22 de Janeiro de 2016
Essa banda é contemporânea das grandes bandas da época de ouro do britpop de meados dos anos 90, como Blur, Oasis E The Verve. E está de volta com esse álbum lançado bem no inicio do ano, e que reúne canções mais introspectivas e mais reflexivas, e que traz os estilos britpop, art rock e alternativo. E vem sendo trabalhado desde meados do ano de 2014, quando o vocalista Brett Anderson anuncia que a banda estava na metade da gravação.
Começaremos dizendo que esse é um dos álbuns mais coesos da banda nos últimos tempos. E se trata dos medos e o quanto podemos ficar vulneráveis a esse temor durante a noite.
A canção No Tomorrows é sobre alienação. Mas há também abordagem da morte e das incertezas em contraposição a uma vida bem vívida... E cada suspiro e lamento do vocalista é entrecortado com canções que remetem a acorrentamento de como devemos encarar os nossos temores. Em I Don’t Know How to Reach You, ele lamenta-se que a pessoa lhe conte o que a fere, e pede para que o toque com terror e que o encha de hesitações, novamente_ ou seja se trata de um álbum em que a incerteza flutua por todos os poros.
Esse álbum também fala de amores mal fadados e da agonia de ter de ser em um mundo tão caótico, mas de forma bem mais madura do que a época em que o britpop fervilhava.
A faixa de abertura dialoga com a penúltima, e tem só os verbos are e were de diferença, e mostra de forma bem similar e relacionável como o tempo age sobre a formas de sermos...
Like Kids, é a sua faixa mais acessivel, e une pop a um refino que o Suede pegou com o passar do tempo, e lembra a fase de seu segundo álbum de estúdio.
Ouça com a atenção: Like Kids, I Don’t Know how to reach you, I Can’t Give Her what She Wants.
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