A nova do Strokes, ainda assim, a la Strokes! Acabei de ouvir a nova do Strokes. Cheira a dance punk. Essa banda é mesmo das boas. Muitos sintetizadores, que ferirá o coração do antigos fãs do saudoso rock garageiro de Is this it, de 2001. Mas ainda assim é o bom e velho Strokes. Bons artistas são assim mesmo, navegam pelas águas turvas da criatividade. O que eu absorvi dessa incursão musical deles foi uma mistura de Gabi Amarantos, ( o Brasil no pico da onda??), de Depeche Mode e do nosso bom e velho New Order. Mas mesmo assim, é possível ainda achar resquícios de Room in Fire, seu aclamado disco de 2003. O Strokes é uma banda que não consegue parar quieta no lugar. Tem que sempre ficar "fuçando' os outros estilos musicais, diz a critica que o Angles tinha até mesmo influência da Bossa Nova. E a voz de Jules está mesmo irreconhecível em falsete, como disse a conceituada Rolling Stone. Quem sabe os fãs de Tecnobrega curtam o disco. E os de Synthpop também... os do A-ha também! Mas será um disco que dividirá os fãs do Strokes. Entre os que amam verdadeiramente a banda_ como eu_ e os que apenas se regozijaram com os fatos de eles serem apenas uma brisa de ar fresco no rock garageiro, que eles supostamente seriam uma copia do Velvet Underground do monstro Lou Reed, e carregariam no sangue a simplicidade sofisticada dos Ramones...
nota: 9,0
nota: 9,0
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