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Mostrando postagens de abril, 2018

Primeiras Impressões: The Golden Hour Kacey Musgraves

Primeiras Impressões: The Golden Hour Kacey Musgraves Ano: 2018 Selo: MCA Nashville Gênero: Pop, Country, Folk Parece com: Miranda Lambert Boas: Space Cowboy Love is a Wild Thing e Butterflies Nossa Avaliação: Positiva Kacey era no início de sua carreira uma jovem apaixonada que escrevia sobre sussurros românticos no seu álbum de estreia Same Trailer Different Park (2013) amadurecendo no trabalho seguinte, de 2015 Pageant Material, passando do folk para o country pop e agora como uma amadurecida garota casada nesse seu terceiro trabalho de estúdio. The Golden Hour é o novo trabalho de estúdio da cantora norte americana Kacey Musgraves, a qual tem feito em seus trabalhos o que se chama Country Alternativo. E tem como seus gêneros também o psicodélico e o folk. A hora dourada é aquele momento em que o sol começa a pensar em se pôr no entardecer, a hora em que uma fotografia do por do sol fica mais perfeita. E ela vem com essa mudança de sonoridade para emoldurar o seu trabal

Primeiras Impressões: Isolation, Kali Uchis

Ano: 2018 Selo: Rinse Records, Virgin EMI Gênero: R&B e pop Parecidos: SZA, Solange. Boas: After The Storms, In My Dreams, Miami Nossa Avaliação: Positiva Kali Uchis, cujo nome verdadeiro é Karly Marin-Laoiza é nascida na cidade colombiana de Pereira e tem várias ocupações como cantora, compositora, produtora musical, poetisa, e design de moda e já tem folha corrida, como por exemplo uma indicação ao Grammy de 2018 como canção do ano e melhor performance R&B pela participação na canção Get You ao lado de Daniel Casesar, particiapação indicada ao Grammy Latino na canção do Juanes, La Vida ES um Ratico, e está chegando com esse álbum incrível chamado Isolation, em que ela mistura sonoridades do R&B com o soul e o pop. Esse seu trabalho que já não é o primeiro, também por um grande selo, a Universal, houve a divulgação do mesmo através dos singles “Tyrant”, que traz a colaboração com Jorja Smith, “Nuestro Planeta”, com colaboração de Reykon, e “After the Storm”,

Primeiras Impressões: Invasion of Privacy, Cardi B

Selo: Atlantic Ano: 2018 Gênero: R&B, soul e hip hop Parece com: SZA, Migos Boas: Bodak Yellow, Bickenhead Nossa Avaliação: Positiva Cardi B chega fresca e faceira em seu álbum de estreia, chamado Invasion of Privacy, em que ela é adepta de uma sonoridade conhecida como pop rap, mesmo estilo adotado por artistas como SZA, Kelela (essa última experimental) entre outras, mas com uma pitada de R&B, soul ritmos latinos e letras sarcásticas e cheias de ironia. Belcalis Almanzar tem apenas 25 anos, está na sua primeira gravidez, mas chega nesse álbum cheio de histórias para contar e cheia de sarcasmo nessa tentativa de construção de um “eu” e Cardi B se trata de uma personalidade da TV, e já vinha do sucesso do hino rap do verão (palavras do conceituado jornal The New York Times) chamado Bodak Yellow, aliás single de seu trabalho de estreia, e em 2016 ela lança uma mixtape intitulada Gangsta Bitch Music. Começando já por cima_ lembrar que esse álbum veio a público pelo gran

Likke Li adere à onda R&B e hip hop em seu novo álbum: ouçam Deep End e Hard Rain

Nossa Avaliação: Positiva A cantora sueca, conhecida em ótimos trabalhos anteriores como adepta de um estilo dream pop melancólico parece que vai mudar a direção de sua sonoridade em seu novo álbum, o quarto, com o provocativo nome de So Sad So Sexy. Suas novas canções de divulgação do novo trabalho, as sensuais e sedutoras Deep End e Hard End apontam justamente nessa direção, lembrando a sonoridade de artistas como Lorde e até mesmo SZA nessa nova fase. Ao que tudo indica seu novo trabalho, que tem a participação de gente como Jeff Bhasker, Malay T-minus e Rostam, o dream pop contemplativo e etéreo de seus primeiros trabalhos que a associa a cantoras como por exemplo a norueguesa Aurora vai dar entrada á sensualidade da música negra norte americana, como artistas de renome e vasto fandom como Rihanna, por exemplo. Hard Rain tem a participação de artistas como Rostam, na produção, já enumerado em resenha nesse blog, que todos sabem ser ex-integrante da banda novaiorquina The

Florence retorna com música melancólica que a desnuda perante o ouvinte. Ouçam a ótima “Sky Full of Songs”

Nossa Avaliação: Positiva A banda britânica de pop barroco Florence and the Machine está de volta com ótimo single de letra e sonoridade melancólica e só na voz e violão, e com sons orquestrados suaves e etéreos, que vem a inaugurar uma nova fase na carreira deles, após o esfuziante How Big, How Blue How beautiful de 2015. A canção fala sobre carência e desejo de se obter proteção em trechos como por exemplo: Abrace-me, pois estou cansado agora/ Conduza-me ao céu/ Proteja-me , estou exausto agora, / deixe-me onde eu deito-me” Essa canção pode estar dizendo aos nossos ouvidos que toda a pompa adotada no trabalho anterior de Florence Welch e sua trupe pode estar sendo deixada para trás em busca da simplicidade e da introspecção presente na sonoridade e mesmo na lírica adotada nesse single. Mas pode ser somente ilusão, visto que a canção traz em si arranjos orquestrais, tão típico de Florence, ainda que suaves, mas estão presentes nessa lírica tão encantadora e ao mesmo tempo tão

Primeiras Impressões: Twentytwo in Blue, Sunflower Bean

Primeiras Impressões: Twentytwo in Blue, Sunflower Bean Selo: Mom + pop music Gênero: pop psicodélico e indie pop p Parece com: Alvvays, Fleetwood Mac Ouça: Crisis Fest, I was a Fool Nossa Avaliação: Positiva Essa banda de Glen Head, distrito de Nova Iorque e do Brooklin e surgiu com um pouco de alarde no início da década de 2010 e já têm um álbum de estúdio, Human Ceremony, que chegou timidamente mas mostrou ao mundo quem eram as influências deles: gente como David Bowie, Talking Heads e em maior escala, os também nova iorquinos Blondie, e ainda Fleetwood Mac e é composta pelos quase millennials Nick Kivlen, na guitarra e nos vocais, Jacob Faber na bateria e Julia Cumming de baixista e também nos vocais. Esse álbum estabelece a banda de forma mais definitiva e traz ao público quem são as verdadeiras influências deles. A primeira canção por exemplo, Burn It traz nos vocais de Julia claras influências da new wave oitentista, mas com uma roupagem de rock clássico, I was a foo

Primeiras Impressões: Virtue, The Voidz

Selo: Cult Records, via RCA Records Gênero: Pop psicodélico, rock de garagem, indie rock, lo fi Parece com: Gum, Strokes Ouça: Pyramed of Bones, ALLieNNatioN. Nossa Avaliação: Mista The Voidz (Antigo Juinan Casablancas + The Voidz) tem sido considerada uma banda que está vivendo da fama de seu integrante mais famoso, Julian Casablancas, que surgiu na década passada brilhando no The Strokes, banda que ficou conhecida e foi tachada por ser uma das salvadoras do rock millennial. Seu trabalho sempre foi marcado por exageros, mas agora nesse novo trabalho, acertadamente chamado Virtude, essa característica de exagero parece ter sido deixada de lado e está com uma sonoridade mais enxuta e consequentemente mais livre dos arranjos cíclicos pelos quais outrora foram conhecidos. Virtue ainda traz características de sua antiga banda, o The Strokes, mas nesse trabalho Julian parece estar mais focado em criar algo que possa ser considerado mais próprio dessa encarnação, deixando um

Primeiras Impressões: America Utopia, David Byrne

Primeiras Impressões: America Utopia, David Byrne Selo: Todo Mundo, Nonesurch Gênero: pop alternativo, rock alternativo Parecido com: TV on the Radio, Arcade Fire, David Bowie Nossa Avaliação: Positiva O ex- integrante de uma das maiores bandas de new wave de todos os tempos Talking Heads está de volta com esse álbum que traz como tem sido uma constante nos últimos anos, a insatisfação com a América atual e um desejo de que as coisas venham a melhorar. O cantor escocês/norte americano volta após 14 anos de hiato após Grown Backwards, de 2004, e nesse trabalho atual trabalha com Brian Eno, parceiro de longa data. A primeira canção começa com suaves arranjos de piano e a voz de Byrne começa suave, mas logo depois ela adquire uma coloração mais enérgica com guitarras e sintetizadores revoltados. E a letra parece trazer um resumo da temática em que o disco vai atuar, pois necessita de um norte de um lar para continuar a existir. E a faixa fica nesse tom c

Primeiras Impressões: Moby, Everything Was Beautiful, and Nothing Hurt

Selo: Mute Records Lançamento: Dois de Março de 2018 Gênero: Trip Hop, Dance, Eletrônica, ambiente Parece com: Royksopp, Groove Armada Boas: The Ceremony of Innocence, Welcome to the Hard Times Nossa Avaliação: Positiva Moby está de volta com mais uma incursão na música eletrônica com esse novo trabalho de estúdio, intitulado Everything Was Beautiful, and Nothing Hurt, que traz batidas enérgicas de sintetizadores e letras lamentosas sobre caos e o ativismo diante dele. E traz de volta uma característica do americano, que é a de casar perfeitamente eletrônico com o rock e o blues, por exemplo. A primeira canção, chamada Mere Anarchy, traz batidas de sintetizadores e uma atmosfera etérea. A canção é colocada no gênero dance eletrônica facilmente e traz arranjos de sintetizadores que fazem um loop nos nossos ouvidos. E é uma canção que reflete sobre como o nosso mundo de hoje está caótico e esmagador. Na realidade esse décimo quinto trabalho de estúdio de um cara que é DJ, f

Primeiras Impressões: My Dear Melancholy, The Weeknd

Ano de Lançamento: 2018 Selo: XO/ Republic Gênero: R&B, Hip Hop, pop, eletrônica Parece: Frank Ocean, Drake Boas: Hurt You, Call Me O cantor canadense, cujo nome de batismo é Abel Makkonen Tesfaye está de volta. E nesse EP, que sugestivamente se chama My Dear Melancholy, The Weeknd volta à sonoridade e à lírica pungente e amargurada que marca seus primeiros trabalhos, que são justamente os mais aclamados junto á crítica especializada. Esse seu novo trabalho traz justamente todas as amarguras e questionamentos já conhecidos da lírica do artista, já conhecido por misturar bem sucedidamente R&B e música eletrônica, e na primeira faixa traz uma suave introdução de piano, e a voz de Abel aparece bem etérea e logo após o começo traz sintetizadores enérgicos. E são canções de ressentimentos a respeito de relacionamentos passados... E há versos em que ele admite estar errado, por não ter sido recíproco em um relacionamento, como por exemplo em “Nos nos ajudamos um ao outro/

Primeiras Impressões: Boarding House Reach, por Jack White

Selo: Third Men Records/ Columbia /XL Gênero: Blues rock, experimental, folk rock Parece com: The Racounters, The Black Keys Nossa Avaliação: Negativa Boas: Connected by Love, Over Over and Over, Corporation Jack White já provou a todos que é um puta e inventivo arista. Ele vem de dois ótimos trabalhos solo, que conquistou certeiramente público e crítica, os incríveis Blunderbuss, de 2012, e Lazareto, de 2014, além de ter tido uma profícua carreira como a metade do ótimo duo de garage rock The White Stripes e também no The Racounters. Jack sempre pareceu beber em fonte de artistas como por exemplo Jimi Hendrix e Robert Plant, ex de respectivamente The Experienced e Led Zeppelin (esse último inclusive nos vocais). Mas agora, em seu mais recente trabalho de estúdio, o incoerente e caótico Boarding House Reach, ele parece estar tentando nos desafiar a receber de braços abertos um álbum cheio de esboços mal acabados e confusos. É essa a impressão deixada em todos nós que tentamos