Jamie XX se tornou conhecido na década de 2000 pela sua participação no álbum de sua banda XX, cujo debut venceu o Mercury Prize, importante premio da musica britânica que para mim, supera o Brit Awards no quesito qualidade. As canções niilistas ao melhor estilo Radiohead e Massive Attack rapidamente conquistou fãs e a critica especializada.
Agora, em 2015, enquanto não sai álbum novo da banda titular, Jamie resolveu nos presentear com o seu In Colour, que é niilista e EDM na medida que a gente gosta. São 10 canções de muita personalidade.
Gosh começa no melhor estilo nillista e EDM, com batidas eletrônicas e sua letra levanta questionamentos. Sleep sound começa com batidas eletrônicas . Parece musica futurística e lembra Bjork em seus momentos Vulnicura.
See Saw lembra The XX, e conta com a presença de Romy Craft, sua companheira na banda. Batidas eletrônicas que remetem ao r&b e traz a voz etérea de Romy para encantar os nossos ouvidos. Poderia ser o single do álbum.
Obvs lembra Bjork. É uma canção com elementos de sintetizadores e que acaba descambando para o rock alternativo.
Just Saying começa com lampejos de EDM e é parecido com uma canção do futuro. Tem elementos de piano.
Stranger in a Home, conta com a presença de outro integrante do XX, Oliver Sim, e tem um inicio onírico. Mas depois descamba em uma canção de autoconhecimento. “Você quer desaparecer em uma multidão, como um estranho no lar”.
“Logo mais a noite eu me sinto como fora do alcance de alguém que eu gostaria de ter conhecido, por que estou sob luzes azuis.”
Hold Tights também apresenta batidas de r&b e parece uma canção desses filmes de ficção cientifica...
A faixa nove, Loud Places, novamente conta com a presença de Romy, é um dos momentos mais comerciais e pop do álbum, com uma letra de fácil apreciação, sobre a dificuldade de se encaixar no mundo da pessoa a quem ama.
A próxima faixa parece hip hop, e se trata de uma canção sobre como as coisas vão melhorar. Participam da faixa Young Thug e Popcaan. Trip Hop no duro.
The rest is noise volta ao eletrônico introspectivo, e é uma faixa instrumental.
Girl, a faixa 11, tem também uma batida pop. Com Backing vocals finíssimos.. E fecha o álbum com maestria. No melhor estilo EDM.
O Mercury Prize está de olho nesse álbum, que poderia muito bem ser um álbum do The XX, acham?
Ouça com atenção: See Saw, Loud Places, Girl.
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