Pular para o conteúdo principal

Albuns top de 2014 parte 2. St Vicent, autointitulado

St Vicent, pseudonimo de Anna Erin, é uma artista de rock alternativo que fez um dos albuns mais aclamados do ano, que é uma mistura de rock alternativo, indie pop e rock eletrônico.São 11 musicas muitíssimo interessantes, que a aproximam da atitude roqueira de PJ Harvey, Amy Winehouse, Daft Punk e Alanis Morissette. Mas ela tem a sua própria personalidade, o que torna o disco único e viciante. A primeira faixa, Rattlesnake, tem uma introdução totalmente eletrônica e sua voz aspirada toma conta de tudo. É sobre uma garota perdida em uma tour pelo interior dos EUA, que compara-se a uma cobra, pois ela vive se arrastando e sozinha nesse mundo de meu Deus. Birth in Reverse, também tem essa pegada eletrônica e relata sobre alguém que tem uma má sorte e vive uma vida de erros. Prine Johnny, a melhor faixa do álbum conta a historia de um homem que quer ser cheio de empáfia, e sonha em parecer alguém de estirpe. “ eu vejo implorar para todos; que você seja um garoto real.” É uma musica de refrão poderoso. Dessas que grudam na nossa mente. Huey Newton é bem pop e fala sobre cotidiano de uma forma bem humorada. “você se tornou o pop mas vive em uma cidade de desajustes” Uma critica acida, mas sutil. Digital Witness, ou testemunha digital, tem batidas de hip e hop e relata sobre o poder da mídia sobre as pessoas. Como fica bem claro no trecho a seguir: “as pessoas ligam a TV e se sentem em uma janela.” Sarcastica e bem humorada_ como todas as letras do álbum_ é a melhor dele. I prefer your Love é lírica pop, e polemica: “eu prefiro o seu amor a Jesus.” Regret é eletrônica até a raiz. É sobre os medos da protagonista, evidenciados nos seguintes trechos: “temo o céu por causa de suas fortificações; temo a ti porque não quero seguir ao teu lado.” A proxima faixa mais eletrônica ainda, conta a historia de alguem carente que clama por amor desesperadamente. Psychopath, a minha faixa preferida, é pop ao extremo e lembra os melhores momentos de Kate Bush. E o baixo rola solto... E relata a história de alguém a beira de um ataque cardíaco de ciúmes e de vontade de controlar o outrem, parceiro de sua vida amorosa. Every Tear desapears é sobre o poder de regeneração de alguem sobre os desesperos amorosos. “e sobre a dor? Não me questione agora; eu sei onde isso se desintegra”. Com lampejos de house music em uma rave. A ultima faixa, Severed Crossed Fingers, é sobre ser em vão quando as pessoas se desesperam pelo motivo mais ínfimo possível. Bons arranjos, refrãos poderosos; eis o motivo de porque esse álbum foi tão aclamado pela critica. Vamos ver agora a performance de St. Vicent no Lolla 2015, em que ela não figura sequer como headliner. É uma artista muito refinada e que ainda tem muito a colaborar para a industria fonográfica. Parece que a tendência do próximo Lolla é o eletrônico, visto que alem de Anna, vem Skrillex, Calvin Harris... O Lolla se transformou em um festival de musica eletrônica em detrimento de indie e rock alternativo. Mas St Vicent vale o seu ingresso, jovem, isso eu posso garantir. Nota: 8.5

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Marc Anthony - Flor Pálida (Official Video)

Eminen faz um coletivo que atrai e se revolta contra as mazelas

Eminen, considerado um dos maiores artistas dos anos 90, volta à baila com uma super colaboração e um clipe muuito bom. A colaboração chama-se Detroit vs Everybody, e chama a atenção pelo numero de features que traz em sua composição. Alem do proprio Eminen cantam tambam os rappers Danny Brown, Big Sean, alem de nomes mais desconhecidos do grande publico como por exemplo Dej Loaf, Royce da 59 e ainda Trick Trick. O clipe tambem se rendeu ao charme do preto e branco. E mostra paisagens tipicas de Detroit enquanto os rappers vao mostrando as suas mensagens de luta e de nao conformismo. A grande sacada de Eminen, que todos dabem que é um grande visionario, é tentar mostrar as mazelas de Detroit atraves das imagens dos becos obscuros da cidade e atraves da otica de seus proprios moradores, que graças a Deus sao artistas e foi-lhe dado o dom de poder falar em nome de uma maioria castigada pelo sofrimento e pela desigualdade social. Na nossa opinião, Eminem é uma das figuras mais incriveis

George Michael, ícone do pop se vai no dia de Natal

George Michael, ícone do pop se vai no dia de Natal Seu passamento ainda não teve as causas esclarecidas. O cantor e compositor nos deixa aos 53 anos com uma carreira profícua e muito bem sucedida, com mais de 100 milhões de copias vendidas entre sua empreitada com a banda Wham, junto a Andrew Ridgley e seus trabalhos solos. Segundo a imprensa, sua morte se deu tranquilamente entre os festejos natalinos. Mas é certo que vinha tendo problemas de saúde há bastante tempo, tendo inclusive padecido com uma pneumonia que segundo o próprio quase lhe tirou a vida. Ele se chamava Geogios Kyriacos Panayiotou e tinha origem grega, seus parentes vindos de Chipre, mas nascera no norte de Londres. Em seu tempo na Wham lançou os sucessos Wake me Before you go go, I’m your man, e Freedom, e Careless Whisper, lançada em 1984, foi considerada um dos maiores hits do pop na época. Sua carreira solo desponta em 1987, ano de lançamento de Faith. Vendidas mais de 25 milhões de copias, ganha o álbum do ano