A banda paulistana de musica instrumental volta com um álbum incrível, em que reúne elementos do pop, um pouco de jazz, folk e rock alternativo, musica latina e nordestina reunindo como sempre a qualidade sonora que já lhes é peculiar.
Ventania tem presença de multinstrumentalização, dando em uma canção de pouco mais de cinco minutos de experimentalização que resulta em jazz com uma roupagem moderna e interessante.
Niran começa com uma orquestração que lembra a musica brasileira, do nordeste brasileiro, mas tem também elementos da musica latina, mais precisamente a caribenha. Mas parece ter absolvido também elementos do maracatu pernambucano.
A terceira faixa lembra um pop rock bem suave, mas tem presença de trompetes e flui suavemente como um jingle.
Di dancer começa meio que eletrônica, mas sem se esquecer de outros instrumentos, como por exemplo o trompete. Depois a sua evolução deságua em uma canção bem pop.
Machado também começa edm, e se torna uma canção eletrônica. Ela tem uma introdução meio que futurística.
Martelo começa meio que musica de comercial, meio jingle, e depois se torna uma melodia que poderia embalar as letras de Juan Luis Guerra, ícone da musica caribenha, o merengue.
Lembe também lembra algumas melodias dos Maldita Vecindad ou Fabulosos Cadillacs, é uma canção também inspirada na America hispânica.
Mil Vidas lembra canções do interior do Brasil, retornando novamente ao estado de Pernambuco, para ser mais preciso.
Pancadas como a canção derradeira, fecha o álbum em chave de ouro, com sons eteros no inicio, que lembram a Ventania da primeira canção inicial, com batidas que remontam a sons africanos e com o sax mandando ver e denunciando muita personalidade. É uma canção reflexiva.
Ouça com atenção: Ventania, Niran, Martelo, Pancadas.
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