Músicas do terceiro semestre de 2014
O terceiro semestre de 2013 já se foi e claro, músicas interessantíssimas pintaram na área. Acontecimentos inebriantes como o novo álbum do U2 que apareceu no iTunes sem nenhum aviso agitaram o mundo da música. Um duo de garage rock dessa vez de sangue real britânico... E vamos às benditas músicas!
Rapt, Karen O Crush Songs
A musa dos Yeahs Yeahs Yeahs resolveu atacar com um álbum solo, mas a musica que ela lançou como single é por demais bela. Uma música minimalista que contrasta com o sempre alegre repertorio da banda nova-iorquina. Minimalismo é bom na medida certa. A letra é até simples, mas a musicalidade de Rapt nos leva a uma atmosfera de sonhos. Sem contar que a voz de Karen é muito sublime para não ser levada em conta. Falar sobre relacionamentos utilizando uma atmosfera onírica já é uma constante na música. Mas da forma nobre que Karen fez, isso, sim é para poucos...
Nota: 8.5
Pendulum, Fka Twigs LP1
A estrela britânica chegou para ficar. Sabe como poucos fundir r&b e música eletrônica. Se trata de uma musica apocalíptica cujas notas vem e vão como um pêndulo. De melodia hipnótica e de letra contundente, é bastante difícil não se deixar encantar pelo charme da voz aspirante de Fka. Realmente acredito que a indicação a artista novo do Grammy ela já conseguiu. E essa musica é sem duvida nenhuma assustadora de boa.
Nota: 9.0
The Troubles, U2 feat Likke Li Songs of Innocence
O u2 voltou com toda a força possível e dispostos a mais uma indicação ao Grammy. Esse álbum deles é o melhor em muitos anos. E é fechado com chave de ouro com essa canção sem duvida nenhuma belíssima, que conta com a presença luxuosa de Likke Li, a estrela pop sueca. Uma musica que fala sobre perdas e danos. Mas de uma forma inovadora, e com direito a solo de baixo, que só evidencia a beleza da canção.
Nota: 8.0
Iris (Hold me Close) U2 Songs of Innocence
Mais uma pérola dos irlandeses, bem no meio do álbum, e com uma levada que lembra a antiga Where the Streets have no name. Nela, a pungência de Bono como compositor em sua eterna saudade de sua mãe, a Iris do titulo, a qual perdeu na adolescência. É uma música poderosa, mas de aspecto simples e que fala de uma forma encantadora sobre a dor de não se ter mais o apoio da pessoa que mais se ama na vida. Diga se é capaz de resistir a um apelo fonográfico desses!
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