As músicas do primeiro semestre de 2017 (às vezes não lançadas como singles) parte 2
Somos Anormales, Residente, Album Residente, lançado em 31 de Março de 2017
Residente não está fazendo nada muito diferente do que fazia com a sua banda de reggeaton Calle 13. Mas pode-se dizer que esteja fazendo algo que aprofunda o que ele começou lá atrás. Com sons inspirados na África, Ásia (mas precisamente na Sibéria), continente em que ele descobriu que parte de seu DNA está inserido, com sons de intrumentos rudimentares de lá e letras em que ele exalta o orgulho_ e o estranhamento_ de ter relações genéticas com o Continente Negro. Nessa canção, ele ressalta o fato de como os seres humanos podem ser encantadores e misteriosos quando eles não se parecem em nada. A música, para quem não sabe, teve um clipe controverso, em que Residente tenta mostrar como a humanidade teve um início meio non sense até se tornar o que ela é hoje.
A canção foi escrita e gravada em Tuvan, na Siberia, onde ele afirma estar distribuída parte de seu DNA.
Ao que tudo indica, ele teve o contato com uma banda da Sibéria chamada Chirgilchin, que cantam usando cliques guturais. Depois ele escreveu a canção em inglês, e por fim a traduziu para o espanhol, que vem a ser a sua lingua de origem. Para finalmente traduzí-la para a lingua do povo da Sibéria.
“Tres ojos, cuatro orejas, mucho pelo entre médio de las cejas, com los cachetes, llenos de granos sin brazoz ni piernas como los gusanos, imperfecciones em todos los lugares.” Com essa descrição de um ser que pode ser retratado com algo mutante, Residente nos introduz a uma canção dinâmica, que fala de como a raça humana surgiu das imperfeições, embora agora queira consertar o mundo ao seu bel prazer e assim tentar alcançar a perfeição.
“Aqui somos todos disformes e resistimos a usar uniforme” ressalta a natureza do ser humano de não querer parecer um com o outro.
“Somos anormales/Lo que me gusta de ti/ es que tu eres anormales” seria o verso que expica todo o sentido presente da canção: a exaltação da diferença.
Estilo: hip hop, alternativa
Nota 90
Prometí, Daniella Spalla sem album pertencente lançada em 13 de janeiro de 2017
Daniella Spalla esteve indicada a melhor novo artista pelo Grammy Latino, mas perdeu a vaga para a não menos inportante cantora de pop folk Mariana Vega, da Venezuela. Ela tem somente um álbum lançado, no final de 2013, chamado Ahora vienen por Nosotros. Agora a cantora pop argentina vem com essa encantadora canção, claramente inspirada em artistas como a brasileira Marisa Monte e a mexicana Julieta Venegas, mas por enquanto ainda não se tem nenhum tipo de notícia de que ela esteja com algum novo album a caminho.
Essa canção possui arranjos pop cativantes, e traz uma letra reflexiva, em que Spalla fala sobre desilusão amorosa. Certo que seja um tema batido, mas nessa letra dela vem com uma roupagem bastante interessante.
“Eu prometi fechar a porta para sempre/ e deixar de me queixar ao coração/ mas o desejo se interpôs e foi tão forte/ e saimos a nos buscar outra vez.”
A canção traz tambem melodia suave, e arranjos de sintetizadores discretos, mas poderosos.
Só nos resta que ela nos brinde com um album de inéditas no segundo semestre de 2017.
Estilo: alternativa, pop rock
Nota 85
Emicida foi uma das maiores promessas que apareceu no rap/ hip e hop brasileiro nos Últimos anos. E o cantor paulista resolve unir forças ao também rapper Rael para fazer um clipe ao vivo, da famosa música de Emicida chamada "Levanta e Anda", clipe publicado no youtube em 23 de fevereiro, e essa faixa faz parte de seu DVD ao vivo 10 anos de Triunfo. Dá para perceber assistindo ao clipe que Emicida está totalmente entregue ao público ao dividir os microfones com o seu companheiro Rael, também paulistano, que aliás está com um CD recente lançado em 2016, chamado "Coisas do meu Imaginário". Segundo fontes, o DVD tem como previsão de data de lançamento abril próximo. As imagens do clipe mostram a dupla cantando a canção" que foi inclusa no CD DE 2013 O Glorioso Retorno de Quem Nunca Esteve Aqui", de 2013, em show promovido em São Paulo, em 2017. E Emicida pretende assim realizar o primeiro filme de sua carreira. Tem direção de Fred Ouro Preto e aborda
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