Lana del Rey surgiu para o mundo fonográfico em 2012, com o aclamado álbum Born to Die, que continha o megahit Video Games. Na época, ela dividiu opiniões, como geralmente acontece com todo artista de muito talento, o hype em cima dela disse que ela era um novo fenômeno do indie pop, mas houve critico que considerasse sua musica rasa e incipente. Mas agora, com Ultraviolence, ela mostra que amadureceu muito como cantora e compositora. É um álbum conceitual que fala sobre poder, fama e dinheiro, e tem canções singelas como Brooklin Baby, que é uma homenagem a Lou Redd_ quem em vida até intencionara fazer uma parceria musical com ela_ até a obscura faixa titulo, e a polêmica faixa Money Power Glory. E Lana passou a ser conhecida como uma pessoa sem freios na língua, dizendo polêmicas como por exemplo que já deveria estar morta há bastante tempo_ contra a qual a herdeira de Kurt Cobain, Frances Bean se insurgiu, e ao confessar que já havia até dormido com figurões da industria fonográfica_ o que refletiu no fato de ela não figurar em nenhuma categoria do Grammy 2015, uma lástima. Mas o seu disco foi bastante aclamado por órgãos de entretenimento como NME e Rolling Stone. Isso já é tudo. E conta com a participação do black key Dan Auerbarch, que produziu o álbum e participou em solos de guitarra como a ótima Shades of Cool. E o álbum contem em si elementos de indie pop e de jazz. Aqui a musa vintage extrapola os seus sentimentos, sua revolta e os seus fantasmas.
A primeira faixa, Cruel World fala de um relacionamento que para ela, foi passageiro e não acrescentou nada. Como fica evidenciado nos trechos a seguir: dividia minha mente e o meu corpo contigo; mas agora isso é finito. (...)“conseguiu tua bíblia e o teu canhão; você gostava de ter festas e de se divertir; eu gostei do seu jeito doce e de suas mulheres; finalmente estou bem pois você se foi...”
O cara se foi mas ainda a quer, como ela cita: “você é fodamente louco; Você é louco por mim.”
Ultraviolence conta uma historia em que um rapaz a amava apesar de ela ser puro veneno, mas ele era bem violento com ela. Mas valia a pena pois ele a fazia devanear.
Shades of Cool conta com a presença de Dan Auerbach, que é o produtor do álbum, em um lindo solo de guitarra.
A canção fala de sua paixão por um rapaz que parece ser perfeito, mas após varias tentativas de ela tentar torna-lo melhor, ela acaba tendo que desistir. “você é inconsertável; não posso atravessar-me no seu mundo; pois você vive em brumas de devaneios; e o seu coração é inquebrável.”
A quarta faixa é uma das melhores do álbum e fala sobre a sua rotina como novaiorquina, e estar a fim de um rapaz que toca em uma banda enquanto ela canta Lou Reed e por ser bem mais velho que ela, ela não se adapta ao seu mundo de anfetaminas e de poesia beat.
West Coast, minha faixa preferida, fala sobre uma garota da California e sua rotina amorosa. Aliais, o álbum é uma dicotomia sobre o leste e o oeste norteamericano.
Sad Girl é sobre uma menina e seus desencontros amorosos com um rapaz de quem ela gosta muito. A fama e o dinheiro dele a afasta dele. Canção depressiva.
Pretty When you cry é sobre a tentativa do eulirico se adaptar ao mundo do homem de sua vida, e o quanto essa tentativa ser infrutífera lhe trás depressão e desespero. “ eu te falo que eu sou essa garota; você me faz me sentir inteiramente em seu mundo.” “e eu esperarei por você, baby” ela promete a ele. Com mais um solo inebriante de Dan.
Money Power Glory fala sobre o descompasso que é o fato de ela só pensar em dinheiro e o homem amado viver em devaneios em seu próprio mundo. E não se importar com o seu próprio dinheiro, o qual ela deseja desesperadamente.
A nona faixa é autobiográfica e fala justamente sobre o fato de ela ter feito de tudo para chegar ao topo. Tudo mesmo, inclusive se prostituir.
Old Money é vintage e fala sobre os belos e antigos tempos. É nostálgica.
The other Woman conta uma historia sobre uma mulher perfeita, que costuma a ser especial e inesquecível. Mas era solitária. Costumava a ser tão perfeita que não encontrou ninguém a sua altura, e acabou sozinha.
É um álbum encantador e inebriante.
Nota: 9.0
Emicida foi uma das maiores promessas que apareceu no rap/ hip e hop brasileiro nos Últimos anos. E o cantor paulista resolve unir forças ao também rapper Rael para fazer um clipe ao vivo, da famosa música de Emicida chamada "Levanta e Anda", clipe publicado no youtube em 23 de fevereiro, e essa faixa faz parte de seu DVD ao vivo 10 anos de Triunfo. Dá para perceber assistindo ao clipe que Emicida está totalmente entregue ao público ao dividir os microfones com o seu companheiro Rael, também paulistano, que aliás está com um CD recente lançado em 2016, chamado "Coisas do meu Imaginário". Segundo fontes, o DVD tem como previsão de data de lançamento abril próximo. As imagens do clipe mostram a dupla cantando a canção" que foi inclusa no CD DE 2013 O Glorioso Retorno de Quem Nunca Esteve Aqui", de 2013, em show promovido em São Paulo, em 2017. E Emicida pretende assim realizar o primeiro filme de sua carreira. Tem direção de Fred Ouro Preto e aborda
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