As músicas do primeiro semestre de 2017 (às vezes não lançadas como singles) parte 1
Castle on the Hill, Ed Sheeran, album Divide, lançado em 03 de março de 2017
Ed Sheeran tem feito alguns albuns medianos, mas essa canção tem um quê a mais. Pode-se dizer que ele se inspirou no folk do interior da Inglaterra_ na verdade, esse seu novo album é uma miscelânea musical, já que ele se ispirou em vários tipos de música para compô-lo_ mas no caso dessa canção, a inspiração folk deu certo. Parece estarmos ouvindo os Mumford e Sons na época em que eles ainda eram eles mesmos e não uma tentativa de ser um Coldplay alternativo. O som das guitarras elétricas e uma bateria esperta parece ter vindo em um feliz encontro em uma canção bem nostálgica, em que Sheeran nos relatam atos que podem ter ocorrido bem no início da vida _ como nos primeiros versos “Quando eu tinha seis anos de idade quebrei a perna/ Fugindo de meu irmão mais os amigos dele/ E sentindo o doce perfume / Da grama da montanha onde eu rolei.” Há a presença do bucólico e do nostálgico nesses verbos. Ou ainda mais adiante, quando a adolescência já lhe fazia cometer trasgressões como “Aos 15 anos e fumando cigarros feitos por mim, fugindo das leis através dos amigos de zoeira/ e bebendo com esses mesmos amigos. E relata tambem que esses amigos tanto vieram como foram.
Um retrato do poeta enquanto jovem.
Estilo: Folk, pop
Nota 80
A violent noise The XX do album I See You, lançado em 13 de Janeiro de 2017
A banda de Londres teve um longo jejum entre Coexist, de 2012, e I See You, mas isso fez um bem enorme a eles. Depois de dois albuns de sonoridade introspectiva, eles resolveram abraçar uns arranjos mais pop, mas sem deixar as inquietações que os trouxeram ao estrelato, no último ano da década de 00, que trouxe a luz o ótimo album homônimo deles.
Essa canção traz guitarras um pouco agudas, e sintetizadores um pouco furiosos, mas nem por isso tira a doçura caótica que os fez ficarem famosos a ponto de serem um dos headliners do Lolla 2017.
Essa música traz dois tempos e batidas frenéticas que traduzem perfeitamente o caos de quem quer apenas um pouco de sossego em meio a tanta bagunça sentimental.
E ainda faz um convite a nós procuramos tambem essa calmaria, com o verso que diz tudo: “Vamos cada um tentar evitar aquela falta de carinho.” Ou “Eu saio fora/ Mas cada batida é aquele violento barulho/ que seca meus olhos” representando que ele se torna mais forte ao se emergir naquela batida que traz a falta de atenção com os seus problemas.
E continua: “Você tem estado fora por muito tarde/ tentando seu melhor para ter uma escapadela/ Espero que você encontre o que está procurando.”
E tudo isso emoldurado por arranjos de sintetizadores que traduzem o caos sentimental de quem está cantando.
Estilo: Alternativa, eletrônica
Nota 85
Emicida foi uma das maiores promessas que apareceu no rap/ hip e hop brasileiro nos Últimos anos. E o cantor paulista resolve unir forças ao também rapper Rael para fazer um clipe ao vivo, da famosa música de Emicida chamada "Levanta e Anda", clipe publicado no youtube em 23 de fevereiro, e essa faixa faz parte de seu DVD ao vivo 10 anos de Triunfo. Dá para perceber assistindo ao clipe que Emicida está totalmente entregue ao público ao dividir os microfones com o seu companheiro Rael, também paulistano, que aliás está com um CD recente lançado em 2016, chamado "Coisas do meu Imaginário". Segundo fontes, o DVD tem como previsão de data de lançamento abril próximo. As imagens do clipe mostram a dupla cantando a canção" que foi inclusa no CD DE 2013 O Glorioso Retorno de Quem Nunca Esteve Aqui", de 2013, em show promovido em São Paulo, em 2017. E Emicida pretende assim realizar o primeiro filme de sua carreira. Tem direção de Fred Ouro Preto e aborda
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