Granola e Gramofones

Mais uma voz incrível da nossa música nos deixa: dessa vez está sendo noticiado o passamento do artista, que foi responsável por vários hits desse grupo de samba que se originou do desmembramento do tradicional bloco carnavalesco Cacique de Ramos, no fim da década de 70, e foi responsável por lançar ao estrelato nomes como Jorge Aragão, Arlindo Cruz e Jorge Guineto, alem de ter gravado 32 álbuns e ter recebido 15 discos de platina. Ele faleceu no domingo dia 29, vítima de um linfoma, e se encontrava internado há vários dias em um hospital de Nilópolis, região metropolitana do Rio. Mario Sergio Ferreira Brochado que também era cavaquinista, e um dos principais compositores da banda, ajudou o seu grupo na composição de clássicos como Menina da Colina, Brasil Nagô, e Alem dos sonhos da ilusão. E o primeiro álbum com participação dele na historia do grupo de samba, de acordo com o dicionário Cravo Albin da Música Popular Brasileira, é de 1994, de nome A Carta Musicada, pelo selo R

Oblivious dos Strokes, mostra que se tornaram uma banda que prefere não mais surpreender Os Strokes resolveram mostrar que um retorno deles haverá em breve; lançaram um EP, com tres musicas e mais um remix de Moretti, a raiz brasileira da banda que foi responsável em 2001 pelo rotulo de salvadores do rock. Mas ouvindo as três canções a conclusão a que se chega que os Strokes é uma banda que parou no tempo. Mais precisamente em 2003, a época do seu razoável Room on Fire. A mesma guitarra a la Velvet Underground, em que Cale e Morrison revesavam em seus agudos. Ora, já o vimos em Is This It e em Room on Fire. E o mesmo vocal rasgado de Lou Reed, que Julian Casablancas já usou á exaustão. Mas fora isso, qual é a novidade mesmo na sonoridade desses novaiorquinos, que há 12 anos faz o mesmo arroz com feijão? O EP chama-se Future Present Tense, a ser lançado em 03 de junho, e apesar da aula da gramatica (!) do titulo nada trás de novo, a não ser o fato de que os Strokes ensaiam uma volta

Nick Menza da formação clássica do Megadeth também se vai No dia de ontem, 21 de maio, está sendo dada a noticia que Nick Menza, baterista que participou dos primeiros dez anos do Megadeth, faleceu, supostamente vitima de um ataque cardíaco fulminante. Menza desmaiou depois de tocar a terceira canção durante um show no Studio City, com a sua banda OHM, e tinha 51 anos de idade. Houve homenagem no face de Marty Friedman, que tocou com Menza tanto na banda Megadeth quanto na carreira solo de Menza, “Todos sabemos do grande e único baterista que Menza foi e também do amigo fiel, um companheiro de banda hilário, além de um amável pai. Estou mais do que triste, não imaginei que isso aconteceria. RIP, irmão.” Dave Mustaine também do Megadeth, comentou que acordara ás 4 da manhã com a noticia e que se recusava a acreditar. Menza era filho de um saxofonista de jazz que participou de concertos com gente como Buddy Rich, Don Menza e começou a sua carreira como musico de estúdio, antes de s

Vai mais um ídolo: fundador dos Beastie Boys, John Berry, parte aos 52 anos John Berry, uns dos membros originais e fundadores dos Beastie Boys, grupo que fundia bem sucedidamente o rap e o rock em meados dos anos 80, faleceu, e esse fato foi divulgado pelo site da Rolling Stone. A banda surge em Nova Iorque no ano de 1981, tinha três membros de ascendência judaica, e foi a primeira grande banda de brancos que cantavam rap, foram influenciados pelo rap e pelo punk, influenciou artistas como Korn e Limp Bizkit e o álbum Odelay de Beck em 1996, e teve como principal álbun Licensed to Ill e o fim da banda foi confirmado por Mike D em 2014. Foi noticiado que ele morreu em um hospital de Danvers, EUA, no ultimo dia 19 de maio. Segundo seu pai, o filho sofria de um tipo de demência que atingiu o lobo frontal de seu cérebro, que piorou consideravelmente nos últimos meses. Em 1991, ele foi guitarrista da banda, e tocou no primeiro EP da banda, Polly Wog Stew, e depois debandou da ba

Morre Cauby Peixoto No dia anterior, foi noticiado o passamento de mais um grande talento da musica brasileira, o nosso grande Cauby Peixoto. Ele tinha 85 anos e faleceu vitimado por uma pneumonia no dia 15 de maio. Ele iniciou sua carreira no final da década de 40, e ao estudar em um colégio católico em Niterói, começou cantando no coro dessa instituição. Conhecido como Cauby Peixoto Barros, era de Niterói e praticava alguns estilos musicais como jazz, swing, samba canção e MPB. Influenciou com sua arte uma plêiade de artistas agora importantes na nossa musica, como Chico Buarque, Ney Matogrosso, Erasmo Carlos, Agnaldo Timóteo, Roberto Carlos, Rita Lee entre tantos outros. Sua voz tinha um timbre grave e aveludado e ele era proveniente de uma família de músicos, pois o pai tocava violão, a mãe bandolim, e ele era primo do cantor Ciro Monteiro. Gravou seu primeiro álbum em 1951, Saia Branca, mas que teve pouca repercussão. Através do conhecimento de um empresário Di Veras, atra

Where I Go, OneRepublic A banda norte –americana está de volta com uma nova musica, Where I Go, que lembra no seu inicio pelo menos as empreitadas de The Weeknd. Mas só o inicio depois ela fica mesmo parecida com OR. O grupo está de volta depois de três anos de seu último lançamento, o modesto Native, e as expectativas para um novo trabalho da banda ficam fortes, a despeito do lançamento desse single, que tem características do R&B e hip hop, mas também passando pelo experimentalismo. Todos já conhecem o vocalista Ryan Tedder por suas parcerias poderosas com Adele. Mas a grande verdade é que quando se trata da banda que ele integra, as proporções do sucesso se tornam bem mais modestas. Para compor essa nova obra, Tedder diz ter ouvido bastante Sigur Rós grupo islandês de musica ambiente, e também os suecos do Miike Snow, e tentou incorporar elementos dessas duas bandas para a tua. Estaria o OR tentando se reinventar? Pois até hoje seus arranjos passam pelo convencional demais.

All for One, a perola dos Stone Roses, mais de duas décadas depois Os Stone Roses estão de volta com um single novo, chamado All For One, lançado essa semana. Esse lançamento mostra o renascimento de uma banda que não tem trabalho inédito há mais de 20 anos, pois seu ultimo lançamento, Second Coming, é de 1994. A canção chama a atenção por sua introdução de guitarra elétrica pesada acompanhada de um baixo estridente, alem da voz de Ian Brown aparecer meio que sussurrada, e com um pouco de arranjos elétricos o que mostra que a banda não envelheceu, e que ainda tem muita lenha para queimar. A letra da banda é meio repetitiva, tem um refrão meio grudento, mas nada que venha a tirar o charme dessa bela canção, que tem tudo mesmo para trazer os SR d volta à baila. Ah, e a canção foi produzida por Paul Epworth, famoso por seu trabalho junto a Adele. Essa banda ficou muito famosa no inicio dos anos 90, quando lançaram seu álbum homônimo, que muitos alegam ter sido o inaugurador do britpop,

Radiohead sempre inovando A maior banda dos 90 ( ao lado dos Nirvana) está sempre de alguma forma tentando chamar a atenção nossa. Primeiro chegaram assustando com o seu “desaparecimento” da internet, fazendo para isso que a sua pagina ficasse transparente até mesmo sumir por completo apagando todos os seus posts e fotos das redes sociais, colocando a foto de perfil em branco, deixando a todos preocupados. Agora eles chegam com uma musica nova e com a promessa de um álbum surpresa para o segundo semestre de 2016. Será que dessa vez vai? Como tudo feito pelos Radiohead é quase sempre cercado de mistério, eles estão às voltas com a divulgação da uma nova canção, chamada Burn the Witch, ou algo como Queime a Bruxa, em plena veiculação na net. A canção, que traz uma animação stop motion em que uma pessoa influente _ provavelmente um político_ chega a um pequeno vilarejo e depois é queimado vivo dentro de uma imensa armação de madeira, traz uma mensagem em que devemos agir comedidamente,

Red Hot Chili Peppers de volta ao batente A banda de rapcore californiana está de volta com um nova canção chamada Dark Necessites, que há de integrar seu vindouro álbum a ser lançado no próximo dia 17 de junho, e que conta com a produção de Nigel Goldrich, que há muito vem produzindo álbuns para os Radiohead com muito sucesso. A canção que provavelmente será escolhida para ser o single de divulgação do trabalho tem uns arranjos mais lentos, mas as letras continuam reflexivas quanto as que tornaram uma marca registrada dos RHCP. A letra tem um trecho inclusive em que o eu-lirico em que ele mesmo assume ser uma pessoa de “difícil acesso”: “Você não conhece minha mente, nem meu modo de agir, a escuridão faz parte de meu ser” (tradução livre). A canção tem uma guitarra suave, e foi lançada no dia 5 de maio, e foi a primeira deles em cinco anos_ ou desde o lancamento do álbum mais recente deles, que é de 2011, I’m with you, e eles estão trabalhando desde 2015 na produção desse trabalho