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18 de dezembro de 2015
A banda estadunidense de rock alternativo Cage The Elephant lançou na primeira quinzena de dezembro de 2015 seu quarto álbum. Tem canções leves e de temática divertida. Mas esse trabalho dos CTE foi o que se aproximou mais da psicodelia famosa com os Beatles, ou outros artistas sessentistas, tanto nos vocais quanto na instrumentação e nos arranjos.
A primeira faixa aparece com uma introdução de baixo, e a voz do vocalista lembra alguma coisa dos Beatles, até mesmo na bateria e nos efeitos sonoros, como arranjos. Depois nos terços finais da canção, fica um pouco mais pop, mas sem perder a psicodelia. Isso é mais uma marca de Dan Auerbach na produção, pois esse mesmo mergulhou na psicodelia em seu Turn Blue, com Pat Carney, do The Black Keys.
Por isso essa cara tão vintage. Tão sessentista, e tão de garagem.
Mess around é aquelas baladinhas de três minutos com um forte resquício de rock de garagem e proto punk, que tem o poder de colocar para dançar em alguns poucos segundos. Nada mais natural para uma banda que quando surgiu, pode ser comparada a Iggy Pop e the Stooges, pois pensava em um som que servisse de fundo musical para as peripécias de Matt Shultz no palco, tão análogo a Iggy Pop nessa época de ouro do rock de garagem...
Justamente a segunda faixa, uma das primeiras a serem liberadas no álbum, que teve de sofrer criticas por parecer demais com algo que os The Black Keys com o seu rock de garagem produziria, mas é impossível não haver a comparação...
São canções que a um critico mais desavisado pode soar como uma exposição demais ao garage e a blues rock. Mas se você tiver cuidado e atenção irá perceber que pelo contrario, os caras utilizaram toda a experiência do titio do blues rock a exaustão, e isso pode ser até benéfico. Só em uma faixa como Sweetie Little Jane, que parece ser uma garota fantasiada de roupas da época de Jefferson Airplane ou qualquer outra banda que emoldurou essa época de tanta psicodelia...
Too Late to Say Goodbye pode ser a faixa mais sombria do álbum, em que os vocais de Matt Shultz culmina em um refrão e e lembra o CTE de outrora...
Cold Cold Cold volta ao rock n roll dos anos 60 e 70 antes de embarcar em um vocal cheio de peculiaridades, mais parece estar dizendo amém ao espevitado Auerbach.
Trouble é confessional e com muitos riffs que emoldura essa atmosfera de suplica...Intimista como a banda não costuma mostrar ser em seus shows ao vivo, já que são tão enérgicos quando em cima de um palco...
How Are You e That´s Right são mais velozes, como o Cage costuma ser em seus shows. Enquanto que Punching Bag é bem The Black Keys.
Portuguese Knife Fight é um resquício do que essa banda tem feito nesses últimos dez anos, e os vocais se assemelham mais a Iggy Pop do que a Auerbach, parece ser a canção em que mais os CTE se sentiram livres para voar...Com um guitarra mais suja e distorcida, inclusive.
O disco não chega a ser excelente por causa a excessiva influencia do produtor nos vocais e nos arranjos. Mas quando os CTE se permitem voar, percebe-se que é uma banda que tenta se reinventar a cada trabalho...
Emicida foi uma das maiores promessas que apareceu no rap/ hip e hop brasileiro nos Últimos anos. E o cantor paulista resolve unir forças ao também rapper Rael para fazer um clipe ao vivo, da famosa música de Emicida chamada "Levanta e Anda", clipe publicado no youtube em 23 de fevereiro, e essa faixa faz parte de seu DVD ao vivo 10 anos de Triunfo. Dá para perceber assistindo ao clipe que Emicida está totalmente entregue ao público ao dividir os microfones com o seu companheiro Rael, também paulistano, que aliás está com um CD recente lançado em 2016, chamado "Coisas do meu Imaginário". Segundo fontes, o DVD tem como previsão de data de lançamento abril próximo. As imagens do clipe mostram a dupla cantando a canção" que foi inclusa no CD DE 2013 O Glorioso Retorno de Quem Nunca Esteve Aqui", de 2013, em show promovido em São Paulo, em 2017. E Emicida pretende assim realizar o primeiro filme de sua carreira. Tem direção de Fred Ouro Preto e aborda
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