Pular para o conteúdo principal

Postagens

Mostrando postagens de maio, 2013
Virada Indie Parte II Olá, eu, há três dias atrás, me desloquei para Mogi das Cruzes para apreciar mais um ícone do indie rock brasileiro, seu nome, Ludov. A banda liderada por Vanessa Krungold e Mauro Motoki deu um show de simpatia, e seu repertório estava dos bons. Primeiramente: Mauro Motoki toca guitarra para caraca. Sem contar que ele é extremamente simpático. Falou primeiramente em nome da banda, agradecendo aos cerca de 200 espectadores por estarem prestigiando aquele momento único do indie brasileiro, e nos convidando a ir em seu show que seria em uma casa de Pinheiros. Mas vamos ao show. Ao vivo, percebi que eles são músicos excepcionais. O baterista, Chapolim, toca com a alma. Mauro Motoki também empunha a sua guitarra com dedicação. Eles estão nessa por amor á musica, e não ao dinheiro que acaba se tornando consequência natural da carreira musical. O repertório? Um mix com as musicas de trabalho antigas e as do novo EP, Minha Economia. Sem contar que Vanessa tem um
O indie não tem fronteiras O Indie não tem fronteiras! Cara, realmente o indie é do carai, véi!! Eu estou  em êxtase após ter ouvido uma banda argentina chamada El Otro Yo. Com esse nome rimbaudiano, já dava para prever do que eles eram capazes. Essa banda é das ótimas. Com influência clara das bandas de rock alternativo dos EUA_Pixies, Pavement, Nirvana,  e o noise rock de Sonic Youth_esse fato é  evidente em suas músicas, eles já são uma banda com 24 anos de estrada, porém nunca ouço uma musica deles em uma radio rock. É impressionante o fato de as radio rock daqui de Sampa só darem vitrine às bandas  indie  estadonidenses e britânicas. E com bandas desse quilate aqui tão perto, simplesmente não são veiculadas nos canais radiofônicos pelo  fato de ... serem latinas? As rádios se esquecem do que está tão próximo de nós, que somos latinos! Depois desse meu desabafo, vamos á historia da banda. Formada em 1989 pelo casal de irmãos Cristian e Maria Fernanda Aldana, eles tem uma carr
Jake Bugg, fiquem de olho, ele vai longe! Descobri um novo futuro astro do rock. Seu nome, Jake Bugg. Tem muito potencial. Escutei seu disco homônino, e me encantei. É simplesmente um diamante a ser lapidado. Tem muita personalidade para apenas seus 19 anos, uma voz marcante, um estilo único, e músicas muito bem construídas. Eu ouvi o álbum dele e me senti flutuando. É o mais novo representante do indie folk, mas veio para ficar, pois um cara com tanto talento e tanta personalidade não pode ser algo passageiro. Seu estilo? Folk, britpop, post punk revival, não importa, tudo bem dosado e bem construído. Sua voz lembra um ícone do folk na época dos hormônios da adolescência, nosso grande Bob Dylan, e também os áureos tempos dos irmãos Gallager, antes de tantas brigas. Ele só precisa saber qual caminho quer seguir, como disse uma resenha que eu li ontem no site da Rolling Stone, mas o fato de ele absolver tantas influências_ Blur, Arctic Monkeys, talvez_ só mostra que ele é um ar
Vá em Paz, Manzarek! Ontem o rock ficou de luto, pois foi noticiada a morte de Ray Manzarek, tecladista do The Doors, lendária banda que foi uma das responsáveis pelo advento do Punk_ pela atitude de pura rebeldia de seu vocalista, Jim Morrison, que influenciou tanta gente, entre eles, Iggy Pop, David Bowie, Ian Curtis  e Joey Ramone. A nós só resta o pesar e torcer para que tamanha genialidade_ capaz de ajudar a criar aquele som único deles,  com aquele órgão lindo, e verdadeiros hinos como Light my Fire, The End, L A Woman... pois uma banda como o The Doors tem potencial para se tornar a banda da vida de qualquer ser pensante e que aprecie as boas coisas da música, seja colocada em um bom lugar. Vá com Deus e descanse em paz, Manzarek, e obrigada por ser um dos bons, que me fizeram curtir esse estilo único e inebriante, o rock in roll. Nessas poucas palavras, tento resumir o meu pranto pela sua perda irreparável, e felicidade por saber que nesse momento estás em um local b
Virada Indie Folk Uau, tive o prazer de ir  no show da banda Vanguart, a qual eu já dediquei até um artigo ao analisar os discos mais porretas dos anos 2000. E confesso que saí do show mais apaixonada ainda por eles. São musicos extremamente talentosos. Eles se doam ao público. Não bastassem suas musicas serem de uma qualidade e criatividade inquestionavel, eles ainda deram um show de simpatia. São musicos extremamente carismáticos, principalmente o belo vocalista, Helio Flanderes, o guitarrista Reinaldo e a violinista Fernanda, que participou da gravação do segundo disco deles, Boa parte de mim vai embora. Eles são ótimos, faz o publico se sentir acolhido no show. O repertório baseado prinncipalmente no segundo disco, mas os hits Cachaça e Semáforo não foram deixados de lado. E o público era razoável (poucas aglomeração),  em sua maioria menor de 25 anos, como é típico do publico indie...sinal de que eles ainda não cairam no maisntream, mas fiquei grata de ver que tinha pessoas com
Onde está a credibilidade do Grammy? Hoje a minha critica é contra o Grammy. O premio da academia de artes fonograficas norte americana que desde 1959 vem dando um show de horrores. Sim. Essa estaueta não leva em consideração o que os artistas produziram em si, mas sim o quanto tal disco vendeu. Prova disso é o fato de artistas sublimes como Velvet Underground, Neil Young, Marvin Gaye, Otis Reading, Led Zeppelin, The Who nuca terem sido indicados a nada. Como essa "Academia de Artes" teve a coragem de se titular premiadora das excelencias musicais? Querem prova maior de artistas com técnicas inacreditáveis do que esses citados anteriormente? Estou falando de grandes do rock, e do soul, do folk, do protopunk, do blues rock. E não de artistas que venderam como água, como Adele, Link Parking, Taylor Swift, Beyoncé! Vamos ouvir bandas e artistas que realmente foram influentes. Mesmo que não tenham sido um sucesso comercial, mas que tenha deixado a sua marca nas bandas posteri