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As  melhores músicas do primeiro semestre de 2014

O primeiro semestre de 2014 foi de músicas muito boas. Aqui eu estou listando as que mais me agradaram: lembrando que aqui não se pretende fazer uma descrição muito exaustiva e que as mesmas estão em ordem de lançamento, e não classificatória. E não se tem intenção de fazer críticas apuradas como as da Rolling Stone. Vamos lá!

 

Ordinary Love (U2)

                O U2 nos mostra essa linda música,  bem no início do ano, que fala sobre o amor  em sua concepção mais simples, algo como o simples de coração dos Engenheiros, e depois sumiram, com a promessa do 13 álbum deles, que até agora, nada! Queremos álbum do U2! Queremos álbum do U2!

Nota: 9,0

Bolivia ( Jorge Drexler)

O cantor uruguaio vem forte nessa canção  autobiográfica, que conta a relação de seu pai com um pais latino em que a guerrilha foi forte, na época da Segunda Guerra Mundial. Sua introdução com viola é hipnótica  e Drexler conta uma historia de gratidão  com  um país que fica devastado com a Guerra, e foi hospitaleiro com seu pai.

Nota: 9,0

Cant Remember to Forget You ( Shakira, Feat Rihanna)

A música que é a vedete do álbum de Shakira começa com um aspecto de ser um ska bem maneiro, com batidas rápidas e hipnóticas. Claro que fala do quanto se é difícil se esquecer de quem se ama. Uma música esperta e muito bem arranjada. Além de contar com a presença da diva do R&B contemporâneo, Rihanna.

Nota: 8,0

Okinawa (Silva feat Fernanda Takai)

                Uma das melhores musicas do Vista pro Mar de Silva, capixaba de 25 anos que há muito já deixou de ser promessa na MPB. Pop, introvertida e melancólica, tem tudo para ser uma de suas marcas registradas. É sobre a dor de um amor que devasta. E a espera da pessoa amada que vai voltar, com certeza... E a voz gélida de Takai dá toda a complementação para que a música seja uma das melhores do ano de 2014.

                Nota: 9,0

               

Disco Novo (Silva)

                A música começa meio que destroçada, mas logo chega a que veio. Lembra as melhores músicas da época de ouro do rock anos 80, tal como Ritchie, mas com mais qualidade (e não tão brega assim) ainda. Com uma batida de synth, é outra joia rara do disco do capixaba que chega disposto a abocanhar as principais  premiações da musica latina de 2014.

                Nota: 8,5

Love me like I’m not made of stone (Likke Li)

                A  cantora pop sueca, que soa como Victoria Legrand do Beach House,  é sem duvida a revelação do ano. Sua voz gélida_ comparada pela crítica a Lorde_ inebria os nossos ouvidos ao cantar esse verdadeiro hino de desilusão amorosa. Ao dizer “Ame-me como se eu não fosse feita de pedra” o eu-lirico pede que o interlocutor tenha compaixão dela. E tenta sobreviver às feridas e cicatrizes deixadas pela pessoa amada. É a voz gélida de Lorde e a postura de coração ferido de Adele. Como poderíamos resistir a essa mistura explosiva?

                Nota: 9,0

The Weight of Love ( The Black Keys)

                O   disco todo é bom, mas na minha opinião, essa é uma das melhores faixas. Claro que fala de desilusão amorosa. Lembra Abbey Road dos Beatles. Ela tem uma introdução longa, hipnótica, e é aquele tipo de musica que faz viajar, que não é para ser ouvida com pressa, tem muitas características que nos fazem querer ouvi-la somente quando estivermos em casa, sem afazeres, para absorver cada acorde dela e viajar a um mundo distante...

                Nota: 9,5  

 

Ink (Coldplay)

Quem disse que o disco do Coldplay não é uma das pérolas do ano de 2014? Dane-se quem pensa que ele é mais do mesmo, mas eu acredito que Ghost Stories é sim escutável e  tem uma joia rara. Pode não ser o melhor disco dos CP, mas mostra a que veio e tem personalidade, sim. E não é nem a música do Avicii, mas sim essa terceira faixa, que chega despretensiosa e toma o seu espaço nos nossos ouvidos. O cara está perdido e precisa de seu norte... Gwyneth Paltrow deixa uma fenda incurável em seu coração, mesmo.

                Nota: 8,0

               

Fardado (Titãs)

                Essa música é a continuação do desabafo do Policia, de Cabeça Dinossauro, sim, mas ainda mais contundente. A Rolling Stone está mais que certa, em dizer isso. Vai dá briga grande entre esse disco e o do Silva no Grammy latino, estou quase certa disso... Essa música dá para ser utilizada nos manifestos pós-copa por ai fora. Pois a policia realmente passa por cima de todos para manter a ordem... Foi e para sempre será assim. A impressão que se tem ao ouvir esse disco é que  quase todas essas musicas foram escritas em 1986, e eles resolveram gravar somente agora.

                Nota: 9,0  

A Republica dos Bananas (Titãs)

                Outra pérola de Nheengatu. Rápida, hipnótica, esperta. Não tem como não gostar. Sobre a nossa sociedade midiática. Essa música também é de 1986, com certeza. Os Titãs nunca fizeram antes uma musica tão boa sobre a decadencia das celebridades.

                Nota: 8,5 

Battle Cry  (Imagine Dragons)

                O filme está rendendo bilheterias astronômicas... Também a musica dos ID é ótima. Começa  com o vocalista recitando, mas depois ela toma um rumo hipnótico. Com uma bateria que nos deixa até mesmo desiquilibrados... E inebriados... Os ID, com certeza,  tem aprendido muito com bandas como Arcade Fire e Muse... Pois há ecos dessas bandas na sonoridade. E o falar sobre o estar perdido em meio da escuridão e estar sem salvação... É linda.

                Nota: 8,5

 

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