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Mostrando postagens de 2013
Os albuns inesqueciveis de 2013 Parte III Com direito a features de toda a America hispânica! Oie, cá estou novamente na missão de levar aos meus amis informações sobre as mais espetaculares manifestações musicais dos 365 dias de 2013. O ano que acaba daqui há cinco dias deixará muitas saudades, saca só:                 Daft Punk, Random Access Memories, lançado em 21 de   Maio de 2013 Os garotos do Daft Punk estavam num hiato de quase sete anos, quando resolvem conceber essa maravilhosa odisseia pela música eletrônica. Kraftwerk? Depeche Mode? Radiohead? Não importa. O álbum é coeso, e muitíssimo interessante. Talvez seja o melhor que eles já fizeram. O disco conta com participações ilustríssimas como por exemplo o rapper Pharrell Williams, Julian Casablancas_ da banda indie The Strokes e Giorgio Moroder,  aparecendo na musica  com um alter ego da dupla de musica eletrônica, que declama a sua vida de loucuras até se tornar um músico_, é na verdade um artista italiano, ti
Os Álbuns Inesquecíveis de 2013_ Parte II Olá! Voltei, com a segunda parte de minhas resenhas sobre mais alguns álbuns significativos lançados em 2013. Espero que gostem de minhas colocações.   Apanhador Só, Antes que tu conta outra, lançado em 21 de Maio de 2013 O Apanhador Só_ Cujo nome foi provavelmente baseado em O Apanhador no campo de Centeio _ é uma banda indie gaúcha formada em 2005 e composta por Alexandre Kupimski, Felipe Zancanaro, André Zinelli, e Fernão Agra,que tem na estrada apenas dois álbuns, autointitulado,   de 2010, e esse que foi lançado em 2013, ano que saiu muita coisa porreta na industria fonográfica. Esse álbum tem de tudo_ experimentalismo, indie, guitarras distorcidas e letras sentimentais e bem humoradas. Os Apanhador conseguiram fazer um disco muito bom, com direito a experimentalismo_ como em Mordido e Em casa está pegando fogo, e   a ótima Vita, Ian, Cassales, que tem uma batida a La Los Hermanos e um quê de world beat, Despirocar tem uma p
2013 Foi muito produtivo na música!   Olá, cá estou novamente, com resenhas de álbuns porretas que foram lançados esse ano. De todos os gêneros_ do hip hop ao rock clássico, esse ano vai deixar muitas saudades em quem aprecia boa musica! The Next Day_ David Bowie, lançado em 8 de Março de 2013 Bowie retorna em grande estilo depois de dez anos do lançamento de Reality, seu ultimo album de estúdio. O que se vê nesse disco é o mais puro rock n roll. Com musicas agitadas às mais líricas e sentimentais, as guitarras distorcidas e a voz aveludada de David deve de ter feito muita gente suspirar. E esse álbum ficou por varias semanas no topo das paradas. Com uma boa dose de sentimentalismo nas letras  e de rock de garagem, é certeiro aos corações dos apaixonados por musicas. O camaleão do Rock continua tendo sim uma capacidade incrível de reinvenção. Do clássico ao pop, o disco é um desfile de ótimas musicas. Faixas de destaque:   The Next Day, The Stars are Out Tonight, You’ll s
Misery Company, o novo tiro dos Kaiser in Chiefs Acabo de ouvir a nova musica dos Kaiser in Chiefs. E eu que pensei que eles estavam em hiato! A uma primeira escutada, gostei da musica. Como sempre, uma balada certeira em direção às rádios. A musica combina elementos de rock alternativo, post punk revival e pop barroco, além de art rock, á maneira dos Franz Ferdinand.E tudo isso com uma letra acida e irônica. O novo baterista me soube bem. Eu acredito que a musica tenha algum potencial. O Kaiser in Chiefs produz seus discos meio que na surdina. O ano passado mesmo, eles fizeram um álbum que como sempre, não caiu nas graças do publico e nem da critica. Eles são uma banda meio que ignorada. Ao contrario de seus contemporâneos Arcade Fire e Vampire Weekend, que ganham até indicações ao Grammy, o Kaiser in Chiefs parecem viverem nas brumas do anonimato. O que é uma injustiça. Pois o Kaiser compôs perolas como Ruby e I predict a riot, que nos embalou nos anos 00. É uma banda incrive
O charme e a força das parcerias Hoje faz um mês do passamento de Lou Reed... Mas não sobre isso que eu vou falar! Tenho reparado que as últimas premiações do Grammy, tanto o latino quanto o convencional, tem dado um grande destaque aos chamados álbuns colaborativos em suas principais categorias de premiação, que são Álbum do Ano e Melhor Álbum Alternativo. O álbum colaborativo pode ocorrer quando o titular do disco cede a parceiros o direito de compor as musicas juntamente com ele, ou apenas quando o outro entra com a voz, como no caso de feature. No Grammy de 2009, por exemplo, o ex-Led Zeppelin Robert Plant resolveu se associar à cantora de folk premiadíssima do Grammy (diz-se que ela já faturou mais de 25 gramofones desde que começou a cantar) Alisson Krauss, e conceberam o belíssimo álbum Raising Sand que venceu em categorias importantes como o Álbum do ano e em Gravação do Ano, com Please, read the letter,   que nada mais era de que uma antiga parceria entre o roqueiro e
O Indie não tem Fronteiras Parte III Oie, meus lindos, andei um pouco sumida pois estava ocupadas com os meus estudos,   e magoada com o passamento de meu ídolo Lou Reed... mas cá estou eu de volta com novidades! E novidades quentes. Conforme venho sempre dizendo, infelizmente (ou felizmente!) o mundo indie não se resume a apenas Reino Unido e EUA. Há muito mais nesse mundo de meu Deus a ser escutado em matéria de música independente! Por isso, não atenham os seus ouvidos somente às expressões indies anglófonas. O rock latino tem muitas (e gratas) surpresas!                 De Portugal, vem a banda Peixe Avião. Eles são uma das bandas mais prestigiadas do mundo lusitano. São de Braga, e estão ativos desde 2007. Tem sido comparados constantemente ao Radiohead, no estilo das guitarras distorcidas de The Bends e   OK Computer, e também no estilo de melancolia presente em   suas melodias. Possuem dois discos de estúdio: Madrugada, e o seu autointitulado.                 Seu disc
Um giro pelo jazz e soul latino e português Oi, geeente! Cá estou eu novamente, e com novidades. Hoje vamos falar sobre o jazz e o soul  da América Latina e de Portugal. E é dos bons. São artistas que na sua maioria das vezes são desconhecidas da grande mídia, pois como eu mesma já disse há artigos atrás, só se fala em Adele. Vamos então a uma encantadora excursão pela América e Portugal. Carla Morrison_ nascida no Arizona, EUA,  em 1986, mas erradicada no México , é dona de uma voz fantástica, e segue uma linha meio jazzista. Sua discografia se compõe de  sete álbuns, entre eles Aprendiendo a Aprender, de 2010, composto de uma versão deluxo que completa o seu EP de mesmo nome, Mientras Tú Dormías, de 2010, que mostra uma cantora de raro talento. Sua voz é classificável como soprano, e é uma experiência inesquecivel ouvir os seus álbuns, que circulam entre o folk, o jazz e o pop rock. Carla é uma artista versátil, visto que é também uma compositora. E é premiada também, por já ter fa
Do i wanna know_ a nova do Arctic Monkeys  balada certeira às rádios. O indie está me deixando louca! Tantos lançamentos ao mesmo tempo! Ufa! Vamos agora tentar decifrar o novo single dos Arctic! Também, as principais bandas indie estão todas de álbum novo: Franz, Arcade Fire, e os Macacos do Artico. A primeira vista, o single me agradou bastante. Parece que  os Arctic, ao contrario dos Strokes, parecem estarem construindo uma carreira menos imprevisível, e justamente por isso mais sólida e longeva. Uma balada, algo que sempre deixa as pessoas felizes. Recheada a um post_ punk revival irresistível. Mas vamos analisar o que é que os garotos, cujo álbum está competindo com o do David Bowie, The Next Day, como o melhor álbum britânico do ano, estão preparando! A letra da musica é bem fofinha. E bem garageira, como as dos álbuns anteriores, tem tudo para alavancar as vendas do álbum mais recente deles. Vamos dar uma zapaeada nessa musica, então: Have you no idea that you're in de
Reflektor, o single do novo disco do Arcade Fire _  longe, muito longe de The Suburbs Eu acabo de ouvir o novo single de Arcade Fire, a banda canadense de maior prestigio no indie nos últimos tempos. E digo. A proposta deles foi até interessante: um vídeo criativo, bizarro, cuja temática era o ato de se refletir... mas a música, deixa a desejar. Será que os Arcade vão se enveredar pelo caminho sem volta dos Strokes? Mudanças de sonoridade por enquanto parecem ter dado certo apenas com o Radiohead. Com o Strokes, por exemplo vimos no que deu... Sinto, pelo menos de início, que a banda que eu_ por enquanto, adoro_ começa a expandir os horizontes navegando em outras aguas turvas da criatividade fonográfica. Se vai dar certo, só Deus sabe.... Parece que a eles começam a faltar aquele brilho das belas músicas da época de Funeral, seu belíssimo disco de estreia, e do premiado The Suburbs, que lhes deu o Grammy de álbum do ano. A música escolhida como single me pareceu morna, confusa e sem
Jay Z e suas poderosas parcerias Oie, galera, vamos falar de algo mais alegre agora. Já repararam como o rapper Jay Z adora colecionar parcerias memoráveis em suas músicas? É um festival de celebridades que dividem os vocais com ele em suas belas e _ sempre inovadoras _ canções. Cee Lo Green, Timbaland, Rihanna, sua patroa Beyonce, Alicia Keys, e agora mais recentemente, Justin Timberlake. Com Justin, a parceria sempre rende  bons frutos. Já foi assim com a recente Suit & Tie, que rendeu uma boa posição na parada da  Billboard, e agora a parceria volta com Holy  Grail, algo como Santo Graal em portuga. A musica é bem humorada, fala sobre relacionamentos familiares. Com direito a sample da belíssima e icônica Smells like teen Spirit, do Nirvana. É uma musica que tem tudo para faturar alguma indicação ao Grammy de 2014, e que alavancou as vendas do álbum de Jay Z, autointitulado com o nome da faixa.  You take the clothes off my back And I let you You steal the food right ou
Mais uma baixa no Charlie Brown Jr: Champignon Hoje está sendo anunciado a morte de Champignon, baixista da lendária banda dos anos 90 Charlie Brown Jr. Segundo os noticiários da manhã, ele foi encontrado morto em seu apartamento na Vila Sonia, e deve de ter morrido por volta das 0 h. Provavelmente suicídio.  É a segunda morte em uma única banda em um espaço de seis meses, quando Chorão morreu, em 6 de março, vitima de uma overdose de cocaína. Champignon era um músico excepcional. Era o baixista da banda fundada no inicio dos anos 90, e teve problemas de relacionamento com Chorão em 2005, saindo do Charlie, e voltando finalmente em 2011. Champignon tinha também um projeto musical paralelo ao Charlie: a banda A Banca, que inclusive levou uma multidão ao delírio na Virada Cultural Paulistana em Maio de 2013. Champignon deixa esposa, gravida de cinco meses, familiares, e milhares de faz consternados com o seu passamento. Nosso muito obrigada  pelo seus feitos na música, e vá em paz,
Q.U.E.E.N a Applause de Janelle Monae Estive ouvindo a nova música de minha nova musa, Janelle Monae. Ela é realmente uma artista do carai. Sua nova música, com feat da já consagrada Erikah Badu, é um verdadeiro hino aos fashion fads ,  que as pessoas julgam ser conveniente ser escravas, para parecerem ser mais bonitas ao publico, como Madonna fez outrora em Vogue.  Mas Monae protesta contra isso. O eu-lírico  é assim, e devemos aceitá-la dessa forma, sem lhe ditar regras, como fica evidente no trecho em análise... A música é uma verdadeira reflexão sobre o que é ser fashion. Fashion por si mesmo, e não preso à ditadura da moda. Como ser pop sem se prender a nenhum modismo. Como no trecho: They be like, "Ooh, she serving face" And I just tell 'em cut me up and get down   tradução: Eles ficam tipo "uh, ela está fazendo pose" E só lhes digo "julguem-me e vão em frente"     Am I a freak for dancing around? (queen) Am I a freak f
Os Discos mais significativos dos 2000 parte V Oie galera. Eu estive vasculhando na minha discoteca, e aqui cito mais alguns discos que fizeram a cabeça da galera dos anos 2000. Archandroid, Janelle Monae, 2010 Janelle já é conhecida nossa pois fez uma participação inesquecível com os fun. que é a banda dona do super-hit We're Young, vencedora do Grammy de 2013, como gravação do ano. Janelle é uma espécie de Lauryn Hill cibernética. Seu álbum, um dos mais conceituados do neo-soul dos 2000, tem elementos de futurismo, vanguardismo, e hip-hop. Tudo junto e misturado, e na mais perfeita harmonia. Esse CD dela é baseado em um épico filme dos anos 20, chamado Metropolis, alemão, mas idealizado pelo austríaco Fritz Lang, que tinha como um de seus personagens principais a androide Maria, que lidera uma revolta de humanos contra o escravismo da época moderna. Em entrevistas, Janelle diz que o fato de ser uma afro-americana não significava que ela tivesse de produzir uma obra convenci
Mais uma esplêndida  noite Indie! Aê, meus lindos, ontem eu tive o privilégio de apreciar mais um evento indie, no nosso querido Sesc Carmo ( olha o merchand!), a banda Garotas Suecas, que estavam apresentando o repertório de seu segundo disco,  Escute as Feras a ser lançado,  nas lojas de todo o Brasil,  em 15 de Setembro. Mas já com uma previa de download gratuito em seu site oficial. Corram lá. A banda, que é daqui de São Paulo, é composta por cinco integrantes, Guilherme Saldanha (voz e gaita), Thomaz Paoliello ( guitarra), Irina Bertolucci (órgão/ teclado), Fernando Machado_ Perdido (baixo) e Nico Paoliello (baterista), e tem como principal influencias bandas como Pavement e Velvet Underground. Nota-se também neles uma pequena semelhança com outra banda ótima do nosso circuito indie, Autoramas. Eles estão ativos desde 2005 e tem na bagagem o ótimo CD Escaldante Banda, que lhes alçou ao cenário roqueiro indie nacional. Eles já faturaram prêmios, como por exemplo, o  prêmio de
Roar X Applause_ Um duelo de divas. Claro que mesmo eu amando o indie, eu fico antenada com as outras manifestações musicais... Estive bisbilhotando os novos singles de duas divas do pop da atualidade, Lady Gaga e Katy Perry. Está parecendo que as duas artistas resolveram aparentemente, não ousar. As duas músicas são em muito semelhantes ao que elas já vinham produzindo anteriormente em suas carreiras meteóricas. É o que eu  falei dois artigos atrás; já se  foi o tempo que existiam artistas que faziam com a sonoridade coisas impressionantes a cada disco, como por exemplo Velvet Underground e Radiohead. Agora a moda é o artista produzir discos  sempre semelhantes, tendo o cuidado de apenas tirar os excessos, como, eu já disse,  tem feito dois ícones indie, Arcade Fire e Arctic Monkeys. Excessos que logicamente foram apontados  pela critica. E Lady Gaga e Kate Perry parecem ter mergulhado nessas aguas plácidas também.. Roar, o single de Katy, é em muito parecido com Teenage Dream ou
Arcade Fire versão 80s Oi, gente, eu acabo de ouvir a versão que o Tears for Fears fez do megahit Ready to Start  da banda indie Arcade Fire, vencedores do Grammy de 2011 pelo inesquecível álbum The Surburbs. Um verdadeiro arraso. A música foi muito bem interpretada pelo duo composto por Roland Orzabal e Curt Simth, o que mostra que são artistas de primeira grandeza. O Tears for Fears estão ativos desde os anos 80. Já emplacaram vários hits, e são contemporâneos de bandas arrasadoras como The Smiths, The Cure. É uma das melhores bandas que teve nos 80s. Mas vamos à musica. Na  versão original dos canadenses, ela já tinha bastante sintetizadores. Segundo Win Butler, líder do Arcade, foi uma música na qual eles colocaram  tudo o que eles vinham  escutando, como Echo e the Bunnymen, Neil Young e Depeche Mode, artistas que o próprio Butler já se declarou fã. A musica é uma junção única de sintetizadores e violinos. E é um dos carros _chefes dos Arcade, juntamente com os também hits Mon
A nova música do Franz Ferdinand marca um retorno ás origens. Acabo de ouvir a nova musica do Franz Ferdinand. Adorei. Muito divertida, a começar pelo vídeo, que mostra os integrantes em alguma fase escolar. Com uma letra que nos leva a ficar felizes, uma ode a diversão e ao entretenimento. Muito legal. Guitarras e baixos casando perfeitamente com a alegríssima letra. Tem tudo para ficar no topo das paradas britânicas, americanas e do mundo afora. Lembra o Franz dos tempos do disco homônimo e do segundinho, You Could Have It So Much better. Tem a animação das musicas dos trabalhos anteriores, mas é mais garageiro, em contrapartida com o terceiro CD deles, que era mais voltado a dance punk. O Franz segue uma vertente mais divergente do Strokes. Preferiram não ousar muito. É uma banda meio  linear, o que na música em nenhum momento significa falta de criatividade. Seus discos são todos aparecidos, calcados em um  ótimo pós punk revival que há muito vem acompanhando a   banda e assim de
E quando vem o declínio? Artistas quando estão no auge, são muito bem vindos. Eles arrasam quarteirões... Ganham Grammy, Brit Awards, lotam estádios, resumindo, os seus discos vendem como água. Mas e quando o inverso ocorre? É quando eles começam a apresentar bloqueio criativo que decidem entrar em hiato. Hoje eu vou falar de artistas que na minha opinião, já acabaram na prática, embora não oficialmente. São artistas que mesmo que continuam na ativa  oficialmente, a sua criatividade há muito já foi para o espaço. Seus álbuns atuais já não deixam seus fãs_ e a crítica_ satisfeitos, mas  eles teimam em continuar ativos. Exemplos, existem aos montes. Mas vou dissertar sobre The Cure, Kaiser Chiefs, The Strokes, e a nossa linda Duffy. The Cure é uma banda de pós punk fundada na Inglaterra, mas precisamente na cidade de Crawley, no ano de 1976. Conta com a mesma formação desde então, com o vampiro Robert Smith na liderança. Produziu discos emblemáticos na década de 80, como por exemplo