8 de maio de 2016, e formato físico, 17 de junho de 2016.
Radiohead está de volta com esse excelente album, que vem à luz exatos cinco anos após King of Limbs, que fora um trabalho mais hermético e de difícil apreensão. Segundo a Rolling Stone, nesse trabalho eles vêm mais acessíveis. Lembrar que aproximadamente 50% do álbum foi feito de canções já velhas conhecidas de seus fãs, como a bela True Love Waits, que pode ser entendida como um desabafo após a separação do vocalista Thom Yorke da artista plástica Rachel Owen, sua companheira de 23 anos.
As canções foram colocadas em ordem alfabética, mas a grande verdade é que como um álbum conceitual_ como tem sido todos os de sua carreira_ , as canções se relacionam.
O álbum pode até ter tido a função de dor de amor como Ghost Stories do Coldplay, cujo vocalista se separou de atriz ganhadora do Oscar, mas quando se trata de Radiohead, as coisas são bem mais bem feitas.
Burn the Witch tem um que dê alternativa, mas tem som de orquestra em sua composição, e isso fica mais evidente quando se aproxima de seu refrão “Abandone toda a razão.” Com clipe baseado em desenhos sessentistas, os mais apressados já foram logo classificando-a como uma critica as políticas de repúdio aos refugiados.
Depois vem Daydreaming, que se trata de uma canção que poderia muito bem ter estado no álbum anterior, pois é a mais hermética e inacessível do álbum. Trata-se de uma faixa lenta, cheia de apelos, e há uma referencia ao divórcio do vocalista, em que ele fala a expressão half of my life, pois viveu um casamento de 23 anos, em seguida de Decks Deck, em que tem uma forte presença de linha de baixo e piano constante bem marcado e recheada de ruídos eletrônicos, e poderia muito bem ter feito parte da fase Hail to the thief . Desert Islands é mais calma e poderia ter estado em Kings of Limbs com seu piano folk, e Ful Stop te joga no mundo do Krautrock que Yorke diz ter se inspirado, como o mundo inacessível de Kraftwerk. Glass Eyes é mais orquestral... combinação de piano e cordas que ata à segunda metade do álbum, Identikit também continua com essa guitarra atormentada, e é antiga, estando em shows desde 2012, com seu ritmo quebrado, “corações partidos fazem chover.” Enquanto que The Numbers pode ter se inspirado no blues.
Para finalizar, The Numbers com seu blues acertado, e psicodelia e Present Tense meio bossanova e latina, continuam aquela mesma temática de quanto mais estranho, mais fascinante. E as faixas derradeiras também continuam essa mesma temática. Tinker Tailor... são cinco minutos de lentidão sombria em seus violinos... True Love Waits: penas não vá embora, Não Vá” Agora que sabemos do fim do casamento de Yorke, uma letra cheia de contexto...
Ouça com atenção: Burn The Witch, Daydreaming, Ful Stop e True Love Waits.
Emicida foi uma das maiores promessas que apareceu no rap/ hip e hop brasileiro nos Últimos anos. E o cantor paulista resolve unir forças ao também rapper Rael para fazer um clipe ao vivo, da famosa música de Emicida chamada "Levanta e Anda", clipe publicado no youtube em 23 de fevereiro, e essa faixa faz parte de seu DVD ao vivo 10 anos de Triunfo. Dá para perceber assistindo ao clipe que Emicida está totalmente entregue ao público ao dividir os microfones com o seu companheiro Rael, também paulistano, que aliás está com um CD recente lançado em 2016, chamado "Coisas do meu Imaginário". Segundo fontes, o DVD tem como previsão de data de lançamento abril próximo. As imagens do clipe mostram a dupla cantando a canção" que foi inclusa no CD DE 2013 O Glorioso Retorno de Quem Nunca Esteve Aqui", de 2013, em show promovido em São Paulo, em 2017. E Emicida pretende assim realizar o primeiro filme de sua carreira. Tem direção de Fred Ouro Preto e aborda
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