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Pot Pop Depression, Iggy Pop

18 de Março de 2016 O pai do protopunk, Iggy Pop, que na década de 70 fez ótimas parcerias com a galera do art rock, está de volta com esse álbum mega interessante que ele concebeu com a ajuda de Josh Homme da prestigiada banda de rock alternativo Queens of the Stone Age, sob o selo da Loma Vista Recordings, sob os estilos de hard rock e garage rock. Hard tem mais a marca de Homme, enquanto que garage rock é uma coisa que Pop tem feito desde que surgiu, no final dos anos 60. Com produção de Homme, é o décimo álbum de estúdio do garotão, depois de quatro anos, e traz também as participações de Dean Fertita e Matt Helders do Arctic Monkeys. O álbum traz reflexões de Iggy sobre o fim de sua carreira e crises artísticas. A faixa de estreia traz a influencia de Josh Homme, pois se trata de uma faixa carregada, bem ao estilo do QOST, mas abre espaço para Gardenia, uma canção de destaque no álbum, que fala de depressão e de amor frustrado. American Valhalla também está longe de ser uma canção que tivesse apenas a marca de Pop, pois trata-se de uma sonoridade e temática mais indo para o metal alternativo... A In the lobby é uma canção um pouco mais fraca que as demais, mas nem por isso tira o charme do álbum. Sunday tem uma Jam que parece deixá-la como uma canção feita para ser entoada ao vivo... Melhorando a sua qualidade, Vulture é uma canção que tem uma tom acústico, e German Days parece ser uma canção que tenta resgatar as memorias do passado de Iggy e traz um tom mais autobiográfico e mais saudosista... Paraguay fecha o disco com um tom quase á capela, no seu inicio, e a guitarra suave emoldura um Iggy Pop quase poético e a canção fica mais pesada e lenta, se tornando quase um heavy metal, e ele lembra os vocais de Lou Reed. Ouça com atenção: Break into your Heart, Gardenia, German Days e Paraguay.

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