Os discos mais significativos de 2000 para cá parte III
Continuando a nossa análise, aqui vão mais três discos porretas da última década candidatos a se tornarem clássicos:
Muse_ Black Holes & Revelations_2006
Com uma pitada de rock alternativo e muitos elementos das melhores bandas de rock progressivo, os Muse fizeram um disco recheado de ótimas composições e de uma sonoridade inigualável. Livremente inspirados em bandas históricas como Pink Floyd, Yes e no Radiohead, esse disco é daquele tipo que se torna inesquecível para quem o conhece. Para mim, essa banda é uma fusão de The Strokes e Radiohead. Tem elementos do indie rock_ como o uso de guitarras agudas, e do progressivo, com uso na medida certa de baixos. Não é à toa que essa banda serviu de inspiração para que Stephanie Meyer tecesse a sua saga Crepusculo. Esperamos ardentemente que eles deem o seu showzaço no Rock In Rio.
Faixas principais: Starlight, Supermassive Black Holes
Franz Fedinand_ Homonimo_ 2004
Essa banda já declarou em entrevistas a sua paixão pelos Talking Head. E fica evidente essa caracteristica dos franz na alegria de suas músicas. Eles brincaram com a sonoridade, e também construiram letras de muito humor, e também tem musicas de tom introspectivo. Eles são capazes de produzirem uma Lucid Dreams, que leva a uma viagem alucinatória, e também uma Katherine kissed me, uma balada meio sombria, mas com tudo na medida certa. Esse post punk revival deles é realmente dos bons. Esses escorceses são a resposta mais contundente ao The Strokes. Que pena que já faz tempo que eles não produzem material novo. Mas tudo bem, essa mistura de Smiths, The Cure e Talking Heads já mostrou a que veio. Estamos ansiosos para vermos o seu desempenho no Lollapalooza. Voilà.
Principais faixas: Take me Out, The Dark of the Matinée, Michael
Funeral_ Arcade Fire_ 2004
Os canadenses do Arcade Fire são um bom exemplo de banda de rock experimental. É simplesmente bárbaro primeiro disco deles. Sim, tem faixas de pura lisergia, e introspectivas até não poder mais serem. Vale lembrar que foi um album concebido em um momento crucial da vida dos artistas, como o proprio nome sugere. Logo, tinha por obrigação ser sombrio e gótico. Meio Bauhaus, mas também focado no progressivo. é um album que ao ouvir as suas faixas, nos imaginamos em uma floresta negra de pinheiros no interior do Canadá. E vale lembrar que também é uma das bandas de cabeceira de Stephanie Meyer. Boa pedida,, se quisermos mergulhar na soturnidade!
Principais faixas: Wake Up, Haiti, Neigborhood #1.
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