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Mostrando postagens de março, 2018

Primeiras Impressões: What a Time to Be Alive, Superchunk

Selo: Merge Nossa Avaliação: Positiva Gênero: Hardcore, Rock Alternativo Parece com: Yo la tengo Para ouvir com atenção: What a time to be alive, Reagan Youth A superchunk é uma banda do cenário alternativo americano que é entre outras coisas proprietária do selo independente Merge, que é a gravadora dos quatro primeiros megasucessos da banda canadense Arcade Fire, que brilhou na década passada e no início dessa, que mesmo que agora tenha feito um album de menos qualidade lírica- sonora não, a sonoridade está bem inovadora_ não pode ser esquecido o legado incrível que essa banda de baroque pop deixou aos nossos ouvidos. Mas o foco é a Superchunk, que tem um som que lembra bandas dos anos 90 de alt rock hardcore e punk rock e que vem com esse ótimo album que fala sobre os tempos sombrios que foram instaurados com e eleição inesperada do presidente Trump sempre com guitarras e baixos furiosos. Isso durante míseros 32 minutos e 15 segundos. Uma avalanche de ruídos e de energia

Primeiras Impressões: Superorganism, Superorganism

Selo: Domino Parece com: MGMT, Animal Glass, Passion Pit Nossa avaliação: Positiva Gênero: Indie Pop, Psicodelico Faixas para ouvir com atenção: Everybody want be Famous, Nobody cares A Superorganism é uma brisa de ar fresco no indie pop. A banda, que é conhecida por sua ecleticidade no trato de seus componentes, que constam de Mark David Turner (Emily), Christopher Young (Harry), Timothy "Tim" Shann (Tucan), and Blair Everson (Robert Strange) e mais a oriental Orono Noguchi, de quem constam registros de que tem entre 17 e 18 anos de idade. A banda é britânica, mas Orono, por exemplo, tem cidadania americana, sendo do Maine. A banda tem componentes vindos de países como Nova Zelândia, Coreia do Sul, Japão, Austrália, e Londres, e nos entrega um trabalho com feições grandiosas, é também eclético e plural, com uma sonoridade eletrônica e psicodélica que rompe barreiras satisfatoriamente. O trabalho tem a presença também dos artistas de nome Ruby, B e Soul, e mergul

Superchunk - Cloud of Hate é um clipe forte nas artes visuais e mostra o grotesco que é tema da canção

nossa avaliação: positiva A banda americana Superchunk, que com seu som alternativo coleciona admiradores nos nichos indie e entre outras atividades é dona do selo Merge, que deu amparo ao Arcade Fire nos seus primeiros quatro álbuns, está de volta com a divulgação de seu novo trabalho de estúdio, chamado What a Time to Be Alive, que está tendo uma calorosa recepção da crítica, lançado em 16 de fevereiro. A banda que está prestes a entrar na sua terceira década de vida vem com um clipe para a sua música Cloud of Hate, que fala sobre a fúria de viver no caos dos dias atuais. A música tem guitarras enérgicas e a vocalista Laura Ballance destila ódio pela vida caótica que estamos sendo obrigados a levar pelo excesso, pela rapidez da divulgação de informações e permeada pela tecnologia. Coisa já trabalhada pelos canadenses do Arcade, antes o maior "produto" da Merge. E como não poderia deixar de ser, o clipe que divulga a canção tem feições vanguardistas e as artes visua

Jory e Lulla, mostram o caminho de Perfume Genius cada vez mais para o etéreo e indietrônica

Nossa Avaliação: positiva Perfume Genius, projeto do talentoso americano de ascendência grega Mike Hadreas, está em evidência_ mesmo tendo divulgado seu ótimo recente trabalho, o álbum de dream pop e baroque pop No Shape, que marcou um afastamento do folk dos seus primeiros trabalhos Learning de 2010 e Put Your Back N 2 It de 2012. Seu album esteve nas listas de melhores de 2017 de vários e conceituados órgãos de entretenimento especializados em música. E agora, logo no início de 2018 ele está de volta com duas canções novas ( na verdade, Lulla já é conhecida entre os seus círculo de indies apreciadores de seu relevante trabalho, mas Jory é inédita). Jory traz em seu clipe um belo modelo e sua estética reflete aos anos 80. A canção é etérea e traz arranjos delicados de piano e vozes enevoadas. Nos arranjos minimalistas, ele está claramente influenciado em trabalho de artistas de indietrônica como o norte americano Eluvium, ou o islandês Olafur Arnalds. Traz uma orquestração min

ZHU, Tame Impala - My Life marca parceria entre astros contemporâneos do rock psicodélico e DJ

Nossa Avaliação: mista A bem sucedida banda australiana uniu forças a Zhu, artista de música eletrônica que tem no seu currículo projetos como o Deep House. Disse-se que o produtor e DJ australiano tem uma vida bem discreta e fora dos holofotes por opção própria, não dando entrevistas e não sendo ativo nas redes sociais, algo praticamente impossível em um artista nos dias de hoje. Tem também no seu currículo participações na marshup de Outkast chamada Moves like Mr. Jackson feito em 2014 e logo após isso explode com o seu EP The Nightday, cujo primeiro single, Faded, o colocou na rota dos principais músicos de EDM do Reino unido. Mas agora depois de ter feito essa parceria com o Tame Impala, uma banda de rock psicodélico e art rock das mais prestigiadas e elogiadas pela crítica da atualidade, já se sabe que vai ser difícil manter o anonimato daqui para frente. A canção traz em sua introdução batidas enérgicas de sintetizadores e a voz de Kevin Parker domina logo a seguir uma ca

Primeiras Impressões: Taurina, Anelis Assumpção

Selo: Pomm_elo / Scubidu Gênero: Samba, MPB, pop Nossa avaliação: positiva Faixas principais: Chá de Jasmin, Escalofobética, Pastel de Vento Parece com: Céu, Tulipa Ruiz A filha de Itamar Assumpção, que foi um dos nomes mais importantes da Vanguarda Paulistana, um movimento musical que reinou absoluto na cena alternativa e independente paulistana entre os anos de 1980 e 1990 e falecido em 2003 está de volta com um interessante álbum, seu terceiro, chamado Taurina que é uma referência ao signo da artista (nascida em 16 de maio) e na nossa opinião um dos mais introspectivos de sua carreira curta mas já seminal. A primeira faixa, chamada Mergulho Interior, tem arranjos delicados que remetem ao folk, bem indie pop, feito com cordas, e a letra é bem introspectiva e o clipe para divulgação da faixa mostra uma figura feminina em um campo de flores, remetendo à delicadeza e ao intimismo da faixa. E convida a quem está ao seu lado a divagar pelo eu interior, divagando sobre auto aju

Over and Over and Over traz o Jack White punk dos White Stripes

Jack White continua forme na sua decisão de divulgar seu vindouro album Boarding House Reach. Mas está explicado o retorno às raízes do premiado músico do Michigan que na década passada arrasou com um som de garagem e só na base do baixo ao lado de sua companheira de banda Meg White, (por onde anda?) que agia na cozinha. Segundo fontes a canção ele gravou para para fazer parte de seu repertório da banda, mas nunca foi lançada. White resolveu lançar agora para o seu próximo álbum essa canção de arranjos e melodia acelerados bem rápida mesmo feita na base do baixo. A canção já traz consigo 13 anos de vida. Ela foi gravada pelos Recounters e também esteve cogitada para ser lançada em uma provável parceria com o rapper Jay Z. Sempre minimalista, salvo na fase Elephant de 2003, ficou mais elaborado e pomposo na sua trajetÓria como artista solo. O álbum tem lançamento para o próximo dia 23 de março e será divulgado durante um show ao vivo, o NOS Alive, em Algés, Portugal, no dia 14 d

Primeiras Impressões: Always Ascending, Franz Ferdinand

Selo: Domino Lançamento: 09 de fevereiro de 2018 Synthpop, dance rock, pop, Nossa avaliação: mista Ouça: Lois Lane, Feel the love go e Always Ascending Lembra: Arctic Monkeys, Bloc Party A banda escocesa, que brilhou na década passada ao incorporar ao seu som alternativo elementos do pós punk de bandas como Talking Heads, Gang of Four e elementos do glam rock, como o classicão do camaleão do rock David Bowie, Let´s Dance de 1983, está de volta em 2018 com esse novo álbum, que dá sequencia ao prestigiado Right Thoughts, Right Words e Right Action de 2013. A faixa título traz sintetizadores e vozes aspiradas, e começa suave, e vai se tornando mais intensa com o passar do tempo. Foi lançada como single líder em 25 de outubro de 2017 e como as demais canções do álbum, traz influências setentistas, oitentistas e do glam rock além de trazer uma letra bem introspectiva. Traz uma característica de ser uma canção de synthpop mas sem deixar de ser rock alternativo. E ainda o álbum