Pular para o conteúdo principal

18 Cultura Inglesa Festival

Ontem, debaixo da maior chuva, tive a alegria de estar no 18 CIF, evento anual que visa divulgar a  cultura e língua britânicas. E foram shows incríveis! Eu cheguei por volta das 16 horas e tive o prazer de assistir, debaixo do maior toró, a performance de Monique Maion, que já tem uma profícua carreira de dez anos, a fazer um cover de Amy Winehouse. Cara, parecia a própria! Ela estava caracterizada como tal, com as tatuagens, e o cabelo retro que a nossa diva utilizava... E o repertório era dos bons! Rehab, Back to Black,  You know I’m no good, além de outras pérolas. Monique fez um som muito maneiro, ela tem muito talento! Pena que a chuva castigava impiedosamente. Mas isso não tirou em nenhum momento o charme da apresentação da paulistana, que fez releituras viajantes dos clássicos da diva do soul e do jazz, a maior artista do século XXI!

                O povo, entretanto começou chegar por volta das 18 horas da tarde, todos focados em The Jesus and Mary Chain... Mas ainda tinha os galeses Los Campesinos! Eles são uma banda indie que já está no quinto disco, porém quase desconhecidos no Brasil, e logicamente, ignorados pela mídia nacional  e pelas rádios rock paulistanas...Mas o vocalista esbanjava simpatia, com repertorio agradável, alegre e jovem... Eles são pesados nos sintetizadores, e nas guitarras, e o vocalista muitas vezes agradeceu a chance de tocar no Brasil, pois  era a primeira vez deles! Mas eles são uma banda muito mediana, e eu agora entendi o fato de eles serem tão desconhecidos apesar de estarem no quinto disco_ os badalados Arcade Fire e Coldplay, por exemplo,  estão no quarto e no sexto, respectivamente.   

                E agora... The Jesus and Mary chain! O melhor, sempre por último! O povo já tinha lotado o Hablamemorial, foram chegando depois das 17 horas, e vibraram com o repertorio poderoso dos ícones dos anos 80, apesar da chuva que caia torrencialmente. E eles não deixaram por menos. Castigaram no repertorio, que teve clássicos como Just like  Honey, e April Skies.E choveram capas dos disco Psychocandy nas mãos dos fãs. No repertorio, músicas como Snakediver, Head On, entoada pelo público. As intrrupções ente William E Jim Reid, criaram um clima de ensaio... Far Gone and Out e Between planets era conhecido do povo mais velho. E as suas distorções foram em mais discretas que nos 1980s. O vocalista dessa vez foi simpático, pois nos 80s era conhecido por se apresentar de costas para o publico... E Jim Reid usava uma camisa com a capa do disco Loaded, dos Velvet, e agradeceu varias vezes ao carinho e ao calor_ estávamos quase congelando! _ do povo tupiniquim...Sim, o show teve os erros técnicos de som de sempre, gerando interrupções,  falta do entrosamento dos integrantes, mas isso por nenhum momento, tirou o charme da apresentação. Momento mágico foi a interpretação de Just Like Honey, em que uma jovem ruiva subiu ao palco para cantar o refrão, provavelmente filha  de Jim Reid...E o tom foi dado com “The hardest walk” e e “Taste of Cindy”, a tônica dos anos 80s.

                Valeu cada gota de chuva que eu tomei!

                Até o 19 CIF!!

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Emicida - DVD "10 anos de Triunfo" - Levanta e Anda part. Rael (Ao Vivo)

Emicida foi uma das maiores promessas que apareceu no rap/ hip e hop brasileiro nos Últimos anos. E o cantor paulista resolve unir forças ao também rapper Rael para fazer um clipe ao vivo, da famosa música de Emicida chamada "Levanta e Anda", clipe publicado no youtube em 23 de fevereiro, e essa faixa faz parte de seu DVD ao vivo 10 anos de Triunfo. Dá para perceber assistindo ao clipe que Emicida está totalmente entregue ao público ao dividir os microfones com o seu companheiro Rael, também paulistano, que aliás está com um CD recente lançado em 2016, chamado "Coisas do meu Imaginário". Segundo fontes, o DVD tem como previsão de data de lançamento abril próximo. As imagens do clipe mostram a dupla cantando a canção" que foi inclusa no CD DE 2013 O Glorioso Retorno de Quem Nunca Esteve Aqui", de 2013, em show promovido em São Paulo, em 2017. E Emicida pretende assim realizar o primeiro filme de sua carreira. Tem direção de Fred Ouro Preto e aborda
Mais uma esplêndida  noite Indie! Aê, meus lindos, ontem eu tive o privilégio de apreciar mais um evento indie, no nosso querido Sesc Carmo ( olha o merchand!), a banda Garotas Suecas, que estavam apresentando o repertório de seu segundo disco,  Escute as Feras a ser lançado,  nas lojas de todo o Brasil,  em 15 de Setembro. Mas já com uma previa de download gratuito em seu site oficial. Corram lá. A banda, que é daqui de São Paulo, é composta por cinco integrantes, Guilherme Saldanha (voz e gaita), Thomaz Paoliello ( guitarra), Irina Bertolucci (órgão/ teclado), Fernando Machado_ Perdido (baixo) e Nico Paoliello (baterista), e tem como principal influencias bandas como Pavement e Velvet Underground. Nota-se também neles uma pequena semelhança com outra banda ótima do nosso circuito indie, Autoramas. Eles estão ativos desde 2005 e tem na bagagem o ótimo CD Escaldante Banda, que lhes alçou ao cenário roqueiro indie nacional. Eles já faturaram prêmios, como por exemplo, o  prêmio de

A La Mar, Vicente Garcia

A La Mar Vicente Garcia Vicente Garcia é quase desconhecido aqui no Brasil. Com aquele seu aspecto físico de cantor de reggae, na verdade ele mexe com muitos ritmos caribenhos, entre eles a bachata. Ele fez uma participação no premiado álbum da banda colombiana de pop Monsieur Periné, com a canção Nuestra Cancion, e está as voltas com a divulgação do seu álbum autoral, que gerou singles como Te Soné. Tratam-se de canções emolduradas pelos ritmos caribenhos que trazem em seu corpo letras reflexivas de um poeta que se desabafa diante das dificuldades de sua vida, e sua arte traz uma pintura do artista dominicano Nadal Walcott, nascido na republica dominicana pertencente a Cocolos, que por sua vez descendem de escravos africanos das ilhas caribenhas. Se trata de um álbum que retrata a cultura folclórica afro das Antilhas. Traz em seu corpo a interessante canção Carmesí, que retrata a convivência de casal, e traz arranjos de bachata. O álbum traz também a produção de Eduardo Cabra, o