04 de Março de 2016
Trata-se do segundo álbum solo do vocalista da banda mexicana de rock alternativo Zoé, Leon Larregui, que veio a ser lançado na segunda quinzena de marco de 2016. Mais denso e lírico que o anterior, chamado Solsitis, pois trata-se de seu amadurecimento pessoal após se tornar pai de uma garotinha. Além desse belo projeto, a ser resenhado aqui, ter-se-á a possibilidade de um álbum de inéditas com a sua banda de origem em 2017, a completar 20 anos de existência.
Segundo o próprio cantor, esse álbum foi forma encontrada por ele para partilhar com seus fãs a emoção de ter um filho. Pois o álbum foi concebido durante a gravidez de sua esposa e o nascimento de sua filha.
Ademais, se trata de um álbum de musica eletrônica, efeitos musicais como ruídos e guitarras distorcidas, alem de efeitos na voz de Larregui.
Nada muito diferente do que ele tem feito em sua banda de origem. Que tem construído sua historia principalmente em efeitos sonoros eletrônicos mesclados a canções sobre o infinito e o espaço sideral.
A faixa inicial, Locos, segundo Larregui é sobre uma garota a qual ele nunca teve coragem de se declarar. Lembrança de sua adolescência, época em que quase todos ama alguém que lhe parece inalcançável, inacessível. É sobre isso que rola a canção. “Estou contente de ter-te por perto, muito próximo de mim, que me chame de louco, que me dê beijos, e que rias de mim.”
A alegria de ser pai pode ser observada em canções como Tremanta, em que se é possível ouvir um choro de criança como “efeito sonoro.”
Zombies alem de falar de suas impressões sobre as inovações tecnológicas, que tem dominado a humanidade, associa-se a algum momento especial de sua vida. Alem de ter cunho pessoal por ter sido sobre outra garota por quem esteve enamorado em sua juventude. Por isso critica toda essa parafernália de informática, e redes sociais, que tanto “aproxima” as pessoas. Mas que isso é uma verdadeira ilusão.
Visiones se parece com as canções de sua banda, pois trata perspectivas do cantor com o infinito e tem uma melodia e arranjos bem experimentais.
Tiraste a matar seria a canção que destoa do “amor” presente em todo álbum, pois trata-se de uma canção mais rítmica e com mais presença de guitarra. “que pretendo ser perfeito, mas não sou, me portei como um irresponsável. Perdoa-me”
São temáticas que mostram o amadurecimento de Larregui, agora como pai, que provavelmente fará seus fãs se comoverem em apresentações solistas vindouras.
Ouça com atenção: Locos, Zombies, Lattice, Visiones
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