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Mostrando postagens de março, 2015

Muse apresenta um single extremamente rock de seu novo álbum Drones

A banda britânica de rock alternativo ( ou seria de rock progressivo), imitação do Radiohead segundo alguns e tentativa de copia do Pink Floyd segundo outros críticos Muse apresenta ao mundo seu sétimo álbum de estúdio, chamado Drones a ser lançado em abril de 2015. E a julgar pelo single, nesse álbum a Muse promete se superar e fazer um álbum consistente e interessante ( já estava na hora!) A canção apresenta um ótimo rifle de guitarra em sua introdução, o que já anima os mais ferrenhos defensores do rock. Mas o seu desenvolvimento ao longo de quase seis minutos de duração é o que mais chama a atenção. A canção é realmente roqueira com raízes blusiras, apoiada em baixos encantadores... e mostra que parece que finalmente a Muse resolveu se tornar uma banda interessante. A canção tem o aspecto de ter sido gravada ao vivo, ou seja, aquele charme de canção gravada analogicamente como as canções do Foo Fighters, que gravaram as suas canções em um estúdio na garagem da residência de Dave

Mumford e Sons tira musica interessante, mas cadê o hip hop?

Confesso que fiquei bastante entusiasmada quando Marcus Mumford, vocalista e principal articulador do grupo de folk rock campeão do Grammy de 2013 disse que pensava em experimentar novas sonoridades em sua musica com a banda. Eu adoro experimentações, quanto mais estranhas e fora do convencional, mais me encantam. Ao ouvir essa declaração do jovem, fiquei na expectativa de ouvir um trabalho inédito deles, pois Marcus dizia ter vontade de colocar uma mistura de hip hop e de folk, o que seria algo muito interessante e atraente, e talvez chamasse a atenção do Grammy novamente para os britânicos. Algo como o alt j, eu imaginava, mas com mais banjo ainda! Mas ao ouvir a mais nova canção deles, chamada Believe e que será single de seu terceiro trabalho a se chamar Wild Mind, confesso que estou me perguntando: cadê o hip hop, que traria uma brisa de ar fresco e de novidade irresistível aos mumford? Se eles resolveram experimentar novas sonoridades e arranjos, não foi nesse single. Eu o

AC/DC Intimistas em seu mais novo videoclipe

Os Acdc, a exemplo de bandas como o U2, ou Journey foram acostumados a fazer shows que lotavam estádios, o chamado Rock de Arena. Mas agora, em sua fase mais amadurecida, o que nós podemos ver é eles se apresentando para justamente os catapultou para o sucesso: os pequenos públicos. Em franca e enérgica divulgação de seu novo álbum de estúdio, Rock or Bust, o grupo de rock mais importante da Australia mostra em P&B cenas do cotidiano da banda, como quando eles se preparam para mais um show na estrada. Mas ao lado dessas cenas de estrada e roadies, mesclam com uma apresentação em uma casa de shows de tamanho bem modesto, em que não há mais do que 150 pessoas a chacoalhar ao som desse blues rock deles tão sedutor. O que o Acdc está tentando nos mostrar, é o seguinte: que toda banda deve de voltar os olhos ao passado, e época do começo, em que era os pequenos públicos que os exaltava, e não essas épocas atuais, em que o fã simplesmente não tem mais acesso aos seus artistas preferid

Inezita Barroso deixa sua marca

Não temos tempo de cicatrizarmos. Essa semana foi Inezita Barroso quem deixou o mundo da musica mais triste e ao calar-se para sempre a sua voz. Ela tinha 90 anos bem vividos, e pelo menos uns 70 desses prestados a serviço da boa musica. Em uma época em que a musica caipira era dominada por homens de calça e de vozes lamuriantes, a jovem Inezita resolveu que ia entrar nesse universo. Entrou e ficou. Muito influente na canção caipira, ela apresentava ainda hoje um programa de muita qualidade na TV Cultura que se chamava Viola minha viola, em que divulgava com muito fervor a riquíssima cultura do interiô. Onde quer que esteja agora, a certeza de que Inezita cumpriu lindamente a sua missão deve de nos deixar um pouquinho menos tristes pelo seu passamento. Afinal, nesses mais de 60 anos dedicados a música, Inezita deixou varias lições, mas a mais importante é a de que devemos ter amor e persistência ao que fazemos. E isso sobrou em Inesita em seu seu amor a música. Obrigada e aplau

Dois golpes de uma só machadada

Essa semana, em que ainda tentávamos reunir os cacos estilhaçados pelo recente passamento do Negrete, o mundo da musica ficou ainda mais solitário com a partida de mais dois grandes artistas, que embora fossem de gêneros diferentes, souberam como ninguém como tocar o coração de quem tem apreço por boas canções. Na quarta feira á tarde, vaza a noticia que José Rico, que fez uma lendária dupla sertaneja com Milionário nos primórdios dos anos 70 e ficaram conhecidos até nos países do oriente através de canções como a emotiva Estrada da Vida_ que parece ter sido escrita para Senna _tinha nos deixado. O Brasil fez a sua parte muito bem. Dizem que mais de 16 mil pessoas compareceram ao funeral. José Rico montou uma dupla sertaneja que se tornaria uma das mais influentes de todos os tempos, dando inspiração para artistas como por exemplo Victor e Léo, Cesar e Paulinho, Chitãozinho e Xororó, que inclusive deram o seu depoimento de muita emoção a um programa especial do Ratinho ( que ali