Nossa Avaliação: mista
A bem sucedida banda australiana uniu forças a Zhu, artista de música eletrônica que tem no seu currículo projetos como o Deep House. Disse-se que o produtor e DJ australiano tem uma vida bem discreta e fora dos holofotes por opção própria, não dando entrevistas e não sendo ativo nas redes sociais, algo praticamente impossível em um artista nos dias de hoje. Tem também no seu currículo participações na marshup de Outkast chamada Moves like Mr. Jackson feito em 2014 e logo após isso explode com o seu EP The Nightday, cujo primeiro single, Faded, o colocou na rota dos principais músicos de EDM do Reino unido. Mas agora depois de ter feito essa parceria com o Tame Impala, uma banda de rock psicodélico e art rock das mais prestigiadas e elogiadas pela crítica da atualidade, já se sabe que vai ser difícil manter o anonimato daqui para frente.
A canção traz em sua introdução batidas enérgicas de sintetizadores e a voz de Kevin Parker domina logo a seguir uma canção de letra vamos dizer assim minimalista.
A canção tem arranjos baseados em sintetizadores e é EDM. Isso nos mostra o caminho que Parker e companhia pretende tomar nos próximos trabalhos: estar cada vez mais eletrônico e pop. Isso já pôde ter sido conferido em seu último álbum, Currents, que se percebeu uma feição bem mais eletrônica do que os dois anteriores. Que trouxe canções inspiradas nos anos 80 em artistas como por exemplo Eurythmics e Depeche Mode, entre outros.
Não se sabe ainda se essa canção está para fazer parte de algum projeto solo de Zhu ou se vai entrar no vindouro album da banda australiana, mas o trabalho mais recente da trupe australiana foram canções (ótimas por sinal) que não entraram no Currents em 2015, que foram takes excedentes e figuraram como um ótimo adendo ao incrível album.
Quanto a notícias sobre o Tame Impala, é quase dado como certo que eles farão seu primeiro show dentre muito tempo em julho, quando é o verão no Hemisfério Norte.
Comentários
Postar um comentário