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23 de abril de 2016
Com Lemonade, Beyoncé está vivendo o seu auge de processo criativo. Pode se dizer que ela atinge com essa obra o ápice de seu momento iniciado com o já ótimo autointitulado, lançado de surpresa em dezembro de 2013.
Nesse álbum de 2016, que tem tudo para vencer o Grammy de 2017 como álbum do ano_ porque Queen Bey é uma das artistas preferidas da galera do premio de musica e porque o álbum é bom de verdade_ Beyoncé explorou toda a sua ojeriza de continuar por anos a fio a ver os negros americanos a sofrerem, mesmo sendo governados por um presidente também negro, ataques de racismo, como os que nos temos visto nas ultimas semanas no estado da Lousiana. Ela quer se posicionar_ e consegue com maestria_ como uma porta voz contra esses maus tratos que seus irmãos de raça sofrem. Alem disso, ela usou as letras desse álbum para divulgar que seu casamento com o rapper Jay Z estava indo por água abaixo. Pura jogada de marketing, pois sabe que eles foram passar até as férias de verão no paradisíaco Hawaii. Então a letra da canção “Sorry” em que ela se lamenta não ter o “cabelo bom” como o da Becky, que seria a suposta amante de seu marido.
Esse álbum seria a válvula de escape da rainha, em que ela tenta gritar ao mundo que não está satisfeita com toda a hipocrisia do mundo, inclusive a de seu marido.
Esse foi um álbum visual, em que os videoclipes fazem parte do disco físico. Foi lançado em uma noite de sábado, de surpresa, na plataforma Tidal, em que Beyoncé desabafa suas fortes e contundentes opiniões sobre infidelidade e racismo, e a dissolução do matrimonio.
Algo como se ela dissesse: “Você traiu e vai pagar caro.” E a sua fúria com as pessoas do sexo masculino continua quando ela no country de Daddy Lessons desabafa sobre o descaso de seu pai com a sua criação E que a ensinou a resolver problemas utilizando uma arma.
E na primeira faixa do álbum, ela desabafa de forma suplicante, para depois explodir em uma ira cega em algo como “chupe as minhas bolas, estou cheia,” com Sorry.
Freedom, sua parceria com o prestigiado Kendrick Lamar, e Formation, remetem ao drama negro na historia dos EUA, e mostra que apesar de ela ser idolatrada e adorada, traz em suas raízes a infelicidade de saber que alguns negros passavam limão na pele para clareá-la. É o desabafo da rainha em grande estilo.
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