Stranger to Stranger, Paul Simon
Um dos maiores nomes do folk está de volta com um trabalho interessante e apreciável. Fez dupla com Art Garfunkel o passado e álbuns memoráveis. E agora volta à baila com um trabalho de rara beleza e muita qualidade.
Trata-se de um álbum caótico. Porque usa imagens de lugares assim, como insônia, hospitais, o paraíso e a vida aos a morte. Amor, lobo, Deus. Seria um álbum que trabalha com figuras que remetem ao mítico.
Na boa Cool Papa Bell, resenhada pela Rolling Stone como uma das canções de 2016, ele usa a palavra Mothefucker com muita destreza.
Ah nesse álbum, é claro, o suave folk da época de sua parceria com Garfunkel. Como não seria possível fugir desse passado glorioso.
There Goes Rhymin’ Simon traz em seu bojo o gospel, afropop de Graceland, o samba em Rhytmin of the Saints... The werewolf nos narra a historia de um cara cuja mulher o matou com um talher que se usa para comer sushi... Wristband traz referencias a um período bélico, Insoniac Lullaby traz uma marimba que retumba juntamente a guitarra acústica e a voz de Simon.
Um álbum que nem sequer foi lembrado pelo Grammy, com todos esses atributos. Uma pena.
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