24 de Junho de 2016
O cantor de reggeaton de Meddelin, Colombia vem á baila com um álbum alegre e de musicas não muito bem eleaboradas, mas que grudam no ouvido. Ele é o responsável pelo reggeaton, estilo que traz a tona ritmos caribenhos, hip e hop e musica eletrônica, tudo mesclado e fazendo a alegria nossa, das rádios latinas e de gente como Calle 13 ( um reggeaton mais politico) e ainda Don Omar, Daddy Yankee e Tego Calderon, que são os divulgadores desse estilo.
Veneno, a primeira faixa, é mais densa e tem mais relação com o hip hop do que propriamente com o reggeaton. A próxima faixa, tem uma letra mais reflexiva que relativiza o que é ser malvado, se isso tem a ver com a pessoa ser compassivo com que o enganem.
Já Bobo é como o namorado da garota de seu alvo pode ser uma pessoa que não enxerga um palmo adiante do nariz. E que a qualquer momento ele pode tomar essa garota para ele e esse bobo ficar evidente para todos como um idiota, algo que ainda estava enrustido.
Há momentos de lírica e de paixão nesse album, como na faixa “Sigo extranandote.” E momentos mais densos como na ótima Pierde los modales, parceria com Daddy Yankee, outro grande no reggeaton que finalmente_ e merecidamente_ parece estar rompendo barreiras, como o próprio JBalvin afirma nas suas letras, e ainda canções antenadas com a nossa modernidade das redes sociais como Snapchat, em que ele afirma que não o conhece e fica mandando vídeos pelo aplicativo de vídeos instantâneos.
A prova do sucesso de Balvin é que ele tem estado em primeiro lugar em varos países fora da latino America, como Ásia e Europa, e está discretamente se aproximando do Brasil, com parcerias com gente como Anitta (no megahit Ginza), e Projota, um rapper que segue o estilo de um rap mais sentimental e melódico, cuja musica, Tranquila, esteve na trilha de novela global, como A Regra Do Jogo.
Ouça com atenção: Malvada, Bobo, Pierde los modales, Ginza
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