Pular para o conteúdo principal

Superchunk - Cloud of Hate é um clipe forte nas artes visuais e mostra o grotesco que é tema da canção



nossa avaliação: positiva


A banda americana Superchunk, que com seu som alternativo coleciona admiradores nos nichos indie e entre outras atividades é dona do selo Merge, que deu amparo ao Arcade Fire nos seus primeiros quatro álbuns, está de volta com a divulgação de seu novo trabalho de estúdio, chamado What a Time to Be Alive, que está tendo uma calorosa recepção da crítica, lançado em 16 de fevereiro. A banda que está prestes a entrar na sua terceira década de vida vem com um clipe para a sua música Cloud of Hate, que fala sobre a fúria de viver no caos dos dias atuais. A música tem guitarras enérgicas e a vocalista Laura Ballance destila ódio pela vida caótica que estamos sendo obrigados a levar pelo excesso, pela rapidez da divulgação de informações e permeada pela tecnologia. Coisa já trabalhada pelos canadenses do Arcade, antes o maior "produto" da Merge.
E como não poderia deixar de ser, o clipe que divulga a canção tem feições vanguardistas e as artes visuais são utilizadas justamente para ilustrar o grotesco dessa situação em que estamos mergulhados, coisas como massas disformes, imagens de gosto duvidoso, o estranho sendo protagonista na estética, e nos mostra como a vida que se leva hoje em dia pode ser caótica, como por exemplo com a "bela" imagem do guitarrista sendo envolvido e sufocado por algo que parece tiras de fita cassete.
O clipe da música, que mostra o que possivelmente ocorre na nossa mente nos dias atuais, foi dirigido pelo japonês Taiyo Kimura, um artista conceitual que tem feito varias instalações, videos de artes, esculturas, e é nascido no Japão em 1970.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Emicida - DVD "10 anos de Triunfo" - Levanta e Anda part. Rael (Ao Vivo)

Emicida foi uma das maiores promessas que apareceu no rap/ hip e hop brasileiro nos Últimos anos. E o cantor paulista resolve unir forças ao também rapper Rael para fazer um clipe ao vivo, da famosa música de Emicida chamada "Levanta e Anda", clipe publicado no youtube em 23 de fevereiro, e essa faixa faz parte de seu DVD ao vivo 10 anos de Triunfo. Dá para perceber assistindo ao clipe que Emicida está totalmente entregue ao público ao dividir os microfones com o seu companheiro Rael, também paulistano, que aliás está com um CD recente lançado em 2016, chamado "Coisas do meu Imaginário". Segundo fontes, o DVD tem como previsão de data de lançamento abril próximo. As imagens do clipe mostram a dupla cantando a canção" que foi inclusa no CD DE 2013 O Glorioso Retorno de Quem Nunca Esteve Aqui", de 2013, em show promovido em São Paulo, em 2017. E Emicida pretende assim realizar o primeiro filme de sua carreira. Tem direção de Fred Ouro Preto e aborda
Mais uma esplêndida  noite Indie! Aê, meus lindos, ontem eu tive o privilégio de apreciar mais um evento indie, no nosso querido Sesc Carmo ( olha o merchand!), a banda Garotas Suecas, que estavam apresentando o repertório de seu segundo disco,  Escute as Feras a ser lançado,  nas lojas de todo o Brasil,  em 15 de Setembro. Mas já com uma previa de download gratuito em seu site oficial. Corram lá. A banda, que é daqui de São Paulo, é composta por cinco integrantes, Guilherme Saldanha (voz e gaita), Thomaz Paoliello ( guitarra), Irina Bertolucci (órgão/ teclado), Fernando Machado_ Perdido (baixo) e Nico Paoliello (baterista), e tem como principal influencias bandas como Pavement e Velvet Underground. Nota-se também neles uma pequena semelhança com outra banda ótima do nosso circuito indie, Autoramas. Eles estão ativos desde 2005 e tem na bagagem o ótimo CD Escaldante Banda, que lhes alçou ao cenário roqueiro indie nacional. Eles já faturaram prêmios, como por exemplo, o  prêmio de

A La Mar, Vicente Garcia

A La Mar Vicente Garcia Vicente Garcia é quase desconhecido aqui no Brasil. Com aquele seu aspecto físico de cantor de reggae, na verdade ele mexe com muitos ritmos caribenhos, entre eles a bachata. Ele fez uma participação no premiado álbum da banda colombiana de pop Monsieur Periné, com a canção Nuestra Cancion, e está as voltas com a divulgação do seu álbum autoral, que gerou singles como Te Soné. Tratam-se de canções emolduradas pelos ritmos caribenhos que trazem em seu corpo letras reflexivas de um poeta que se desabafa diante das dificuldades de sua vida, e sua arte traz uma pintura do artista dominicano Nadal Walcott, nascido na republica dominicana pertencente a Cocolos, que por sua vez descendem de escravos africanos das ilhas caribenhas. Se trata de um álbum que retrata a cultura folclórica afro das Antilhas. Traz em seu corpo a interessante canção Carmesí, que retrata a convivência de casal, e traz arranjos de bachata. O álbum traz também a produção de Eduardo Cabra, o