St Vicent, pseudonimo de Anna Erin, é uma artista de rock alternativo que fez um dos albuns mais aclamados do ano, que é uma mistura de rock alternativo, indie pop e rock eletrônico.São 11 musicas muitíssimo interessantes, que a aproximam da atitude roqueira de PJ Harvey, Amy Winehouse, Daft Punk e Alanis Morissette. Mas ela tem a sua própria personalidade, o que torna o disco único e viciante.
A primeira faixa, Rattlesnake, tem uma introdução totalmente eletrônica e sua voz aspirada toma conta de tudo. É sobre uma garota perdida em uma tour pelo interior dos EUA, que compara-se a uma cobra, pois ela vive se arrastando e sozinha nesse mundo de meu Deus.
Birth in Reverse, também tem essa pegada eletrônica e relata sobre alguém que tem uma má sorte e vive uma vida de erros.
Prine Johnny, a melhor faixa do álbum conta a historia de um homem que quer ser cheio de empáfia, e sonha em parecer alguém de estirpe. “ eu vejo implorar para todos; que você seja um garoto real.” É uma musica de refrão poderoso. Dessas que grudam na nossa mente.
Huey Newton é bem pop e fala sobre cotidiano de uma forma bem humorada. “você se tornou o pop mas vive em uma cidade de desajustes” Uma critica acida, mas sutil.
Digital Witness, ou testemunha digital, tem batidas de hip e hop e relata sobre o poder da mídia sobre as pessoas. Como fica bem claro no trecho a seguir: “as pessoas ligam a TV e se sentem em uma janela.” Sarcastica e bem humorada_ como todas as letras do álbum_ é a melhor dele.
I prefer your Love é lírica pop, e polemica: “eu prefiro o seu amor a Jesus.”
Regret é eletrônica até a raiz. É sobre os medos da protagonista, evidenciados nos seguintes trechos: “temo o céu por causa de suas fortificações; temo a ti porque não quero seguir ao teu lado.”
A proxima faixa mais eletrônica ainda, conta a historia de alguem carente que clama por amor desesperadamente.
Psychopath, a minha faixa preferida, é pop ao extremo e lembra os melhores momentos de Kate Bush. E o baixo rola solto... E relata a história de alguém a beira de um ataque cardíaco de ciúmes e de vontade de controlar o outrem, parceiro de sua vida amorosa.
Every Tear desapears é sobre o poder de regeneração de alguem sobre os desesperos amorosos. “e sobre a dor? Não me questione agora; eu sei onde isso se desintegra”. Com lampejos de house music em uma rave.
A ultima faixa, Severed Crossed Fingers, é sobre ser em vão quando as pessoas se desesperam pelo motivo mais ínfimo possível. Bons arranjos, refrãos poderosos; eis o motivo de porque esse álbum foi tão aclamado pela critica.
Vamos ver agora a performance de St. Vicent no Lolla 2015, em que ela não figura sequer como headliner. É uma artista muito refinada e que ainda tem muito a colaborar para a industria fonográfica. Parece que a tendência do próximo Lolla é o eletrônico, visto que alem de Anna, vem Skrillex, Calvin Harris... O Lolla se transformou em um festival de musica eletrônica em detrimento de indie e rock alternativo. Mas St Vicent vale o seu ingresso, jovem, isso eu posso garantir.
Nota: 8.5
Emicida foi uma das maiores promessas que apareceu no rap/ hip e hop brasileiro nos Últimos anos. E o cantor paulista resolve unir forças ao também rapper Rael para fazer um clipe ao vivo, da famosa música de Emicida chamada "Levanta e Anda", clipe publicado no youtube em 23 de fevereiro, e essa faixa faz parte de seu DVD ao vivo 10 anos de Triunfo. Dá para perceber assistindo ao clipe que Emicida está totalmente entregue ao público ao dividir os microfones com o seu companheiro Rael, também paulistano, que aliás está com um CD recente lançado em 2016, chamado "Coisas do meu Imaginário". Segundo fontes, o DVD tem como previsão de data de lançamento abril próximo. As imagens do clipe mostram a dupla cantando a canção" que foi inclusa no CD DE 2013 O Glorioso Retorno de Quem Nunca Esteve Aqui", de 2013, em show promovido em São Paulo, em 2017. E Emicida pretende assim realizar o primeiro filme de sua carreira. Tem direção de Fred Ouro Preto e aborda
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