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Superchunk - Cloud of Hate é um clipe forte nas artes visuais e mostra o grotesco que é tema da canção



nossa avaliação: positiva


A banda americana Superchunk, que com seu som alternativo coleciona admiradores nos nichos indie e entre outras atividades é dona do selo Merge, que deu amparo ao Arcade Fire nos seus primeiros quatro álbuns, está de volta com a divulgação de seu novo trabalho de estúdio, chamado What a Time to Be Alive, que está tendo uma calorosa recepção da crítica, lançado em 16 de fevereiro. A banda que está prestes a entrar na sua terceira década de vida vem com um clipe para a sua música Cloud of Hate, que fala sobre a fúria de viver no caos dos dias atuais. A música tem guitarras enérgicas e a vocalista Laura Ballance destila ódio pela vida caótica que estamos sendo obrigados a levar pelo excesso, pela rapidez da divulgação de informações e permeada pela tecnologia. Coisa já trabalhada pelos canadenses do Arcade, antes o maior "produto" da Merge.
E como não poderia deixar de ser, o clipe que divulga a canção tem feições vanguardistas e as artes visuais são utilizadas justamente para ilustrar o grotesco dessa situação em que estamos mergulhados, coisas como massas disformes, imagens de gosto duvidoso, o estranho sendo protagonista na estética, e nos mostra como a vida que se leva hoje em dia pode ser caótica, como por exemplo com a "bela" imagem do guitarrista sendo envolvido e sufocado por algo que parece tiras de fita cassete.
O clipe da música, que mostra o que possivelmente ocorre na nossa mente nos dias atuais, foi dirigido pelo japonês Taiyo Kimura, um artista conceitual que tem feito varias instalações, videos de artes, esculturas, e é nascido no Japão em 1970.

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