Pular para o conteúdo principal

My Woman, Angel Olsen

My Woman, Angel Olsen Cantora de 29 anos do Missouri, surgiu em 2014 com o aclamado álbum Burn Your Fire for no Witness, que foi bem agraciado com criticas positivas. E agora retorna á baila com My Woman, que se trata de um trabalho onde o dream pop que lembra cantoras como Likki Li e Lana del Rey, pois traz uma sonoridade alternativa e uma voz etérea. “Eu vou me apaixonar por você um dia desses/ Eu vou me apaixonar e fugir.” Emoldurada por sintetizadores e ambientações eletrônicas e ao mesmo tempo etéreas. Intern se trata de um belo distanciamento das canções de seus álbuns anteriores. Lembrando que esse é o seu terceiro trabalho no estúdio. A presença de temas eletrônicos e guitarras afiadas a traz como protagonista de uma tentativa de se destacar em um outro mundo que habitava em seus trabalhos anteriores, isso evidenciado em canções como Intern e Shut Up Kiss me, essa ultima mais pop e radiofônica . Essa cantora também bebeu na fonte de cantoras como PJ Harvey e Fiona Apple, isso é evidenciado em suas canções mais confessionais. Never be mine parece uma canção tirada da fase folk dos Velvet Underground, no terceiro álbum dele e resgata também características do CD anterior de Olsen. “Você nunca será meu.” Give Up vem na oposta: “Eu desisti de você!” Heart Shaped Heart traz mais calma ao álbum, e também Sister é longa, complexa e experimental. Há também jazz no álbum, e uma forte influencia de Joni Mitchell; Kate Bush... por ai vai. Se trata de um pequeno grande álbum raivoso e de sentimentos à flor da pele.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Emicida - DVD "10 anos de Triunfo" - Levanta e Anda part. Rael (Ao Vivo)

Emicida foi uma das maiores promessas que apareceu no rap/ hip e hop brasileiro nos Últimos anos. E o cantor paulista resolve unir forças ao também rapper Rael para fazer um clipe ao vivo, da famosa música de Emicida chamada "Levanta e Anda", clipe publicado no youtube em 23 de fevereiro, e essa faixa faz parte de seu DVD ao vivo 10 anos de Triunfo. Dá para perceber assistindo ao clipe que Emicida está totalmente entregue ao público ao dividir os microfones com o seu companheiro Rael, também paulistano, que aliás está com um CD recente lançado em 2016, chamado "Coisas do meu Imaginário". Segundo fontes, o DVD tem como previsão de data de lançamento abril próximo. As imagens do clipe mostram a dupla cantando a canção" que foi inclusa no CD DE 2013 O Glorioso Retorno de Quem Nunca Esteve Aqui", de 2013, em show promovido em São Paulo, em 2017. E Emicida pretende assim realizar o primeiro filme de sua carreira. Tem direção de Fred Ouro Preto e aborda ...

Primeiras Impressões: Weezer, (Teal Album)

Ano: 2019 Selo: Atlantic, Crush Gênero: pop, synthpop Boas: Take on Me, Paranoid Nossa Avaliação: Mista A banda norte americana comandada por Rivers Cuomo está fertilíssima nesse ano de 2019, chega com o Teal Album, um álbum de covers, e também com o Black Album, um álbum de originais, produzido pelo baterista Patrick Wilson e contando com o guitarrista Brian Butler Basicamente as canções têm os mesmos arranjos de sempre da Weezer, rock alternativo e pop, mas o diferencial dessa vez é que eles chegam interpretando grandes hinos dos anos 60, 80 e 90 com propriedade e competência na instrumentação, mas na zoeira na interpretação das canções, a começar pela capa, imitando atores do filme Miami Vice no figurino. A canção Africa chega abrindo o álbum, e percebe-se Cuomo se esforçando para dar uma roupagem diferente a esse verdadeiro hino dos 80 famoso na voz de Toto mas a grande verdade é que nada é acrescentado ao que a gente já conhece dessa canção. Logo vem o maior hino do tears f...

As músicas do primeiro semestre de 2017 (às vezes não lançadas como singles) parte 8

Creature Comfort Arcade Fire, do album Everything Now, a ser lançado em 28 de Julho de 2017 Todo mundo sempre soube que a banda indie de Montreal, a parte que fala francês do Canadá, quase sempre flertou com o eletrônico. E tambem com o glam rock e a era disco. No álbum The Suburbs, vencedor do Grammy de 2011, isso já tinha sido evidenciado, mas no seu trabalho Reflektor, isso ficou mais ainda notório, a ponto de terem até chamado David Bowie, icone do Glam Rock das décadas de 70 e 80 par dar uma palhinha. Com canções robóticas ( isso no bom sentido da palavra), futuristas, que iam das influencias caribenhas da vocalista Régine, que passou parte de sua infância no Haiti, á nostálgica Afterlife e a reggueira Flashbulbs Lights, o disco já se mostrava um bom álbum de musica eletrônica, sim. Mas nesse vindouro trabalho_ quando esse texto vem à luz, faltam oito dias para que o álbum seja lançado_ eles resolveram assumir de vez que amam os anos 70 e 80, como a era disco e a era Abba os ma...