o album Times Fades Away, com um forte tom pessoal de Norah.
Peace do pianista Horace Silver, criador do hard bop, é mais tributo. Carry On é um single com personalidade e Fleurette Afriaine encerra o álbum em grande estilo, canção do grande Duke Elligton.
O álbum tem canções e arranjos muito pessoais e bonito, e mostra uma artista com 15 anos de carreira no auge de sua independência.
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