Pular para o conteúdo principal

Anti, Rihanna

28 de Janeiro de 2016 Rihanna entre seu último trabalho, que é o popizinho Unapologetic, que conseguiu seu lugar ao sol no Grammy e esse, que a critica especializada vem classificando como o seu trabalho mais sombrio_ talvez na esteira de Beyoncé, álbum autointitulado da mesma que colheu bons frutos em 2013_ que gerou os singles Diamonds e Stay, levou quase quatro anos. Talvez esse repouso tem feito muito bem para estrela barbadiana, que agora retorna com um trabalho mais adulto e coeso. Consideration tem batida mais seca, e um recado bem amargurado: “Deixe-me cobrir a sua merda com glitter./Posso transforma-la em ouro.” Longe do acessível que tinha em seus álbuns anteriores, como por exemplo Good girl Gone Bad, por exemplo. Ela vem agora com canções mais experimentais, que não tem a menor cara de single, mas são mais reflexivas. As duas primeiras faixas, que ainda trazem em seu corpo elementos do EDM, que ela aprendeu a trabalhar bem em seu ultimo álbum, em que tem uma canção em que ela pede para que o cara que está ao seu lado se esforce mais para agradá-la ( empoderamento feminino?) pois não se contenta mais com o mais do mesmo ou ainda na Work, o mega sucesso que compôs com o canadense Drake, que está também as voltas com os bons frutos de seu Views, em que ela relata que ele pede que ela vá trabalhar para aproveitar melhor o tempo ocioso que tem. Trata-se de uma obra de ruptura com padrões estabelecidos anteriormente. Ela é mais reflexiva e não mais só para se dançar na pista. É esse o recado do titulo... Sem abuso do EDM, se trata de um som mais inacessível, menos comercial e por isso mais apreciável por quem aprecia boa musica, que não é pré-fabricada... E sua voz limpa aponta para uma melancolia que poderia não ser apontada em seus trabalhos anteriores, Será a proximidade dos 30? Rihanna com seu Anti pode até que não colha tão altos frutos no Grammy 2017 por causa do onipresente Lemonade, mas esse é sem duvida seu álbum mais adulto que mostra definitvamente que a garota boa se tornou má. De verdade, e liricamente. Ouça com atenção: Consideration, Kiss me Better, Desperado, e Needed Me

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Emicida - DVD "10 anos de Triunfo" - Levanta e Anda part. Rael (Ao Vivo)

Emicida foi uma das maiores promessas que apareceu no rap/ hip e hop brasileiro nos Últimos anos. E o cantor paulista resolve unir forças ao também rapper Rael para fazer um clipe ao vivo, da famosa música de Emicida chamada "Levanta e Anda", clipe publicado no youtube em 23 de fevereiro, e essa faixa faz parte de seu DVD ao vivo 10 anos de Triunfo. Dá para perceber assistindo ao clipe que Emicida está totalmente entregue ao público ao dividir os microfones com o seu companheiro Rael, também paulistano, que aliás está com um CD recente lançado em 2016, chamado "Coisas do meu Imaginário". Segundo fontes, o DVD tem como previsão de data de lançamento abril próximo. As imagens do clipe mostram a dupla cantando a canção" que foi inclusa no CD DE 2013 O Glorioso Retorno de Quem Nunca Esteve Aqui", de 2013, em show promovido em São Paulo, em 2017. E Emicida pretende assim realizar o primeiro filme de sua carreira. Tem direção de Fred Ouro Preto e aborda ...

Primeiras Impressões: Weezer, (Teal Album)

Ano: 2019 Selo: Atlantic, Crush Gênero: pop, synthpop Boas: Take on Me, Paranoid Nossa Avaliação: Mista A banda norte americana comandada por Rivers Cuomo está fertilíssima nesse ano de 2019, chega com o Teal Album, um álbum de covers, e também com o Black Album, um álbum de originais, produzido pelo baterista Patrick Wilson e contando com o guitarrista Brian Butler Basicamente as canções têm os mesmos arranjos de sempre da Weezer, rock alternativo e pop, mas o diferencial dessa vez é que eles chegam interpretando grandes hinos dos anos 60, 80 e 90 com propriedade e competência na instrumentação, mas na zoeira na interpretação das canções, a começar pela capa, imitando atores do filme Miami Vice no figurino. A canção Africa chega abrindo o álbum, e percebe-se Cuomo se esforçando para dar uma roupagem diferente a esse verdadeiro hino dos 80 famoso na voz de Toto mas a grande verdade é que nada é acrescentado ao que a gente já conhece dessa canção. Logo vem o maior hino do tears f...

As músicas do primeiro semestre de 2017 (às vezes não lançadas como singles) parte 8

Creature Comfort Arcade Fire, do album Everything Now, a ser lançado em 28 de Julho de 2017 Todo mundo sempre soube que a banda indie de Montreal, a parte que fala francês do Canadá, quase sempre flertou com o eletrônico. E tambem com o glam rock e a era disco. No álbum The Suburbs, vencedor do Grammy de 2011, isso já tinha sido evidenciado, mas no seu trabalho Reflektor, isso ficou mais ainda notório, a ponto de terem até chamado David Bowie, icone do Glam Rock das décadas de 70 e 80 par dar uma palhinha. Com canções robóticas ( isso no bom sentido da palavra), futuristas, que iam das influencias caribenhas da vocalista Régine, que passou parte de sua infância no Haiti, á nostálgica Afterlife e a reggueira Flashbulbs Lights, o disco já se mostrava um bom álbum de musica eletrônica, sim. Mas nesse vindouro trabalho_ quando esse texto vem à luz, faltam oito dias para que o álbum seja lançado_ eles resolveram assumir de vez que amam os anos 70 e 80, como a era disco e a era Abba os ma...